Um Shinobi - Naruto & Boruto RPG
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[Evento] Dia do Professor - Final

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Mensagem por Um Dom Nov 03, 2019 12:22 am

Evento - Dia do Professor - Final

Este tópico tem como função, iniciar e finalizar o Evento de Dia do Professor.


Situação

Não havia se passado mais do que meio dia, desde que Hitsugaya e Asami, jovens shinobis da aldeia da folha foram convocados pela acadêmica ninja para ocuparem o lugar de Sensei substituto, para duas salas diferentes. Cada um deles, acabava enfrentando seus próprios desafios ao lidar com os estudantes da academia, mas logo que o sinal para o intervalo, ao meio dia, batia, indicando a hora do almoço, algo surpreendente e perigoso ocorria na pacata academia ninja.

Ainda dentro de suas salas, com seus alunos, Asami e Hitsugaya se deparavam com um segundo barulho, muito mais alto do que o anterior, e muito diferente. Era como se um trovão tivesse caído próximo deles. Juntamente ao barulho, o solo tremia em uma espécie de terremoto. As estruturas próximas balançaram e vidros das janelas quebravam em vários pecados. Era possível observar inclusive, rachaduras nas paredes de ambas as salas, que ocupavam um mesmo prédio, lado a lado.

Os aspirantes a sensei, Asami e Hitsugaya, assim como as crianças, seus alunos, sentiam logo em seguida uma poderosa e sinistra intenção assassina que chegava ate eles. As crianças, ainda muito inexperientes, paralisavam perante aquilo, restando a Hitsugaya e Asami cuidar da situação.


Asami, ja havia recebido uma visão através de seu Mangekyougan, ela estava precavida. Usando suas bias conversas e liderança, Asami junta as crianças no fundo da sala, criando ao redor deles, um poderoso cubo rosado que agia como uma forte proteção. Ela se posicionava um pouco a frente deles, cerca de 2 ou três metros. Esperando pelo inesperado.

Hitsugaya, sem muitas habilidades para proteger seus alunos, apenas afastava as crianças das portas e janelas e as agrupada no fundo da sala, ele então ativava sua herança Hyuuga. As veias saltavam nas têmporas de Hitsugaya e ele tinha uma visão privilegiada.

Os olhos de Hitsugaya, viam a sala ao lado, onde uma garota ruiva se colocava na frente se uma espécie de cubo estranho, na qual seus olhos não podiam enxergar tão bem, a visão dentro do cubo ficava turva, mas era possível ver silhuetas humanas dentro. Do lado de fora das salas, envolto por uma fumaça gerada pela queda, uma pessoa de longos cabelos se levantava, uma mulher. Ele conseguia ver claramente sua circulação de chakra, que parecia muito incomum, com um cor escura e roxa, quase negra. Esse chakra fluia para dentro do corpo da mulher de dois brincos que ela usava nas orelhas. Algo muito incomum, se não estranho, era que o chakra da garota na sala ao lado (Asami) e o chakra daquela que estava com os brincos eram extremamente parecidos, ate mesmo idênticos, porém opostos, de alguma forma "opostos complementares".

Ação desta rodada

[Evento] Dia do Professor - Final Teresa.600.1731763

A poeira abaixava revelando uma linda mulher de cabelos claros, roupas acinzentadas com proteções metálicas nos ombros, cintura, mãos e pés. Ela desembaiava uma grande lâmina cinza de dois gumes, muito pesada para sua estatura ou constituição física,  mas a movendo como se portasse apenas um fino e leve galho, ela "cortava" o ar a sua frente, gerando um impulso de ar tremendo que avançava contra as salas.

Hitsugaya conseguir visualizar tudo aquilo, mas Asami se mantinha na expectativa. O impulso, era poderoso o suficiente para estourar completamente as paredes frontais de ambas as salas, nas quais estavam Asami e Hitsugaya. A medida que as paredes estouraram, as telhas que cobriam as salas eram lançadas também, varrendo os telhados... Muitas pedras, geradas pela destruição das paredes avançavam contra Hitsugaya, Asami e as crianças atrás deles. Qual seria a reação dos dois?

Konoha:

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Mensagem por Ruller Dom Nov 03, 2019 6:05 pm

Com meus olhos brancos, visualizei a situação. Era inesperado tudo isso, nunca imaginei que "do nada" algo assim, acontecesse. O ataque gerado pela mulher loira era poderoso, eu podia ver ele claramente através das paredes da sala onde estava. Porém, eu era pego de surpresa. Nunca imaginai que aquilo tivesse tanto poder.

-- Ts, o dia ficou complicado -- Verbalizei em voz alta sem querer. Vendo os pedaços da parede vindo em minha direção, agi por instinto. Precisava não apenas me salvar, como também a meus alunos. Usando a * Deflexão *, tentei atingir os pedaços de parede, usando o impulsos dela a próprias para desvia-las. Minha intenção era priorizar as pedras maiores ir viriam na minha direção e nas dos alunos. Não iria parar seus movimentos, mas causar um desvio simples em suas trajetórias.

Caso isso se mostrasse, impossível, iria agir de outra forma, usando a * Modificação física suave * para estender meus braços, giraria com o * Estilo hanabi: Rotação Celestial * na tentativa de produzir uma defesa giratória maior, e assim defender os alunos. Eu giraria meus braços em uma ângulo diagonal, de forma a não atingir os alunos atrás de mim

-- Hitsugaya --

- Baseado na regra de combate, considerei que a invasora realizou o post de ataque, então estou fazendo um post de ccontra-ataque com 3 ações.
- Usei CASO para criar duas possíveis situações, na primeira eu utilizo as 3 ações da rodada com a deflexao e na segunda eu utilizo apenas 2 ações, modificação e estilo hanabi.
Ruller
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Mensagem por Ilusionista Ter Nov 05, 2019 2:41 am

Asami POV
A adrenalina corria por minhas veias, o coração admitia aquilo que minha face tranquila mais quer esconder. O sentimento de ansiedade, o motor de um coração que batia cada vez mais rápido. Não importava quantas aulas de teatro eu fiz ou quantas câmeras capturaram meu sorriso: no fim do dia, eu ainda sou uma simples garotinha vestindo as roupas da mãe.
As janelas haviam quebrado e seus restos, restos bem lapidados, repousam em uma terra que parecia gritar, se contorcendo diante de meus pés pálidos. A natureza estava se rebelando, ecoando uma raiva que passeava subitamente por minha carne... Não, a resposta era ainda mais simples do que meus finos lábios podiam conceber. Aquilo tinha face do medo, do receio perante daquilo que acabou de surgir.
Eu estava perdida, a mercê da expectativa. A porta não se abria, o destino não se dava nem ao trabalho de encarar minha face. A surpresa, entretanto, não repousava em meus ombros magros. Seria mentira, uma das mais grosseiras, dizer que o medo não seduz meus dedos e pernas. Ora, não me falta um segundo que eles não são seduzidas mas eles não se curvam diante disso. Meu olhar violeta continuaria o mesmo, com a teimosia de sempre. O motivo para essa "estupidez"? Olhe para trás, olhe por além do Cubo, e o verá.
Este Cubo, rosado como a energia que me persegue deste que nasci, guardava as almas que faziam eu ir contra meus próprios instintos. Parte de mim queria fugir, parte de mim queria lutar e, ainda sim, no fim, do dia continuaria acorrentada no mesmo lugar. Presa há alguns metros desses pequenos, se deliciando com o vento que tocava gentilmente meus cabelos ruivos.
Eu, na época, era doce em minha ingenuidade. Não sabia que esses momentos, esses fugazes instantes, acabaria por se pintar como a calmaria antes da tempestade. Dando um desfecho súbito na melodia do silêncio, de uma paz forjada pelas chamas do receio, uma parede se quebra - entra em colapso - diante de mim.
Se a parede fosse feita, tal como eu ou você, de carne e sangue; iria cair em minha direção órgãos quebrados: em frangalhos. Mas, sejamos sinceros, essa imagem se encontra longe da realidade. Por baixo do concreto quebrado, apenas pedras e telhas voam para o linear da minha carne. O desejo deles? Meu sangue derramado nesse chão imperfeito.  
Não queria deixar isso ao gosto do destino, não dessa vez. Faria meu semblante aparentar o mais confiante possível. Não haveria tempo para uma sutil troca de olhares ou, tão pouco, umas poucas palavras que acalmassem o espírito daqueles que se encontravam atrás de mim. Mesmo em silêncio, esperava que minha postura os inspirasse.
Os restos da parede caída, entre fumaça e o calor do momento, haviam de chegar em mim. Sem muito o que fazer, deixaria a Técnica da Barreira do Sino. A energia do Sino era a lembrança do que sou, o cartão postal dos fantasmas que tanto encarei e, mesmo assim, era nela que repousava minha chance de permanecer na terra dos vivos: permanecer nessa corda bamba e fina que gostamos de apelidar de vida.
No fim de tudo, no caminho para o tumulo, a questão sempre tem um pé em nossa fé. Apenas me sobrava acreditar que o Cubo que fiz deixaria essas crianças longe do olhar de um ceifeiro ou que o Sino não falhará comigo, não me fará esquecer dos sonhos que acabei de começar a cavar.
Em um momento de reflexo, colocaria meus braços diante de meu rosto: não era algo que faria diferença, era apenas um instinto que escaparia de sua jaula. Tentaria manter os pés firmes ao chão, presos em sua posição porém, no fundo, sabia da possibilidade do impacto me jogar para longe. Ainda sim, faria o meu melhor para não sair de perto dos infantes: ao menos, isso era o mínimo que devia a eles.
Na minha visão, estava gritando pelo aluno que parecia possuir um selo amaldiçoado em seus olhos... Seria ele o objetivo disso tudo?
Após o cessar dessa ofensiva, buscaria avaliar a minha condição assim como a dos arredores. Ver, principalmente, o estado do Cubo Perfeito e das crianças. Se tivesse uma chance, uma pequena brecha - sem trair minha atenção - sorriria discretamente para elas em um gesto de um segundo: um instante que ousaria quebrar com as amarras do medo e pânico ao redor delas.
Com isso feito, voltaria minha posição inicial - perto do Cubo como antes - e iria procurar usar a Técnica Sensorial com o objetivo de visualizar qualquer pessoas havia naquele local, assim como suas posições e qualquer outra informação útil. Em meio a esse gesto, minha postura se manteria confiante e analítica, quase um antítese da doce Asami que - até agora pouco - estava dando uma aula sobre Regras Shinobi por além desses restos.
Quem é que tivesse a aura assassina, não me atacou diretamente... Pedras e telhas são perigosas mas, acho que aquela aura era capaz de mais. Muito mais. O invasor, o dono daquela aura, está avaliando o poder de seus obstáculos.  Com os dados da Técnica Sensorial, posso saber o que estou encarando, qual é a do destino dessa vez e, mais importante, se a inocentes em meio a esse caos... Com sorte, todos estão fora no momento do recreio e poderia deixar de apenas reagir... Recreio? É a melhor hora para atacar afinal, a "multidão" se esvai, assim como os números de obstáculos.

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Mensagem por Um Ter Nov 05, 2019 4:35 pm

Ação de Defesa

A invasora apenas observava a situação se desenrolar, ela já possuía um alvo, estava aparentemente limpando a área para encontrar aquilo que veio "buscar".

A mulher colocava sua espada na bainha novamente, e começava a caminhar em direção a Asami e sua sala a passos lentos com um sorriso simples no rosto.

Narração

As paredes, telhados e quase tudo que estava na parte frontal das salas eram varrido do lugar sendo jogado para frente, bem na direção em que Asami, Hitsugaya e seus alunos estavam.

Quando as paredes e telhado arrebentavam contra Asami, seu sino ecoava na mente da garota, ela ela coberta por uma aura rosada que assumia a forma circular tomando a aparência de seu sino. Aquilo defendia um pouco das várias pedras que colidiam, mas não era forte o suficiente para resistir completamente, a proteção de energia começava a trincar a cada impacto até que por fim se estilhaçava como vidro. Asami conseguia ficar a salvo, mas com sua proteção completamente destroçada. O mesmo servia para seu cubo que apesar de não quebrar completamente demonstrava várias rachaduras...As crianças e Asami estavam a salvo, pelo menos por enquanto.

