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[Residência] Rize Hyuuga

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Mensagem por Ilusionista Ter Nov 12, 2019 3:09 am

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Descrição: Rize, por escolha do destino, não nasceu no berço de ouro do Ramo Principal. Então, para seu desgosto, vivi em uma casa como qualquer outra no pequeno cenário que coube a seu Ramo - coube a sua existência.
No lado externo, é um lar ordinário: pequeno, coberto por madeiras de segunda linha. Sua aura é bastante tradicional, deveras "arcaico" para seu gosto. Em seu interior, como não podia deixar de ser em uma casa compartilhada, reina o excesso e falta de espaço próprio em sua paisagem. Mesmo com poucos - e pequenos quartos - o caos se espalhava. De fato, tudo ali era apertado.
Seu quarto, o mesmo que divide com muitos outros, é a única prova de sua personalidade nessas paredes. Nelas se podia ver alguns rabiscos velhos em sua madeiras, nomes e desenhos mal feitos que, tal como ela, se rebelam contra a tradição que há assombra de todos os lados.
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[Residência] Rize Hyuuga Empty Re: [Residência] Rize Hyuuga

Mensagem por Ilusionista Qua Nov 20, 2019 9:38 pm

Ação em ON

Rize POV


Estava desesperada, merda. Estou atrasada para a acadêmia, não que eu deveria está nela ainda... Eles prometeram-me um time e bem, é isso que eles vão me dar gostem ou não. Impaciente, repousava em meu quarto enquanto, de maneira apressada, aprontava minha aljava. Meus dedos calejados manuseavam as flechas de maneira abismal. De longe, até para um estranho qualquer, era óbvio que esses projeteis - feitos com esmero - não era a regra da minha realidade.
Olhando o "meu" quarto pouco se via além de um amontado de sacos de dormir sujos. Nem o próprio espaço era nosso direito, vivemos apenas para os porcos que estão "acima" de nos. Aqueles que não tiveram o selo gravado em sua testa, aqueles em quem a sorte sorriu.
Já estava sozinha, minhas colegas provavelmente foram preparar o café da manhã de um nobre que nunca pisou no chão ou alguma coisa assim. Apenas suspiro, mexendo freneticamente em meus belos fios de ébano antes de, finalmente, colocar a bandana em minha testa: escondo, assim, minha origem.
Com a aljava nas costas e um modesto arco em mãos, disparo meu corpo até a sala. Tudo nessa casa parece de segunda mão, até mesmo a madeira que descansa em meus pés parece comida por vermes, insetos. Mas, talvez eu esteja exagerando... Talvez afinal, a realeza não pode espirrar sem ter seus leais servos no lado para limpar sua sujeira.
- Tchau mãe, Tchau pai! - gritava, minha voz ecoava sob essas malditas paredes. Porém, de nada adiantava. Eles já se foram, já foram servir nossos ditos mestres. Eu era a derradeira na casa, a rebelde de seis braços. Entretanto algo me fazia sorrir, algo tão pequeno e ainda sim, tão belo. Era um pequeno bilhete, desenhado pela letra de meu pai, ao lado de um prato de biscoitos e um copo de suco.

Ficou até de madrugada treinando de novo? Você é um orgulho mas, por favor, não esqueça seu cafe da manhã. Com amor, seus pais.

Após ler aquilo rapidamente saco um par de biscoitos feitos a mão até minha boca e os afogo com um gole de suco. Em seguida, saio de casa em velocidade... Não tava com vontade ouvir um sermão, de novo.

Fim da Ação On



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