Na sala ao lado, que agora não possuía uma parede completa dividindo as duas, estava Hitsugaya. Ele diferente de Asami não possuía técnicas específicas para defesa e precisou improvisar algo. Com suas habilidades analíticas e seus reflexos melhorados graças a sua herança Hyuuga, o garoto usava movimentos simples e circulares para desviar a trajetória das pedras maiores, desviando suas rotas. Os destroços ainda continuavam seu percurso apenas tendo uma leve alteração, isso resultava em várias"explosões" atrás de Hitsugaya e seus alnos, quando os destroços colidiam com as paredes atrás deles.

Asami e Hitsugaya estavam separados por apenas uma pequena mureta em ruinas, onde era ambas a parede que separava ambas as salas, cada um estava a pelo menos 3 metros dessa divisão. As crianças atrás deles pareciam aflitas, especialmente as que Hitsugaya estava cuidando, afinal elas estavam vendo tudo o que ocorria claramente, os gritos e choros eram altos o suficiente para chegar aos ouvidos de todos alí, inclusive a invasora.

A Uzumaki, imediatamente após o ataque, ainda confusa e preocupava com a situação, resolvia descobrir algo por sí só usando sua habilidade de sensoriamento. Concentrando-se, ela podia sentir claramente todos alí em um grande campo de alcance. As coisas que mais chamavam a atenção dela, eram a Invasora, que possuía um chakra muito forte e denso, mas não necessariamente grande, a própria Asami possuía um chakra maior. Hitsugaya, o garoto da sala ao lado, também não parecia ser alguém necessariamente comum, ela sentia três tipos de energia fluindo por seu corpo, algo no minimo curioso, principalmente por que duas dessas energias pareciam se focar em pontos específicos de seu corpo - Byakugou Senjutsu e Mokuton transplante - , mas o que mais chamava a atenção eram duas crianças, Mikkel de sua própria sala possuía um chakra extremamente poderoso, muito maior e mais denso do que o dela ou de qualquer outra pessoa nas proximidades. A outra criança porem, estava na turma ao lado, era curioso como ele não possuía qualquer assinatura de energia, era quase como se ele não possuísse chakra algum, nem mesmo o minimo para sobreviver...

Algo logo chamava a atenção de todos, a invasora guardava sua espada pesada na bainha e começava a caminhar em direção a Asami, ou melhor em direção as crianças que estavam atrás da garota, protegidas por seu cubo rosado...Era hora de fazer algo?

Konoha:

Invasor:

Extras escreveu:

  • Graças a desvantagem - Curiosidade de Hitsugaya, ele deve se interessar pelos brincos da invasora (Que atrás de seu byakugan, ele sabe que é de lá que vem o chakra estranho), ele também deve se interessar pelo cubo perfeito de Asami (Já que seu byakugan não vê atrás dele perfeitamente)
  • Graças a desvantagem - Alucinações de Asami, Ilusionista deve colocar em seu post a contagem até 15, pois chegando nela, haverá o sorteio de alucinação. (Neste caso, seria 9/15, pois o evento inteiro conta)
  • Iniciem a Rodada de ataque com até 3 ações

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Mensagem por Ruller Qua Nov 06, 2019 4:13 pm

Eu tinha conseguido defender meus alunos, mas sabia que minhas habilidades nesse quesito eram pobres, eu não era acostumado a defender outras pessoas, talvez por que nunca tive um time ou me preocupei verdadeiramente com isso, algo que nunca passou pela minha cabeça. Precisava achar um jeito de proteger as crianças, mas como?

-- Ruiva! -- Gritei, na esperança que a menina na sala ao lado ouvisse -- Você que fez esse quadrado ai ne? Faça de novo, consegue proteger meus alunos? -- Eu não dava tempo dela responder, pegava duas das * Lâminas do deus da desordem * e pulava para frente, tentando sair de dentro da sala, ou melhor do que antes era uma sala. -- Deixarei meus alunos sob seus cuidados! Quero ver essa técnica de perto depois! -- Mesmo estando curioso sobre a técnica da ruiva da sala ao lado, eu tinha preocupações maiores. Por hora bastaria ver aquilo sendo feito com meus olhos brancos...-- A proposito, eu sou Hitsugaya! -- Depois de falar tentei me posicionar entre as salas e a moça que estava invadindo e causando aquela confusão. Os brincos dela liberavão uma energia estranha, um chakra visualmente forte, visível pelo menos para meus olhos Hyuuga. Estava animado com aquilo, queria aquilo para mim! -- Moça, que brincos bonitos, por que não me entrega eles? -- Soltei alto, sorrindo. Meu sorriso, não era de alguém necessariamente feliz, era um pouco mais louco do que o normal -- Hora da experiência! -- com minhas espadas em mão, avancei! A intenção era utilizar a * Técnica de cintilação corporal * para atacar mais rápido, iria tentar ficar do lado que ela segurava a espada, na que eu havia visto com qual mão ela a empenhava. A intenção era aplicar um * Instante * a fim de cortar o braço da moça. Eu não seria estupido o suficiente para atacar direto no pescoço e levar os brincos, precisava primeiro incapacitar ela e quem sabe resolver a situação. Outra coisa que passava pela minha mente, era criar um clone deste inimigo, afinal parecia que ela era bem forte!

Após aplicar meu ataque com espada, ele dando certo ou não, me afastaria dando saltos para trás a fim de me distanciar, não sabia o que esperar daquele inimigo. Se tudo desce certo, usaria em seguida a * Formação das cordas de luz * na esperança de conter ela é impedir seu avanço ate as crianças

-- Hitsugaya --

- Asami vai, pega ela! Kkk
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Mensagem por Ilusionista Qui Nov 07, 2019 1:09 am

Asami POV


Ironicamente, essa garotas de cabelo em brasa não é a coisa mais anormal aqui, eu não era a única loucura que morava nesse caos. Entretanto, o tempo era um luxo que fugia de meus dedos cor de neve. Antes que o pensar pudesse ter sua vez, o coração começava a bater no ritmo dos ecos de choro e desespero alheio e infante que batia nos portões de meu ouvido. A invasora, uma mulher de beleza que dava vida a esse cenário fúnebre, parecia ter me escolhido como primeiro obstáculo a ser pisado.
Seus passos eram lentos, onde a pressa jamais encontrava sua vez. Recordava-me um andar que existia em meu passado, um andar vindo das terras cinzentas de Kiri que uma vez achei ser meu amigo. De fato, os seus gestos não eram tão diferentes assim: suas semelhanças são muito além daquilo que eu queria admitir. Eu li muitos livros, menti para muitas câmeras distintas, sabia ler as pessoas como ninguém.
Em atos calmos, em um semblante cru e submerso em frieza, a mulher de cabelos verdes clamava sobre si mesmo com seus lábios amarrados em um silêncio sem fim. Ela guardou sua enorme espada, ela se move como se não existisse nada entre si mesma e seu desejo macabro. Em outras palavras, a sensação de controle - da situação - e uma pintada de arrogância pode ser aquilo que move suas cordas.

É uma analise arriscada... Porém, se estiver certa, ela pode ser pega de surpresa por ataques "bobos" em aparência. Ou seja, é a hora das Bolhas de Sabão.

Meu pensamento é como um bebê que, poucos instantes de conseguir ver o mundo, é ceifado dessa terra. Era assim que eu me sentia enquanto, em minhas orelhas mergulhadas em adrenalina, chegava o berro de um garoto: um grito forte o suficiente para atravessar o caos e lágrimas que imperam nesta paisagem.
Suas palavras, bem como seus atos, passariam diante meu olhar quase como um filme. Era como está em uma sessão de cinema, onde falar era a única regra que não podia ser quebrada. Olhar para esse garoto de Olhos Brancos, mesmo que por apenas um segundo, me fazia sentir uma inquietação no íntimo de minha alma: no intimo de meu ser.

Admiro coragem, certo? O que esse cara, que deve ser o mesmo de onde sentir energias divergentes em um mesmo corpo, certamente tem. Porém, me deixar como babá? Eu posso fazer muito mais do que isso... Certo, Asami, sua raiva é por causa dele ter deixado um grupo de crianças sozinhas, assustadas e você, para variar, não pode fazer nada, não pode correr e confiar no destino que não será pega no fogo cruzado né? Você e o destino tiveram um termino bem ruim.

Eu podia dizer o quiser, manter minha fachada de garota cheia de bravura mas, a verdade é que, por além dessa mascara de confiança, eu estava tão perdida quanto um pobre ratinho no labirinto. Eu sentia raiva, eu a sentia como um demônio que está sempre na esquina, esperando apenas o momento certo para sussurrar em meu ouvido.
Podia sentir meu punho fechar, mesmo que discretamente, em resposta a tormenta que assola meu peito. A angustia gostava de o sufocar, assim como a dúvida amava plantar a semente da impotência em mim. Sentimentos e mais sentidos, gladiadores lutando entre si para saber quem será "meu rei".
- Vocês não acham que vão escapar assim da minha aula, né? Não se preocupem, estou aqui para proteger cada um de vocês... Quem sabe, no futuro não façam o mesmo? Eu certamente quero ver isso. .  - Dizia olhando de lado para os infantes que se encontram dentro do Cubo. Olho eles por um mero instante, deixando um fino e discreto sorriso escapar. O tom de minha voz seria serena, confiante e, acima de tudo, protetora.
De volta a atenção a batalha, iria preparar para soltar diversas bolhas com meu Soprador de Bolhas, em direção a invasora quando o garoto saísse do raio de ação da técnica -  Permeação Ácida. Tentaria fazer as bolhas rodearem, principalmente, as mãos e olhos de seu alvo de maneira discreta. No processo, usaria meu adil como atriz, para parecer fraca, tremula e sobretudo, uma ameaça zero para ela. Faria expressão de desespero, choro e similares para passar essa imagem se necessário acreditando que isso pudesse deixá-la com a guarda baixa.
Com isso feito, faria um Cubo Perfeito ao seu redor assim que ela atingisse o mínimo do alcance necessário para eu executar o selamento. A ideia era usar o selamento no momento que as bolhas estejam mais próximas de seu alvo, perdendo não apenas ela mas, as bolhas também. O intuito era que o acido (contido pelo Cubo) acertassem-na sem risco de ferir os demais no momento de seu estouro.
Caso funcionasse, iria aproveitar o momento para falar com o jovem que entrou no embate direto porém, sem sair de perto de meus alunos ou desviar o olhar da invasora.
- Olá, sou Asami. Sacerdotisa, estava dando aula até que... Bem, isso aconteceu. - usaria um tom de voz audível e palavras amenas, de uma forma simpática em cada frase dita.

Será ele o menino que estava comigo na visão? enquanto eu procurava  Mikkel e ele outra pessoa... Se essa outra pessoa for semelhante a Mikkel - no sentido especial - é possível que a invasora tem dois  alvos... Se eu fosse apostar, seria a pessoa que sentir que mal parecia ter Chakra. Preciso dizer a ele mas, longe da invasora, quanto mais conhecimento ela souber que temos, pior.

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[Evento] Dia do Professor - Final Empty Re: [Evento] Dia do Professor - Final

Mensagem por Um Sex Nov 08, 2019 1:33 am

Com a invasora caminhando em direção a Asami, a tenção crescia. Hitsugaya era em rápido, ele tomava uma iniciativa estranha. Com palavras rápidas e desleixadas, deixava Asami - Alguém que apenas observou a poucos instantes - tomar conta de seus alunos, algo que esta aparentemente não fazia. Ser deixada de babá não era algo que ela parecia gostar muito.

Ignorando qualquer palavra de Asami, Hitsugaya partia para o ataque! Segurando duas espadas criadas por sí, o garato meio Uchiha, meio Hyuuga acelerava seu passo cintilando até a invasora. Ele se esgueirava pelo lado direito usando sua espada para fatia o braço da mulher! Porém, aquilo se mostrava muito difícil. A lâmina colidia com o braço fino e esbelto da invasora, mas não o atravessava. Um estalo metálico ensurdecedor vinha dessa colisão que era forte o suficiente para desequilibrar ambos, Hitsugaya e a invasora cambaleavam para lados opostos. Havia um pouco de sangue na espada de Hisugaya, mas nada além disso. A ferida no braço da invasora era um curto raso e limpo, aparentemente seu traje não era apenas protegido nas áreas mais grossas - Punhos, pés, cintura e ombros - . Hitsugaya havia conseguido abrir um corte na malha usada pela invasora, mas quase toda a força de seu golpe acabou sendo usado para isso, o que resultou no corte raso na carne dela.

A invasora soltava um sorriso, como se tivesse ficado feliz por um instantes.

- Pelo menos isso vocês podem fazer, já estava ficando desapontada com Konoha -

Com as palavras da mulher, Hitsugaya tomava distância, distância essa que era muito boa para ele, pois Asami já preparava seu ataque. Com seu soprador de bolhas, a Yamato, meio Uzumaki enchia as áreas próximas da invasora com bolhas. Esta por usa vez, parava um instante, ela não parecia preocupada. Com o forcar de sua visão, Asami projetava sobre a invasora uma técnica de autoria própria, um cubo rosado surgia ao redor da loira mulher prendo-a em seu interior.

- Então é assim que funciona? -

A invasora soltava um sorriso quando as bolhas dentro do cubo estouravam queimando praticamente tudo em seu interior, inclusive até mesmo um pouco do cubo se mostrava deteriorado.

Hitsugaya, em sua própria desorientação, talvez pelo choque de seu golpe não ter funcionado, ou pela ação de Asami que cortava seu ritmo, não fazia nada. Apenas observava a situação desenrolar...

Quando a fumaçava gerada pelo acido dentro do cubo começava a baixar, Asami e Hitsugaya tomavam um susto, uma mão batia na parede frontal do mesmo pelo lado de dentro. Ela não estava exatamente bem, mas uma energia escura a rodeava, algo que estava fortalecendo seu corpo e mais recuperando as feridas caudas pelo acido.

- Que truque baixo mocinha - A invasora dizia baixinho com um sorriso. Um sorrio deveras bizarro, parte de seu rosto havia sido derretido, mas agora já começava a se restaurar...

O cubo ao redor da invasora começava a se desmanchar completamente, não havia força empregada pela invasora, mas por alguma razão que permanecia um mistério, o chakra roxo portado pela invasora anulava o chakra rosa de Asami, existiria uma relação desconhecida entre os dois tipos de chakra?

- Uma sacerdotisa...Se fosse em outro momento eu me livraria de você, mas por hora... Você não é meu alvo -

A invasora flexionava as pernas e disparava com velocidade em direção a Asami. Ela não estava usando qualquer técnica para melhorar sua movimentação, era apenas força física! Com um punho fechado, iria atingir a garota! O chakra roxo rodeava a invasora criando uma espécie de manto ou armadura translucida e escura...

Konoha:

Invasor:

Extras escreveu:

  • Ilusionista, a cada post deve contar 1 ponto para a alucinação, com esse seu novo post. Fica 10/15! No próximo é 11/15...
  • Ruller, sua intenção de saciar a curiosidade de Hitsugaya não foi completada completamente - Apenas ver a técnica de Asami não será o suficiente, além disso precisa ficar mais empenhado em relação a Invasora que também é foco de sua curiosidade - Nesta próxima rodada, ou enfrenta a curiosidade extrema do personagem diretamente ou receberá uma penalização de 20% em suas eficiências até que sacie a curiosidade.
  • Perdoem pela demora, estive com problemas esses dias. Mas agora tudo já retorna ao normal.

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[Evento] Dia do Professor - Final Empty Re: [Evento] Dia do Professor - Final

Mensagem por Ilusionista Seg Nov 11, 2019 9:23 pm

Asami POV


A ambição pode cegar, os sonhos podem caminhar por um caminho mais sombrio. É no extremo, no clamor da morte, onde a face real de uma pessoa veem a luz sem pudor. Sentia isso agora, sentia meu lado mais cru florescer enquanto a adrenalina se despedia de minha carne macia. Branca como neve, uma pureza existia em meu rosto mesmo quando não é essa minha vontade: quando essa não é a verdade.  
Ouço o bater da invasora em meu Cubo, o eco de sua força assustava meus ossos ainda que, em ultima instância, eles jamais iriam admitir. Entretanto, isso era uma brincadeira de criança: o leve bater de raios que nascem antes da tormenta. Foi quando a poeira baixou, quando minha maquiagem se fez, que olhei o meu reflexo torto em um espelho quebrado em mil pedaços.
Minhas mãos tampam minha boca em um reflexo fugaz, contendo o grito que tanto queria nascer de meus lábios pálidos. Não sei se ele seria um gesto de desespero ou alegria, não queria descobrir. Viro meu rosto por alguns instantes, recuso encarar a realidade: encarar a verdade sobre mim. Eu fiz isso, fiz seu rosto se reduzir a quase nada e, ainda sim, não assinarei esse quadro cruel.

Garota hipócrita, sacerdotisa de mentira... Eu fiz isso sem nem pensar duas vezes, fui para a violência na primeira chance que tive. Ainda sim, em meio a todo esse nojo em que me mergulhei, havia um gosto doce em minha boca: há uma parte de mim que saboreou as trevas e gostou.  

Tudo termina rápido embora, meus olhos voltam para essa cena apenas para ver que não existia mais nenhum rastro dela. Havia apenas a mulher de ontem, bela como sempre, desenhando um sorriso em seus lábios. Não eramos muito diferentes, o seu sorriso só não era "duas caras" como o meu. Era bizarro mas não se escondia atrás das cortinas de um teatro.
Parte de mim, uma parte que jamais terá a chance de si banhar ao sol, sentia inveja dela. Autêntica, não precisava se provar a ninguém. Entretanto, essa "admiração" secreta não teve uma vida muito longa. Aos poucos, um manto escuro parecia cobrir seu semblante, uma energia que eu já havia sentido antes era a mesma que lhe devolveu a liberdade.
O meu Cubo não passa de um sonho agora, um escudo contra o mundo frio que não vai mais me afastar dele. Estou sozinha mais uma vez, sem poder correr para o colo de meu pai ou aos braços de minha mãe.  Estava apenas parada, meus olhos vidrados como de uma boneca de porcelana. Nesse instante, nesse instante eterno, eu era aquilo que desejavam que eu fosse no passado: um saco de carne sem alma para as câmeras.
Escutava, da realidade, palavras vindo da mulher que tanto me coloquei em seu caminho. Mas, isso era o máximo de real que notava agora. Meu corpo estava parado e, minha carne fresca, a venda para os fantasmas de meu passado. Eles estavam sedentos, queriam me capturar em cada pequeno trauma, cada pequena cicatriz, que escondo atrás de minha doçura. Era hora de pagar a conta.

Essa energia, me faz voltar para quando eu era apenas uma menina mimada. Faz-me voltar para o paraíso antes do pesadelo. Ela é um "Arauto do Demônio" da mesma laia que ceifou meu pai de mim, a mesma laia que deseja meu sangue imaculado... Não! Não! Ela não me tocará novamente, o demônio não me terá em seus dedos novamente...  

Eu queria fugir, eu queria sair correndo antes que isso se torne o inferno de onde vim. Todos os meus ossos clamavam por isso, meu coração batia descontrolado por causa disso. A adrenalina fazia meu sangue ferver ao ponto de parecer que minha própria carne estava sendo devorada de dentro para fora.
O grito de crianças, o choro daqueles que não tiveram a chance de travar seu sonho, por outro lado, me colocava em xeque. Antes eram apenas um barulho ao fundo porém, no meio de meu pânico e ansiedade oculta, eram uma verdadeira tortura. Cada socorro, cada lágrima que caia sob esse solo, parecia bater em meus ouvidos como se fosse a mais nova faixa de um disco de Heavy Metel.

Parem, Parem! Eu só quero paz, porra! Deixem eu pensar... Droga. Não posso fugir, não posso deixar inocentes morrerem... Não, eu posso sim. Se eu estiver certa, ela só tem dois alvos, podemos negociar... Não, eu já fugir demais... Eu fugi de meu pai, eu fugi de meu país... Sempre correndo, sempre na estrada, isso não é vida! Não sei o que fazer...

Estava confusa, muita confusa por mais que eu tentasse não mostrar tudo que estava sentindo. Afinal, eu era uma atriz e uma das boas. Mostraria calma em meu semblante, um controle do destino que jamais passou em meus dedos. Entretanto, para os mais atentos, meu olhar não estaria o mesmo: vivia uma fase distinta, uma certa loucura em sua sombra existiria.
Ao perceber que a Invasora partia em minha direção com tudo em um ato de aparência calculada, invocaria um par de Correntes de Selamento Adamantinas quando o soco destinado a mim estivesse no
perto de mim e no raio de ação da técnica. A ideia seria amarrar cada um dos braços com uma corrente, fazendo o máximo de força e pressão para que, usando meu controle sob ela, as Correntes esmagassem os dois braços sem pensar duas vezes enquanto os enrolava e pressionava cada vez mais. Para quem tivesse muito próximo, poderia perceber uma sopa de crueza, insanidade e pânico em meu olhar violeta.
Acreditava que aquilo não ia deter a ofensiva contra mim e, portanto, buscaria ativar a Técnica da Barreira do Sino para me proteger do ataque. Se tivesse sorte, se o destino olhasse para mim com uma piedade por, ao menos, uma vez; as Correntes poderiam interromper por alguns instantes a escuridão que tanto a consome.

OK, ela vai se livrar disso rapidamente, assim como meu Chakra vai se esgotar. Ainda que eu sele seus braços, impedindo de usar sua espada, isso não seria suficiente. Entretanto, não estou sozinha aqui. Aquele outro garoto, em seu ataque inicial, parecia ter uma obsessão pelos Sinos da Invasora... Posso usar isso ao meu favor, posso usar isso para ele me ouvir... Antes ele virar cadáver do que eu, do que as crianças que preciso proteger.  

- Hitsugaya, não é? Você quer esses Sinos dela? Ataque ela agora, com tudo. - Diria em um tom que o garoto de Olhos Brancos pudesse ouvir. tentaria passar um ar de liderança e serenidade em minhas palavras e semblante. Para mim, mais uma ou duas mentiras não fazia diferença.

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Mensagem por Ruller Seg Nov 11, 2019 11:30 pm

O cubo rosado da minha "colega", se é que poderia chamar ela assim, já que havíamos trocado apenas uma ou duas palavras mal acabadas, se desfazia com o chakra roxo que explodia dos brincos, lindos brincos, eu os queria, queria muito. Até mais do que saber sobre a ruiva, sobre minha "colega". Diferente dela que apesar de tentar ficar serena e passional, mostrava ainda um certo asco, horror ou qualquer outra coisa ruim que pudesse passar pela mente dela, eu sorria. Sorria de um jeito estranho quando via a carne antes quase destruída se refazendo completamente. Era magnifico, era surreal e poderoso. Eu a queria, queria ela, queria os brincos.

-- Experiência -- Murmurei sozinho vendo aquela mulher, a inimiga, invasora se atirar contra a ruiva. Naquele momento, eu não via a invasora como alguém, como um ser vivo, para mim, em meio ao meu sorriso louco e perturbado, ela era apenas um objeto de estudo, apenas um ser que eu deveria conhecer, estudar, descobrir seus mistérios. Ela seria uma experiência -- Experiência, Experiência -- Segurei firme minhas  * Lâminas do deus da desordem *, eu já possuía um pouco de sangue dela em minhas espadas, já seria o suficiente para fazer minha experiência, já seria o suficiente, mas não. Não era, não era, não era! Eu preciso saber mais, sempre preciso. -- Minha experiência! -- Gritei avançando contra ela. Mas, algo dentro de mim, algo no fundo me continha. Eu queria ver a garota ruiva em ação, queria que ela usasse novamente aquela cubo rosado, por isso, me contive. Mesmo que inconscientemente. Me segurei, esperando ver algo, no minimo interessante.

Por um instante, as palavras da ruiva, minha colega, acho que não deveria chamar ela assim, Asami. Me despertavam, me tiravam dessa minha contenção auto-imposta. Explodi de uma vez retirando todas as restrições mentais que coloquei naquele momento. A * Técnica de cintilação corporal * era minha escolha, avançando pela lateral com o * resplendor crepuscular * para arrancar, decepar, cortar um de seus braços. Queria aquele braço para mim, guardaria ele depois com toda certeza. Com a outra mão, a outra espada, ela teria um destino diferente. O pescoço, limpo e vistoso da invasora. Arrancando ele, seria um instante para arrancar os brincos dela, eu teria sangue em minhas espadas, teria os brincos, ela seria um clone maravilhoso, seria uma amiga do futuro.

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Tentei resolver tudo da forma mais direta possível, mas como tenha a vantagem de concentração sobrenatural, tentei focar em apenas uma delas, no caso na invasora. Tentei também explicar o motivo da curiosidade de Hitsugaya, que seria criar um clone da invasora e como os clones não trazem armas ou itens com eles, ele quer os brincos também.
- Espero que tenha conseguido dizer corretamente que esperei a ação de Asami para então realizar a minha, mas como não sei se essa ação da Asami vai dar certo, não coloquei ela em minha narração, apenas mencionei as palavras dela.
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Mensagem por Um Ter Nov 12, 2019 1:43 am

Asami acreditando que sua inimiga fosse um "arauto do demônio" ficava aterrorizada, suas lembranças fúnebres a enlouqueciam, aquilo refletia em seu semblante, mesmo que por um instante. Era o suficiente para Hitsugaya notar, para que o garoto com um sorriso insandescido no rosto se contivesse, esperando pela loucura interior de Asami sair para fora, mas isso não ocorria. Asami recuperava suas feições serenas, mas seu interior gritava enquanto correntes de chakra nasciam de suas costas.

A invasora, com movimentos diretos e retilíneos avançava, mas ela não podia competir com o poder das correntes de Asami. A primeira corrente se enrolava no braço direito da mulher, a segunda fazia o mesmo no braço esquerdo. O sangue, o segredo Uzumaki passado a Asami agia bem, as correntes continham o chakra roxo que escava nos brincos, diminuindo sua intensidade em seus braços, mas não o paravam completamente. Mesmo assim era mais que o suficiente para conter a invasora por algum tempo, por míseros instantes.

Instantes esses que Hitsugaya, despertado de seu devaneio sobre clones e experiências, aproveitava com gosto. O sorriso animado, mas maligno estampado na face do garoto parte Uchiha, parte Hyuuga dava luz a sua movimentação. Ele cintilava até a mulher com uma velocidade muito superior a que ela poderia alcançar, com uma corte limpo e preciso, lhe arrancava o braço direito. Braço esse que Asami já havia apertado muito por sinal. O braço esquerdo porém, não era seu outro alvo, este também já se encontrava no minimo gravemente danificado pelas correntes da meio Uzumaki.

A segunda lâmina de Hitsugaya tinha como alvo o pescoço da invasora, ele clamava pelos brincos de papel que expeliam chakra, clamava pelo conhecimento oculto que era contido neles. A invasora seria um ótimo objeto de estudo na mente do garoto. Mas, para sua má sorte, hoje não seria seu dia.

Como uma espécie de auto defesa, preparada para causalidades. O chakra roxo explodia mais forte, mais denso, mais destrutivo e maligno! A corrente de Asami que prendia o braço esquerdo da mulher era jogada, se desenrolando pela pressão do poder, o chakra maligno que emanava avançava sobre Asami, mas sua própria energia rosada a protegia, pelo menos parcialmente. Em menos de um piscar de olhos, a cúpula rosada era quebrada e Asami era jogada a 13 metros, ou pelo menos assim deveria ser. Ela batia suas costas em seu próprio cubo, feito antes para proteger as crianças de sua sala, mas assim como sua defesa esférica, o cubo se desfazia. Hitsugya que estava a queima roupa era lançado pelo menos 20 metros para trás, cambaleando pelo chão. A armadura sombria, um equipamento deveras interessante de autoria do pseudo-cientista absorvia uma parte deste chakra, mas isso não o salvava de seu fim, o salvava da gigantesca pressão que ele exercia ao redor.

Uma cratera se formava ao redor da invasora, o sangramento de seu braço direito, arrancado por Hitsugaya era curado, mesmo que outro não nascesse em seu lugar, ela pelo menos não sofreria com perca de sangue. O braço esquerdo danificado pela correntes de Asami parecia estar completamente bem novamente. Porém, com grandes poderes, grandes responsabilidades, neste caso, grandes poderes, grandes consequências. O corpo da mulher não suportava tanto poder, os olhos antes calmos ficavam brancos, seu corpo parecia definhar, ela ficava magra, como se a energia estivesse lhe surrupiando sua saúde, mas o poder, sem duvida, ele estava gigantesco.

No torre do Hokage

Do alto da torre do Hokage, duas pessoas conversavam observando a situação da academia
- Senhor, eu havia lhe avisado sobre um invasor, tem certeza que não devemos fazer nada quanto a isso? - Uma mulher de cabelos azuis claro falava preocupada
- Você se preocupa demais Maiuri, eu já lhe disse para ficar calma.. - Com seu Byakugan, o Oitavo Hokage observava tudo. O vento que soprava sobre a torre balançava os cabelos longos do homem.
- Mas senhor?! Vidas podem ser perdidas, como está tão calma? Vou contatar a Anbu, já deviamos ter feito isso a tempos - Com uma radio, a mulher começava a fazer algum tipo de conexão, mas o Hokage segurava sua mão impedindo ela de continuar.
- Maiuri, se acalme...Tudo esta indo como esperado, nenhuma vida importante será perdida...Eu já sai o que acontecerá - O semblante do Hokage estava calmo, seus olhos estava realmente tranquilos, não demonstravam qualquer duvida ou preocupação
- Lá vem você com isso de novo! Deviamos estar protegendo Konoha, não deixando ela pior! Temos de fazer alguma coisa - Maiuri estava realmente aflita, ela se debatia se soltando das mãos de Hiazu.
- Você ainda é jovem senhorita Mazo, começou como minha assistente a pouco tempo...Sabe por que escolhi você? Por que me desafia, as outras eram chatas, monótonas e previsíveis, mas você é energética e se preocupa com os outros, é bom ter uma alma boa ao meu lado - Ele soltava um sorriso curto olhando para a academia, olhando a energia roxa que explodia sobre os gennins - Yamanato Asami e Uchiha-Hyuuga Hitsugaya, eles me decepcionaram? - Ele perguntava ao vento.

Por razões desconhecidas por todos, inclusive pela própria assistente e conselheira do oitavo Hokage, toda a Anbu e todo Shinobi de alta patente possuía uma ordem clara, não interferir. Hyuuga Hiazu, o Oitavo Hokage, conhecido por todos como "O visionário", o que ele esperava dessa situação? O que ele ansiava ver naquele caos?

De volta a academia

O chakra roxo se acalmava, ele retornava se concentrando apenas no corpo da invasora. Uma cratera de 5 metros de raio havia sido criada ao redor dela. Hitsugaya se encontrava a 20 metros da invasora, em uma diagonal esquerda para trás dela. Asami estava mais perto, a apenas 8 metros, junto de seus alunos dentro da sala de aula.

Ambas as salas lado a lado estava completamente destruídas, as paredes traseiras que antes ainda existiam, havia caído. Por sorte nenhuma criança havia se ferido. A 3 metros de Asami estavam os alunos de Hitsugaya que se abraçavam chorando. Os alunos de Asami se agarravam nela. Todas as crianças estavam completamente apavoradas.

- Moça, por que você faz isso? - Uma voz ecoava pelo local, mas não era necessariamente uma voz real. Parecia mais um pensamento que surgia na mente de todos. Na "sala" ao lado, um garoto estava de pé a frente de todos. Aquele era Zori, um dos alunos de Hitsugaya.

A voz de Zori ativava algo dentro de Mikkel. Asami que estava bem próxima dele podia sentir. As marcas em seus olhos voltavam a aparecer, e mais e mais marcas cresciam tomando o corpo do garoto, mas fora essa questão "externa", nada mais podia ser sentido..

Ação da Invasor

Inebriada pelo chakra roxo misterioso, a invasora rugia como uma fera, um animal selvagem. Seu corpo não aguentaria aquele poder por muito tempo.

- Zori, Mikkel...Venham até mim, cumpram seu destino para comigo -
Zori, Mikkel...Venham até mim, cumpram seu destino para comigo -

A voz da invasora era disforme, parecia que duas pessoas falavam. A voz da mulher e a voz de algo mais, alguém diferente, a voz do chakra roxo se manifestava. Ouvir aquelas palavras era estranho, era apavorante e terrível. O vento assobiava com uma brisa que cortava o campo...

A invasora caminhava lentamente em direção as salas, um passo de cada vez, um passo demorado de cada vez...Ela estendia seu único braço em direção as salas, parecia estar esperando por alguém tocar sua mão, parecia estar buscando algo que não via..

Konoha:

Invasora:

Extras escreveu:

  • Quanto a questão do tempo, acredito que não houve um real problema, o evento esta ocorrendo normalmente por enquanto. Espero que estejam gostando da trama
  • Gostei muito de como conseguiram sincronizar seus posts nesta rodada, espero que isso ocorra mais vezes. Ambos mostraram uma certa evolução em sua narrativa, elaborando melhor as sensações e emoções de seus personagens, assim como o uso de suas vantagens e desvantagens.

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Mensagem por Ilusionista Ter Nov 12, 2019 8:16 pm

Post de Ambientação

Maquiavel POV

- Você me ensinou que é melhor pecar pelo excesso do que viver em um eterno "e se"... Pai, você realmente é um homem de palavra.
Essas palavras são como um sussurro que já nasceu meio morto ao sair de meus lábios. Não havia sentimentos nestas letras cuidadosamente concebidas e, tão pouco, nessa face que o destino escolheu para mim. Estava na esquina ao lado, sob a guarda de uma árvore qualquer. Assisto, diante ao meu olhar sem alma, uma acadêmia deliciosamente escrava de um silêncio anormal.
Esse lugar está calmo, sereno em demasia. Sem crianças, carente da ignorância de seus berros e brincadeiras infantes. Em outro momento, se fosse em outro contexto, apenas descansaria minhas costas no tronco mais próximo e abriria um bom livro. Por muito tempo, essa foi a única forma de escapar disso: da realidade crua que estamos sujeitos. Pelo menos, eu tenho pelo que existir.

...A maioria dos tolos morrem sem saciar essa carência. Sem ter um objetivo, embriagando-se nos horizontes da futilidade.


O sol fazia muitas sombras e, nesse ato medíocre, ele se mostrava mais sábio que muitos homens. Eu estava embaixo de uma delas, percebendo a ironia do que se desenrolava diante de meus olhos: a luz, bem como a escuridão, não pode existir sem a outra. Era um equilíbrio delicado, uma quebra de braço entre a vida e a morte.
Entretanto, eu era um humano. Um ser que, ao longo de sua história, ousou alçar essa balança para o alto. Comecei me mover, a pisar na grama que me rodeava: que me via como um estranho. Parecia que eu era o único ali ou, pelo menos, era o único estupido o suficiente para se mostrar atravessando a estrada: o abismo, o obstaculo impar, existente entre eu e minha missão.

O agente a serviço de meu pai não mentiria, não para mim. Ele tem amor demais a sua pele para seu próprio bem. Sei o que ele faz com desobedientes, com aqueles que são seduzidos pela rebeldia... Tenho cicatrizes em minha carne pequenas e, apesar disso, intensas o suficiente para não se deixar esquecer.

Porém, os fatos, assim como faz o vento com meu cabelo, brincavam comigo: desafiaram o que me foi dito. Um dos lados da moeda estava me fazendo de tolo e, por um fugaz instante, meus punhos se fecharam: deram a voz a aquilo que foi negado de meus lábios desde que a primeira lua os banhou. Indignação.
Mesmo em face desse segundo de "rebeldia", não se podia dizer que minha expressão sofreu alguma mudança. De fato, não se podia dizer nada sobre ela. Eu diria que era quase como se eu fosse reduzido a um simples boneco porém, isso me daria o prêmio de eufemismo do ano... Não estou fisgado por isso, por nada disso.
Apenas olho para o alto, para os prédios ao meu redor. O céu e suas nuvens continuam lá, se movendo sem parar. Eu via muitas formas nelas, muitas fúnebres demais para minha boca se encher deles. Eles parecem em paz, livres da correntes do destino. Não sei se as invejo ou se sinto pena.  

Estranho, mesmo com toda a modernidade, ainda existiriam muitas árvores nessa aldeia... Muito da mãe natureza. Mas, nenhuma ave no céu, era como se seus instintos gritavam para irem embora daqui enquanto podem.

- Não há ninguém nos arredores... Se ele falou a verdade, deveria ter ninjas de alto patente nas redondezas... -
sussurro enquanto ajeito meus óculos em um toque discreto, um leve sorriso de canto escapava de suas amarras e, por um mero momento, ele via a luz do dia. - Bem, seguirei seu conselho pai...
Ando de maneira fria, cautelosa, em direção a entrada da acadêmia. Em meus passos, não queria denunciar nenhum sentimento. Iria, de maneira discreta e furtiva, entrar no complexo em busca da minha responsabilidade: da minha missão, a sacerdotisa.

...Se o arauto falou a verdade, se ele realmente tem amor a sua lingua... Alguém de alto cargo não quer ninguém interrompendo o que estiver acontecendo. Talvez, alguma mente doentia veja isso como um teste ou, quem sabe, queira encobrir algo. A primeira opção não seria novidade para mim, meu pai adorava me treinar, me sujeitar, a situações violentas - em cenários onde o sangue pode rolar livre sem risco de se esgueirar por entre seus dedos.

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Mensagem por Ilusionista Sáb Nov 16, 2019 8:09 pm

Asami POV

Eu podia ouvir o Sino gritar em desespero, ecoar por cada pequeno canto de meu corpo. Era como uma voz, uma que não precisava de palavras para ser entendida. Ele queria avisar-me de algo, queria denunciar o futuro para mim ou, assim, escolhi acreditar. Depois de tantos anos, de tantas peripécias, eu não passava de uma garotinha com medo do escuro.
O Sino, para muitos, era um símbolo de nobreza e esperança. Mas, para mim? Não passava de um imenso alvo, um chamariz para tudo aquilo que mora por além de nossa vã filosofia. Faz os demônios rasgarem por além do véu, trazer tudo que eu amava para baixo de suas garras, fazê-los desaparecer diante de seu absoluto breu.
A cabeça latejava, aos poucos, a dor parecia calar aquela voz. Não era nada alheio, era apenas o atestado da loucura que tanto tento maquiar. Parecia que todas as aulas de teatro, toda minha "vida" sob a luz das câmeras, não me preparou para isso. Eu havia olhado para o abismo, mas quando ele olhou de volta, pisquei. Perante o instinto, provando mais uma vez o sabor amargo do medo, minhas mãos caminharam até minha orelha: apertando-a intensamente, esmagando-a como jamais fiz.

Eu não quero sua dor, eu não quero viver seu futuro... Não, não!

No fim do dia, não era sobre aquilo que viria mas sobre aquilo que aqui está. Por um instante minha cabeça alçou o silêncio, o Sino deixou de me perturbar. Aquilo devia me arrancar um sorriso, um riso puro que apenas olhares seletos conheciam. Porém, esse era problema, isso não passou de um "deveria": de um sonho morto antes mesmo de existir.
Porém, ao olhar para frente, entendo o que seu eco queria dizer. Era uma imagem distante da beleza que antes morava em sua casca, era como se a escuridão também tivesse se cansado de usar maquiagem barata. A Invasora, outrora tão confiante, cedia sua carne para algo mais. Algo que parecia beber seu sangue até não ter nada para meu olhar capturar.
Era algo que eu conhecia, era o sabor que uma vez me desejou. Ficou claro quando ouvi sua voz, a memória perdida do que esse casco que tanto encaro significava, que o se devorava em minha frente deixou de ser humano há muito tempo. Estava pisando em um terreno novo, em uma que suas palavras profanas eram mais do que apenas lendas de meu povo esquecido. Havia lhe dito antes, eu já olhei para o abismo e, ainda sim, nada se compara ao agora - ao olhar do próprio Demônio.
O olhar dele não era completamente negro como me ensinaram, não. Ele era branco, pálido como a minha própria pele. Era irônico, era mais semelhante a luz que carrego do que meus lábios gostariam de admitir. Mas isso não era tudo, se fosse não seria capaz de saciar a sede sádica do destino. Havia mais, havia palavras que não nasciam de dentro de minha cabeças: letras arrastadas, acanhadas pelo sol. Lá estava eu, congelada… Lá estava eu, ouvindo a bíblia do diabo.
Ele chamava por um nome inocente, uma alma que estava por baixo de minha asa. Mikkel. O instante, mais uma vez, me era dito e sentido como eterno. Minha maquiagem, para os outros, era perfeita. Um rosto sereno, um olhar doce que poucas vezes sobrevivi ao nosso mundo. Mas, o meu interior? Ele não era mais tão hipócrita, abraçava a loucura eu gostando ou não. No fim, eu sou igual a essa estranha de cabelos verdes. Feche a cortina e o sorriso se desfaz, como meu ácido fez como ela… Como o Demônio fez.
Tire tudo isso, tire o palco e, é isso que resta. Uma garota que deseja se provar o mundo e, ainda sim, corre do escuro. Não vou mentir, meus nervos estavam a mil. O instinto, o instinto que me fez cair na estrada por toda vida, gritava comigo mais uma vez. Batia em minha cabeça, deixava sua vontade ecoar por todos os caminhos que existiam. Ele não podia ser acusado de filosofar, suas palavras eram tão diretas como um soco no estômago. Era uma ordem.
Corra. E, por um fugaz segundo, era isso que eu queria. Era só nisso que conseguia pensar, em sobreviver de suas garras: de não ser arrastada para o breu como todos que eu amei foram. Era egoísta, eu sei. Mas, o que eu poderia ousar fazer contra ele? Não importa o título, não importa o poder pois, ao cair da noite, eu ainda era feita de carne e osso. Se eu não fosse uma boa atriz, uma mentirosa nata, minhas pernas ruiriam ao sabor da desolação.
Entretanto, algo me mudou. Algo valia mais do que todo ouro que uma sacerdotisa poderia ter. Algo que valia mais do que minha antiga existência míope, mais do que o terror que abraçava meu coração mais do que qualquer amor jamais fez. Era o toque apertado das crianças, dos imaculados diante de minhas vestes surradas. Eles apertavam com toda a sua força, com toda lágrima que descia de seus rostos. Sabia bem o valor de um trauma, eu podia vê-lo em crepúsculo com seus sonhos: arrastando-os pelo breu, pelo mesmo abismo, que tive antes.
Não, não dessa vez. Hoje não. Buscava os olhar nos olhos, cada um deles. Apesar da tormenta que se tornou meu coração e da loucura que começa a rastejar por além das profundezas de minha mente, faria meu melhor para manter meu semblante ameno e meu sorriso reconfortante de sempre para eles. Passaria, de maneira fugaz porém carinhosa, minhas mãos sob seus cabelos. O que antes fiz apenas com Nano, faria com todos agora.
- Acho que já disse isso mas… Vocês ainda tem um período de aula para comprir, não pensam que vão escapar. Todos merecem aprender a técnica poderosa que falei antes e são ninjas melhores do que eu jamais serei… Protegerei todos, ok? - Falaria em um tom confiante mas sereno, amável até. Após essas palavras, apenas piscava de forma divertida e descontraída para eles. - Isso vale para vocês também, é o dever de uma Sacerdotisa se levar contra o mal mesmo quando ninguém tem audácia para tanto.
Essa última parte eu direcionaria minha voz e minha face, tranquila e confiante como acabaria de ser, para as crianças que estavam a poucos metros de mim. Podia não as conhecer, poderia ser uma estranha para suas almas tão jovens porém, naquele momento, esses detalhes passavam batido para mim. Quem sabe, seja a insanidade falado mais alto, colocando seus lábios no microfone, mas, a escuridão não tocaria em nenhum deles no meu turno.

Você não pode está falando sério, você nem os conhece! Assim, você será levada pelo escuro também... Será levada para os braços do Demônio, não basta o sangue de seu pai nas garras imundas dele! Não...Eu fugi demais, eu corri demais! Farei aquilo que os mitos do meu povo não contam, eu vou encarar o abismo novamente e, quando ele olhar de novo, não vou piscari. Tornei-me um mito, provarei-me perante todos...

Eu já não sabia se meus atos eram movidos por audácia pura ou estupidez descarada. Uma coisa, entretanto, era clara diante toda essa escuridão. A loucura, mesmo que não pudesse ser vista por olhos alheios, estava cavando seu caminho para a superfície. Não sabia o que o relógio me guardava, a cartada do destino que me rodeava e, apesar disso, uma coisa era certa: o Eu insano, o instável, estava se contorcendo em sua jaula e, com gosto, batendo em suas grades. Apenas podia ouvir o eco de seus atos, o tic-tac.
- Então, talvez eu seja a primeira da linhagem de Sacerdotisas ao ouvir sua voz de fato… Tenho tantas perguntas… O que deseja com uma simples criança? Alguém que achava que acreditava que ia passar tédio em Konhoa, se interessar por meros alunos de academia… Bem, digamos que eu esperava mais de alguém de sua liga.
Antes de iniciar o discurso, em um tom de desdém e provocação, faria um sutil sinal para as crianças próximas a mim se afastasse enquanto eu permaneceria em sua frente: como uma guardiã sem asas. Manterei as duas Correntes que invoquei a postos, prontas para partir para a ofensiva se a situação exigir. A tática de ataque haveria de ser simples: usaria as duas correntes para tentar enfocar-la fazendo toda a pressão possível caso percebesse algum risco dela atacar a mim e, mais importante, as crianças.

Enquanto ela respondia ou mesmo apenas se concentrava um segundo que seja em mim, iria tentar sinalizar para o jovem de Olhos Brancos aproveitar a deixa para vir para meu lado. Faria uso de minhas habilidades como atriz, de meus anos em frente ao teatro e acorrentada as câmeras, para camuflar o ato em meio ao meu discurso.

Seria seguro achar que o segundo grupo de estudantes seja desse Garoto de Olhos Brancos. Tipo, não deve ter sido a única Gennin chamada para dar aula né? Admito, apesar de não mostrar, sinto um pouco de raiva se isso for verdade... Quem em sã consciência deixaria infantes sem apoio numa situação de risco?! Não importa... Ele se provou útil uma vez, pode servir novamente contra o Demônio... Principalmente se eu souber apertar os botões certos o que, diga-se de passagem, é minha especialidade.

- Hitsugaya, você quer os Sinos… Você poderá tê-los muito mais facilmente, se trabalhamos juntos não? Ajude-me levar os alunos para um lugar distante em comum, antes de tudo temos que garantir a segurança deles e, de brinde, talvez alguma informação útil. - Diria caso ele conseguisse se aproximar e  apesar de meus pensamentos sobre, tentaria agir como uma líder: um tom direto e decisivo era o rei de minha voz. Embora, a gentileza ainda estaria destacada ao bater de cada palavra, quase como a paz perante toda essa tempestade. Faria meu melhor para que só os ouvidos dele fossem minhas testemunhas.
- Vamos, todos para o fundo da “sala” eu sei que estão com medo mas lembrem-se: sentir medo é sinal de inteligência, agir perante ele é o que define sua coragem.
Falaria de maneira serena, ainda que não perdesse completamente de vista a Invasora e estivesse com as Correntes a postos, a confiança ainda seria clara para qualquer um que buscasse refúgio em meus Olhos Violeta. Eu tinha que liderar essa situação, eu tinha que calar as vozes dentro de mim, eu não podia deixar mais um inocente ser arrastado para o escuro… Eu não queria mais sangue em minhas mãos.
Guiaria meus alunos até o fundo da sala, sempre tentando observar a Invasora, o arauto, que havia mostrado a sua face. Esperando que o meu “colega” fizesse o mesmo, trocaria palavras rápidas com minha sala antes de continuar:
- Fiquem aqui, eu já volto certo? -  Ajoelharia-me tentaria mostrar um sorriso sincero e olharia cada um nos olhos mais uma vez antes de me levantar e, de maneira simpática, me aproximar de Hitsugaya.
- Olha, eu não conheço você e você não me conhece mas, eu farei tudo que puder para você conseguir esses “Sinos” mas, aqui, para mim, as crianças são minha prioridade… Não posso mais fazer muito para os defender, não posso mais criar escudos fortes o suficiente… - Falaria em um tom baixo, para que apenas ele ouvisse. Mesmo que fizesse o melhor para me sair com uma boa líder, com palavras simples… Não posso mentir, estava preocupada e, por um pequeno instante, deixaria ele ver o reflexo disso em meu olhar, - Se tiver uma técnica defensiva, que poupe eles da brutalidade da vida, agradeço muito.

O Sentimento… Coloque um pouco de sentimento e a manipulação se torna mais simples.

Com isso, se houvesse tempo, pediria gentilmente para Mikkael se separar, por poucos minutos, de seus colegas de sala e conversarei com ele em um lugar mais reservado.
- Mikkael, me disse que desde sempre teve “esse problema no olho”.... Mas, posso te contar um segredo? Eu também tenho um problema desse tipo. Desde o nascimento, esses meus olhos são capazes de ver o futuro, a morte… Isso dói, dói muito. Mas, agora, seu problema, diferente do meu, pode ajudar a salvar vidas… Salvar seus colegas, salvar o mundo. Eu preciso de qualquer informação que tenha sobre o motivo dessa Mulher o querer; qualquer coisa ajuda. Eu acredito em você.- Eu sorriria para ele, falando baixo de maneira serena para seus ouvidos. Seguraria suas mãos de maneira protetora e acolhedora antes de continuar meu discurso. - Você disse que queria sair daqui né? Sair de casa… Quando sairmos dessa situação, te faço uma promessa: se quiser, faço você conhecer onde nasci ou qualquer lugar fora da sua casa tá? Até Kiri…
Olharia, de maneira carinhosa, o infante antes de pedi-lo para se reunir aos demais.
Rapidamente, tomaria uma Pílula de Ração Militar para buscar recuperar minhas forças e me aproximaria mais uma vez do Garoto de Olhos Brancos, pronto para lutar ao seu lado. Minhas correntes estavam prontas, prontas para se macular de vermelho se necessário. Estava preparada para usar Técnica da Barreira do Sino caso alguma ofensiva partisse contra mim.


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[Evento] Dia do Professor - Final Empty Re: [Evento] Dia do Professor - Final

Mensagem por Ruller Dom Nov 17, 2019 10:55 pm

Levantei depois do baque, aquele chakra era poderoso, minha armadura sombria não pode conte-lo, mas a julgar pela situação, não esperei realmente que aquilo aconteceria. O que posso dizer, a armadura sombria era ainda um protótipo de algo maior, algo melhor que ainda estava por vir. Os impactos pela queda doíam um pouco, mas na euforia do momento, devo dizer que aquilo não me incomodava, talvez o sangue quente correndo pelas veias, lotado de adrenalina fossem uma coisa boa naquele instante, as dores maiores viriam depois. Viriam quando o corpo esfriasse.

Eu estava longe, mais longe do que todos os outros, com a invasora a 20 metros de mim, as crianças, a ruiva ainda mais longe, eu precisava me aproximar, precisava pelo menos chegar a tempo de fazer algo. Não era como se minha estranha curiosidade que mais parecia uma obsessão tivesse passado, mas um dos meus objetivos estava bem ali, bastava pega-lo. O braço arrancado da invasora, que por sinal, nome ainda não tinha. Ele seria suficiente para meu estudo, para minhas peripécias maquiavélicas. No fundo, talvez essa fissura pela invasora surgia de campos esquecidos da minha mente, de áreas que eu não gostaria de visitar nesse momento.

Meus devaneios, perdidos em minha mente, pareciam como uma estranha sinfonia. Eles lhe alhinhavam de maneira curiosa com as notas tocadas pelas vozes da invasora, sim vozes, no pilural. Haviam duas delas, vozes que pareciam querer ceifar a inocência daqueles que as ouviam. Mikkel, Zori, talvez eu sentisse sua dor, talvez não. Era curioso, como os nomes deles ficavam tão bem falados pelas vozes em coro que jubilavam da invasora, linda antes, arruinada agora.  A ruiva, forçava-se a tranquilidade, mesmo que meus olhos brancos pudessem ver claramente as mentiras em seu ser, seu chakra em descontrole, fruto de sua instabilidade emocional eram como linhas esperando serem puxadas. Eu as reconhecia, o mesmo me acarretava. Porém, duvido muito que tudo isso fosse pelo mesmo motivo.

Meu objetivo era claro, o braço arrancado da invasora. Com a * Técnica do Clone de Cobra * buscava invocar algumas cobras que avançariam silenciosamente ate o braço para somente após estarem próximos ou em contato com ele, assumirem minha forma pegando meu objeto de desejo. Uma vez feito isso, se afastaria, para resguarda-lo.

Eu mesmo, faria uma ação diferente de meu clone, usando a * Técnica de cintilação corporal * avançaria, na tentativa de me aproximar, ou melhor transpassar a invasora e chegar ate meus alunos ou próximo o suficiente deles. As palavras da ruiva chegavam a mim rápido, ela tinha um pensamento bom e racional, eu precisava daquilo, se não fosse por sua intervenção, provavelmente eu teria me atirado contra a invasora e perguntado depois...a seu clone. Assim como ela, busquei levar os alunos para longe da invasora, eu não precisava ficar atento a ela, meus olhos brancos eram o suficiente para observar tudo e reagir apropriadamente com o * Estilo Hanabi: Rotação celestial * caso fosse necessário, ou seja caso a invasora fizesse algo ofensivo contra nós.

Não demorava para que a ruiva e eu começamos a falar -- Propriedade..claro, as crianças... Os brincos, quero, ótimo! Espero muito de você então! Posso ajudar em defende-las! Mas, bem...posso fazer isso.. -- Eu fala de forma apressada, queria acabar com aquela baboseira, meu único objetivo ali, não era ajudar as crianças, tudo havia mudado quando minha curiosidade despertou. Porém, havia de concordar, informações seriam úteis não apenas para acabar com essa situação, como também para meus experimentos. Afaste-me deles indo ate Zori.

Meu intuito era falar com Zori, o menino que antes pareceu enviar seus pensamentos a todos. -- Zori, não precisa fazer o que ela manda, eu não sou um professor bom com as palavras, mas farei tudo que for preciso para proteger você e seus amigos! Preciso que me conte o que você sabe, sem isso não poderei saber como agir, pode me ajudar com isso? -- Minhas palavras seriam feitas para que Zori soltasse alguma informação. Realmente meu tom não era dos mais acolhedores, minhas palavras não traziam conforto ou serenidade, eram diretas e cruas, como deveriam ser, afinal um shinobi deve sempre estar a par com a vida e a morte. Eu não tinha dons com as palavras, e mesmo que tentasse, sabia que muito provavelmente seria bem pior, então minha abordagem era a melhor possível naquele momento, mais sincera, mais crua, para que ele entendesse a gravidade de tudo ali.

A situação era complicada, mas uma hora ela precisaria acabar. Caso sentisse que nossas investidas, nossas buscas por informações não nos levassem a lugar algum ou mesmo a invasora tentasse algo minimamente suspeito, eu interviria. -- Ruiva, ou acabamos com isso, ou isso acabará com a gente... Esta na hora de UMA EXPERIÊNCIA SÉRIA! -- As palavras surgiriam de minha boca de alto e bom som, quase como se aquele em fosse um dia muito feliz, como criança ao ganhar presente. Com a * Liberação de madeira: Nartividade de um mar de árvores * eu tentaria criar um cerco, isolando tudo, as crianças e meu clone da área circular ao redor de mim, asami e a invasora. Havia tomado uma decisão, era hora de acabar com isso de uma vez!

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Acho que essa não foi minha melhor narração, apesar de saber mais ou menos do plano, foi mais complicado dessa vez sincronizar as ações com Asami.
- Não sei mas sinto que ficaram pontas soltas ou estranhas, desculpe por isso gente, me deu um baita bloqueio nesse post
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Mensagem por Um Seg Nov 18, 2019 10:18 am

Hitsugaya e Asami se encontravam em um estado de pré-loucura, com objetivos e emoções diferentes brigando em seus corações, os dois entendiam bem a complexidade da situação. Quando as vozes soavam juntas entre algo humano e algo além disso, Asami entrava em panico, um panico que vinha do fundo de sua mente, de suas memórias, preso como raízes firmes em seu coração. Hitsugaya, porém, ficava animado, sua sede pelo oculto, pelo mistério apenas crescia, mas este já possuia uma objetivo claro em sua mente, talvez um pouco maligno, isso é o que outros diriam se soubessem de suas reais ambições.

Asami rodeada pelas crianças que clamavam em desespero por salvação se comovia, aquilo era uma das poucas coisas que a segurava sã naquele momento. Se fazendo de forte, ela passava uma imagem de tranquilidade e segurança para os mais novos, esperando que isso os acalmasse, mas realmente seria complicado, mesmo que as crianças respirassem fundo acreditando nela, o terror ainda existia em suas mentes por noites a fio em seus pesadelos. A outra turma, mais temerosa por estar solitária frente a invasora apenas ficava em choque, alguns choravam em desespero, outros apenas caiam de joelhos ao chão sem reação, sem saber o que fazer. Chorar não adiantaria, se salvar? Eles não conseguiriam.

Hitsugaya distante se preocupava com suas próprias dores, ele criava um plano de ação para adquirir aquilo que desejava, aquele seria seu momento de felicidade?

Asami dirigia suas palavras seguintes a invasora, ou melhor ao ser que falava junto dela, ao chakra maligno que saia de seus brincos, que domava seu corpo apodrecido. Mas de nada adiantava, as apalavras de Asami eram faladas aos quadro ventos, como se dissesse apenas para as paredes, a invasora não estava mais consciente. A voz que respondia, não dizia nada a ela, com passos lentos a invasora ansiava por se aproximar das crianças.

- Minha luz...minha escuridão...venham a mim! -
- Minha luz...minha escuridão...venham a mim! -

Tão imersa em seu objetivo, a invasora ou seja lá o que estava alí agora,mal notava as pequenas cobras que deslizavam pelo solo próximas a ela. Hitsugaya havia trazido elas alí, não para atacar, mas segundo ele próprio, para recuperar algo que já era dele, claro, apenas em sua mente. Fumaça estourava próximo da invasora, um Hitsugaya surgia alí com o braço decepado em mãos e com saltos rápidos se afastava. A invasora nada fazia, ignorava tudo e todos, seu objetivo estava diante dela, Mikkel e Zori... luz e escuridão?

Hitsugaya em um movimento rápido surgia próximo as crianças, não perto o suficiente para as afagar ou confortar, mas próximo para que suas palavras fossem ouvidas. Asami, uma lider nata não perdia essa oportunidade. Mesmo que os avanços da invasora fossem contínuos, eram lentos, os passos debilitados criavam espaço para que eles conseguissem pelo menos pensar na situação.

Os dois gennins, aspirantes a sensei da academia, trocavam palavras rápidas. Asami era claramente mais decisiva para isso, mais imponente quando se tratava de socialização, Hitsugaya porém, era bem mais confuso, até despreocupado demais. O que ficava claro era a diferença de pensamentos dos dois, Asami estava preocupada consigo, mas mais com os infantes, Hitsugaya claramente não estava se importando com eles, a invasora, o braço, os brincos eram importantes, nada além. Eles cooperariam, pelo menos até que seus objetivos fossem concluídos. Restava ainda na mente deles, até quando essa cooperação ocorreria? Asami teria garantias que Hitsugaya não desejasse algo dela? Hitsugaya tinha garantias que Asami não o abandonaria após salvar as crianças? Eram questões que ambos deveriam pensar, mas a situação infelizmente exigia riscos necessários.

Com as crianças sendo conduzidas rapidamente para os fundos, as afastando o máximo possível da invasora, Hitsugaya e Asami tomavam segundos para falar com seus próprios alunos, Mikkel e Zori.

- sempre...desde que a mamãe voltou da viagem sim, mas..mas eu não sei mesmo sensei - Mikkel estava com lagrimas nos olhos, mas não apenas isso. Mas marcas que surgiam deles e se espalhavam começavam a se mover sob a pele do garoto como se a qualquer momento fossem pular para fora - Depois que a mamãe foi viajar, papai vivia no cemitério, ele ficou muito triste, mas, mas a mamãe voltou! Ela voltou, tudo ficou feliz de novo! Esse problema no olho não é nada perto da tristeza que foi antes! - As palavras de Asami, seu jeito meigo com crianças era bom para aquela situação. Mesmo que Mikkel não tivesse tantas informações, ou melhor, mesmo que ele não soubesse o motivo daquilo tudo, ele soltava o que podia, o que tinha a disposição. O segredo de sua família escondido dele próprio agora poderia criar confusão na mente de Asami.

- Você é tolo, não á o que fazer...Eu não deveria estar aqui agora, eu já fui a muito tempo, mas não me deixaram descansar...Eu apenas preciso ir, voltar - Zori parecia uma criança muito diferente do apresentado na academia durante as aulas de Hitsugaya. Ele estava sério, não havia um pingo de medo ou receio em suas palavras, era alguém que aceitará seu destino ou pelo menos algo semelhante a isso.

O visitante

Avisado por alguém desconhecido, um dos seguidores de seu pai, Maquiavel chegava a academia ninja. Ela estava fazia, tudo que o garoto encontrava eram coisas abandonadas, salas de aula com mochilas esquecidas, campos de treinamento abandonados as pressas. Apesar dele não saber exatamente o que estava ocorrendo alí, algo dizia que estava estranho. Ele andava pela academia e acada esquina virada, a cada nova sala visitada, mais estranho, mais solitário ficava. Não demorava muito para que Maquiavel ouvisse algo, como se o solo estivesse rachando. Se apressando, mas consciente para não se colocar em perigo, Maquiavel via uma cena diferente.

Ela estava ao sul, tudo que ele via era um grande muro de árvores altas e frondosas, não podia dizer seu formato já que não observava exatamente todo o cerco. Não muito longe, a mais ou menos uns 5 ou 6 metros, duas crianças afastadas de um grupo estava de pé. Elas pareciam estar em um transe estranho. Uma delas a mais distante, estava com seus olhos completamente negros e deles algo escuro como sombras desenhadas em inscrições bizarras saiam como tentáculos para o alto, buscando por algo dentro das árvores, mesmo que não tivesse chegado a elas ainda. O outro garoto, brilhava em uma luz clara, branca e pura, essa luz mais parecia uma energia espectral que assim como as inscrições negras, saiam em direção as árvores. As energias, branca e preta mesmo que não se tocassem, convergiam para um mesmo local como se estivessem sendo atraídas para algo. Era claro na visão de Maquiavel que esse algo estava dentro das árvores, não demoraria muito para que essas energias convergissem para dentro delas...

De volta a confusão

Asami e Hitsugaya não conseguiam as informações que gostariam, as palavras ditas pelas crianças não deveria ter sentido algum para o senso comum. Asami e Hitsugaya faziam eles voltarem para junto das outras crianças, agora ambas as salas estavam reunidas nos fundos das antigas salas em ruínas. A garota Yamato aproveitava esse tempo para engolir algo, como pilulas escuras.

- Minha luz...minha escuridão...venham a mim! -
- Minha luz...minha escuridão...venham a mim! -

A voz da invasora soava mais alto, mais determinada. Algo no fundo da mente de Asami e Hitsugaya tremia quando as frases eram repetidas, aquilo desta vez não parecia um dialogo amigável, era um ordem. Uma ordem a algo dentro de Zori e Mikkel.

As marcas negras sobre a pele de Mikkel se soltavam, convergindo para seus olhos e como tentáculos de inscrições se dirigiam a invasora. Ao mesmo tempo, Zori brilhava como se fosse fogo, essa luz dançava como o chakra maligno sobre a invasora, a luz convergia junta em direção a invasora também....Hitsugaya prevendo algo terrível e não gostando nenhum pouco disso agia. Agia por instinto, agia pois seus olhos brancos viam coisas, viam os brincos cintilarem junto de Mikkel e Zori, como se estivessem criando uma conexão mesmo sem que suas energias se tocassem.

Com um poder emprestado, Hitsugaya fazia um selo juntando as mãos. Asami sentia a terra estranha, era como se ela tremesse por instantes. Konoha, o pais do fogo, naturalmente repleto de árvores e florestas via mais uma vez árvores nascerem do solo, cresciam em tamanha velocidade que era surreal acreditar. Aquilo era fruto do poder de Hitsugaya. Um grande circulo de árvores, densas e grossas, vivas e verdejantes se formava separando Asami, Hitsugaya e a invasora o resto. Um circulo de alvores altas e retorcidas, como uma gaiola crescia, eles estavam isolados em um ringue de luta. Pelas palavras de Hitsugaya, era hora de acabar com aquela situação.

Ação da invasora

Quando a floresta circular nascia ao redor de si, a invasora encarava Asami e Hitsugaya. Ou melhor, não a invasora mas aquilo que estava a controlando agora, a energia roxa e sinistra.

- Tão tolos, esforços inúteis! Eu serei completo, eu estava aqui mil anos antes de vocês e estarei aqui mil anos após vocês! É triste encarar rostos tão convictos, quando seus destinos estão laçados...Aquele que não sabe sobre o passado, aquela que não sabe sobre o futuro...Apenas saiam do meu caminho! -
- Tão tolos, esforços inúteis! Eu serei completo, eu estava aqui mil anos antes de vocês e estarei aqui mil anos após vocês! É triste encarar rostos tão convictos, quando seus destinos estão laçados...Aquele que não sabe sobre o passado, aquela que não sabe sobre o futuro...Apenas saiam do meu caminho! - Os olhos brancos da invasora, seu corpo definhando liberava ainda mais poder que antes, o chakra roxo crescia a sua volta ainda maior, desta vês os dois ali presentes presenciavam algo diferente, a energia assumia uma forma estranha e mirabolante, como se muitas cabeças de dragões envolvessem a mulher.

- Mostrem-me a força de seus destinos! -
- Mostrem-me a força de seus destinos! -

A energia escura, os dragões chineses que se aglomeravam ao redor da invasora serpenteavam a sua volta e atacavam os dois gennins!

Konoha:

Invasora:

Extras escreveu:

  • Nesta rodada, novamente conseguiram sincronizar seus posts. Porém, sinto que vocês estão um se enrolando um pouco nisso, criem juntos a estratégia não deixem para "um se adaptar a postagem do outro", inclusive seria bom que vocês alternassem quem posta primeiro, mesmo que não seja uma regra. Se realmente quiserem deixar isso de se adaptar a postagem do outro, se alternarem acredito que não sobrecarregue um só.
  • Ilusionista, a contagem errada do chakra do sino, foi arrumada. Desculpe por isso
  • Mesmo que Hitsugaya tenha criado a parede de árvores, isso não impede que as energias, Luz de Zori, marcas negras de Mikkel e chakra roxo se sincronizem...As árvores estão agindo literalmente como uma parede física apenas.
  • Nessa rodada, Maquiavel já pode agir normalmente como Asami e Hitsugaya. Mas lembre que ele acabou de chegar, toda a informação que tem é o que vê nesse momento.
  • A "nova" forma da invasora é semelhante ao modo sennin de Mitsuki, cujas cobras (neste caso dragões) de chakra salteiam sobre seu manto de energia. (Ninguém viu o filme "A morte de naruto"? -q

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Mensagem por Ruller Qui Nov 21, 2019 12:30 pm

Minha paciência há havia chegado ao limite, ela não era muito grande, mas mesmo assim tinha se esgotado. Minha curiosidade estava clamando pelos brincos e a situação em que nós nos encontrávamos pedia ações imediatas. Tudo isso contribuía para que eu desejasse acabar com isso rápido.

-- Nossa você é velho demais, já está na hora de se aposentar! - Soltei com um sorriso, meus pensamentos pulavam para fora. -- Ruiva, não sei trabalhar em equipe, mas acho já esta claro que isso vai ser preciso, me cubra se for necessário!  Se conseguir, ataque também! Pelo que estou vendo, enquanto ela estiver aqui essa confusão com as crianças não vai acabar --

Segurando uma de minhas * lâminas do deus da desordem * e pronto para usar todas, avancei. Fazendo selos de mão com apenas minha mão desocupada, entoei a * liberação de fogo: Lanterna demônio * para produzir algumas cabeças de fogo demoníacas que serviriam como uma distração ofensiva. Tentando distrair e atrasar os movimentos dos dragões de chakra roxo para que eu pudesse me aproximar com mais segurança, além é claro de tentar causar algum dano. Não sabia o que esperar, então toda precaução era necessária. Em meio a movimentação brandiria todas as espadas a minha disposição assumindo a postura e movimentação do * acrobata * enquanto ao mesmo tempo entraria meu chakra, a fim de cobrir minhas espadas com chamas através do * estilo uchiha: dança da auréola *. Aquilo me consumiria muito chakra, mas cabeça apressada não parava para pensar nisso. Os movimentos rápidos da minha técnica de agitação deveriam me garantir uma boa ofensiva e uma boa esquiva ao mesmo tempo, além das chamas que ampliariam o poder de meus ataques!

-- Experiência de combinação 1! -- Gritei empolgado. Minhas experiências não se residiam ao que seria realmente dado como uma experiência para os demais, não se resumiam em mexer em corpos ou tecnologia. Tudo é uma experiência!

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Colouquei que fiz os selos com uma única mão por que tenho a vantagem de meio selo
- Acho que essa combinação acrobata + estilo uchiha deve ficar foda! Movimentos rápidos e circulares, todos em chamas!
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Mensagem por Ilusionista Qua Nov 27, 2019 8:07 pm

Maquiavel POV

É só impressão minha ou sempre que a situação envolve a sacerdotisa de cabelos vermelhos a minha realidade decidi ficar mais estranha?
Era esse o pensamento que vagava, de maneira bem tímida, em minha mente. Por trás de meu semblante cheio de indiferença, como um reflexo esquecido de um par de olhos mortos, um certo receio nascia. Eu sabia, por mais que esses lábios se recusam a admitir em voz alta, que estava entrando em uma floresta que vai muito além da natureza: havia nossa mão, o dedo humano, em cada centímetro dela.
Árvores e mais árvores começavam a brotar em meu horizonte, não era difícil bater em seus troncos se minha atenção vacilasse. Podia notar algo bizarro, como se as raízes e o concreto da acadêmia se chocassem na entresilhada. Algo ou alguém "puxou-os" para fora da terra, curvou as leis naturais ao seu bel-prazer.
Meu pai tiraria o chapéu para isso... Se eu tivesse dez anos de novo, no meio de sua mar de ordens e sangue, faria de tudo para dilacerar seu segredo. Mas, ei, eu cresci... Agora sigo seus comandos como um gato sem língua.
Apesar de todo sarcasmo áspero que arranhava minha camada interna, minha face parecia não se alterar. Alguns diriam ser um bem outros, como essa minha voz silenciada, acredita ser um tormento. Independente do que sinto ou transpiro, a origem dessa dualidade era única: anos de treino, anos de sangue... Anos de trauma enterrado junto das raízes que dominavam esse prédio.
Choro, lágrimas...Era isso que me acordava. Não o fato em si, não...Pranto é como um segundo idioma para mim. Já fiz muitos lançarem suetos assim antes de envia-los para outra terra. Nunca irei admitir mas, por um instante morto, achei que podia simbolizar um dos poucos detalhes da vida que faziam meu olhar saltar e trilhar a estrada do desespero. A sacerdotisa, a missão e, talvez o mais importante, uma velha amiga em perigo.
Suspiro, uma face mais humana, roubava meu rosto por breves segundos. Ajeitava meus óculos em um ato fugaz, quase como um vicio: um tique nervoso sutil. Aquilo logo desapareceu quando percebi que a origem de todo caos - esse barulho irritante - não passava de um punhado de infantes.
O pânico era um visitante de seus rostos, o sentimento escravizava suas almas. Um pecado para ninjas e, ainda sim, tinha sua serventia para mim. Seus olhos espantados e marejados revela aquilo que, a essa altura, era óbvio: algo que estava acontecendo, um mistério que era digno de minha atenção.
- Interessante...
Essa era a única palavra que sairia, de maneira acanhada, de meus lábios ao ver que um par de crianças parecia ser mais do que uma variável qualquer: separados por alguns metros, impedidos de se encontrar por um breve abismo, havia dois seres perdidos em seu próprio olhar. Cada um deles estava envolvido em algo, lançado algo para além dessas árvores. Sejam marcas estranhas na carne de um ou uma luz intensa do outro, era quase como uma mensagem: uma síntese há se formar.
Ativaria meu Akagan, me aproximaria um pouco e observaria as duas crianças com atenção, procurando os detalhes ou uma peça a mais que pudesse me ajudar com esse enigma. As outras crianças não me importava, no que me diz respeito, elas não passavam de um zumbido persistente e chato. Um lembrete do motivo de eu não apreciar muito o resto de nos.
Após isso, voltaria para uma distância segura das árvores e um pouco distante das crianças. Eu não queria demostrar, mas eu não gostava muito de ficar perto de outras pessoas. Meu coração reprovava isso quase como se fosse seu instinto, só de pensar nisso o suor começaria - discretamente - dançar por além de minha testa por um segundo ou dois.
Meu Akagan, assim como minha atenção, estaria para o que essa pequena floresta estava escondendo. Concentraria-me em ouvir e ver tudo que por além dele existia, analisando tudo de maneira metódica e estratégica.
Você sempre gostou de me criar problemas, Yamato...  

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Mensagem por Ilusionista Qua Nov 27, 2019 10:10 pm

Asami POV

Mikkel, seu pai foi doce ao dizer que a Morte se compara com uma Viagem... Queria, na sua idade, ter sido capaz de aceitar uma mentira como essa. Porém, querido, isso não é natural. Voltar a vida não é algo da natureza e, tão pouco, é um poder reservado para os Homens. Era algo destinado aos divinos ou, melhor dizendo, ao Demônio e sua linguá afiada.

O pensamento se encerrava ao encarar o Diabo uma vez mais, ouvir sua voz arrastada através da carne de outro dos seus. As trevas pareciam crescer, ter raízes cada vez mais profundas nessa carne: nesse rosto que uma vez foi tão belo que poderia se tornar um retrato facilmente. Ele se alimenta de desejos, de nossas carências egoístas. Ele cedeu poder para a Invasora, uma mulher que não passava de uma distante memória agora. Em troca? Ela não parecia existir mais, arrastada pela escuridão que tanto a prometeu.
Ainda que eu soubesse disso, era impossível não se perder nesse sentimento. Não era medo e, tão pouco, adrenalina. Era algo diferente, algo que meu título deveria passar para os alheios. Esperança. Esse era o nome daquilo que capturou meu olhar por breves instantes, por momentos fugazes onde deixei a maquiagem cair.

Será... Será que ele seria capaz? Reviver meu pai, tudo que esses olhos violeta  me custaram? Não, não! Ele mente, todos mentem... O passado não pode ser mudada, o vi incontáveis vezes tornar-se realidade em minha frente! Meu povo disse para não confiar em sua linguá afiada... Todos dizem algo e eu? Fico sem voz, resumida a um titulo pomposo. Merda! só quero um pouco de silêncio, ter meus próprios desejos.

O pensar estava confuso, mergulhado em desejos: em sonhos que, assim como minha loucura latente, começava a flertar com o além desse mundo real. Entretanto, como uma boa atriz, fazia de tudo para isso não resumir a pedaços minha mascara de calma e sanidade. Apenas uma coisa escapava de minhas amarras, um leve e rápido morder de meus lábios. Era um tique, uma garantia que eu não estava perdida ainda.
Ainda sim, atrás de meu faz de conta, memórias me transportam para um tempo onde meu sorriso era verdadeiro. Um tempo onde eu estava envolta nos braços de meu pai, brincando e celebrando minha inocência. Uma velha amiga que não vejo há anos, uma amizade que terminou em sangue.
Movida por lembranças, sedimentada por sentimentos de uma Asami com medo de ficar sozinha no escuro, minha boca sutilmente gesticulou palavras carentes de uma voz. Palavras que morreriam antes mesmo de ver a luz do dia. De meus lábios finos quase surgiu um pedido, uma reza para aquele que minha carne sempre desejou.

"Será que pode trazer meu pai de volta aos meus braços?"  

Não acredito que pensei nisso mas, antes que isso pudesse ter chance de viver em ouvidos alheios, dragões nascidos da escuridão vinham com seus dentes em minha direção. O medo queria clavar suas garras em mim porém, a adrenalina não deixava. Ela fervia meu sangue, fazia meu coração se tornar uma verdadeira tormenta. Um terremoto que mexia com minhas entranhas, deixava-me alerta.
Ouvia as palavras rápidas do Garoto de Olhos Brancos, mais uma ordem para variar. Entretanto, eu não tinha tempo para isso e, certamente, não serei deixada de lado por quem conheci a um par de minutos atrás. Buscaria fixar meu olhar nos dragões que iam na nossa direção, invocaria um Cubo Perfeito que não dependeria de superfícies: um Cubo capaz de selar o local onde as cabeças de dragão estavam.

- Acho que isso serve, Hitsugaya. - Diria, de uma maneira simpática e voz amena, para meu aliado caso minha estratégia funcionasse ainda que apenas minimamente.

Esse garoto acha que só sirvo para receber ordens? Todos mentem, todos! por qual motivo eu devo confiar nele?! todos sempre querem algo... Não sei se meu Cubo irá funcionar mas, isso deve me dar algum tempo.

Apesar de meu rosto sereno, minha mente estaria confusa e talvez, ficando fragmentada a cada novo segundo que nascia. Eu usaria os poucos instantes que me restam para me distanciar - correr para fora de seu alcance ofensivo ou foco. Observaria com cuidado e com cautela aquilo que se desenrolaria em meu olhar. Porém, dessa vez, não era o futuro... Dessa vez, era o agora.  
Estaria pronta para usar, instintivamente, a Técnica da Barreira do Sino se surgisse perigo no horizonte. Observando, usaria a primeira brecha que nascesse para usar meu par de Correntes de Selamento Adamantinas contra a Invasora: a primeira corrente seria para tentar acorrentar - com extrema força e pressão - o braço que a restou e a segunda, em um tempo equivalente, visava enrolar-se em seu pescoço e, assim, sufoca-la sem pensar duas vezes.

Sufocada? Sem oxigênio. As Correntes podem conter um pouco de sua energia... Ele não irá conseguir, o Demônio não me arrastará para o escuro, não.

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Mensagem por Um Qui Nov 28, 2019 2:20 am

Enquanto Maquiavel surgia no local, abismado com as mudanças estranhas que existiam na academia - destruição e o cerco de árvores -, Asami e Hitsugaya estavam de cara com o perigo.

Do lado de fora, Maquiavel usava sua mente analítica para buscar por informações, ele raciocinava de forma fria e até calculista, fruto de seu passado rigoroso em Kiri. Os gritos e choros das crianças até mesmo o aborreciam. Com seus olhos vermelhos brilhantes por baixo de seus óculos, o Jaavas observava e ouvia atentamente todo o local. Para sua surpresa, ele conseguia perceber coisas intrigantes com tais olhos especiais. Olhando para Mikkel, o garoto que pulsava inscrições negras, ele via sua imensa força vital, que parecia se materializar como aquelas inscrições estranhas. Já no outro garoto, Zori, a situação era muito diferente, se não completamente oposta, um vazio habitava o corpo de Zori, não havia qualquer sinal de vida presente em seu corpo, mas sua mente parecia assumir um papel semelhante, Zori estava basicamente usando sua força psíquica para se manter vivo, ou algo semelhante a isso, era ela que saia de seu corpo na forma de luz!

Os ouvidos de Maquiavel, eram bons o suficiente para ouvir as palavras ameaçadoras da Invasora, mas também as de Hitsugaya e Asami. Os olhos vermelhos do garoto penetravam por entre as árvores, viam a vida corrente nelas, muito semelhante a vida que observava dentro de Hitsugaya, isso dava a ele uma grande pista daquele que havia criado aquelas árvores. Os olhos vermelhos de Maquiavel não paravam por ai, observavam a vida presente em Asami, ela pulsava de foma estranha, fruto de seu descontrole emocional, mas a maior surpresa vinha junto da invasora, seu corpo, estava se esvaziando, sua vida estava sendo tirada dela, era quase como se os dragões negros que pulsavam e cobriam seu corpo fossem em sí sua vida. Pelo menos naquele momento. Eram eles que mantinham aquele corpo funcionando...

Os quatro dragões que pulsavam do manto negro que cobria a invasora, rugiam alto. O som, balançava as árvores, os cabelos de Hitsugaya e Asami dançavam para trás, os ouvidos agora sensíveis de Maquiavel ardiam! Com olhos vermelhos e línguas azuis, os dragões de coloração roxa e preta avançavam serpenteando pelo ar em direção aos dois infelizes que em sua inocência, acreditaram poder destruí-los.

Hitsugaya, era rápido, pelo menos mais que Asami. Ele iniciava selos com apenas uma mão com grande velocidade. A ordem de seus planos, em sua cabeça eram muito eficientes, distrair com fogo e atacar fisicamente, mas não naquele momento. Hitsugaya não conseguia mal terminar seus movimentos de mão quando um dragão colidia com seu corpo, a boca aberta do dragão eram grande o suficiente para morder sua cintura e o derrubar no chão. Sem soltar Hitsugaya, o dragão o segurava contra o solo. Ele pulsava de forma estranha, a armadura sombria que o meio Hyuga vestia fazia bem seu trabalho, absorvia uma minima parte da energia do dragão, mas não o suficiente para o dissipar, afinal ele se mantinha ligado a invasora, o chakra era sempre reabastecido...Quanto tempo a armadura sombria de Hitsugaya resistiria absorvendo aquele chakra misterioso? O impacto do golpe sofrido por Hitsugaya era grande, mesmo que seu corpo fosse forte, mesmo que sua armadura resistisse, ainda sim ele sofria, ao ponto de cuspir sangue quando seu corpo atingia o solo.

Asami, assim como seu mais novo colega, estava a mercer da invasora. Mesmo que seus olhos sacerdóticos pudessem prever o futuro, eles não previam aquele momento, ela já havia sido avisada antes, qual seria o problema daquele jovem sacerdotisa? Um dragão avançava contra a garota Yamato, neste instante uma luz rosada a rodeava, um circulo de proteção brilhante se formava ao redor dela, como uma visão estranha surgisse em um piscar de olhos, como se ela própria estivesse vendo sua própria morte! A esfera de luz, duplicava, ficava maior, mais poderosa. Aquilo era o instinto natural de sua habilidade, sua alma havia previsto a morte de Asami naquele instante, mas não tendo como alterar seu futuro naquele instante, apenas fortificou sua defesa, dobrando sua capacidade! Mas, nem mesmo toda essa força fora suficiente, assim como seu cubo anterior, essa dupla proteção se estilhaçava em migalhas no mesmo instante. O dragão atingia seu corpo mordendo-a na cintura e a travando contra a parede de árvores. Sangue era cuspido, mas também escorria de sua cintura, pingando no solo.  

Os dois dragões restantes chicoteavam para frente destruindo e abrindo caminho por entre a barreira de árvores. Mikkel, Zori e a invasora se encaravam, o objetivo dela estava bem a frente, apenas 15 metros....Qual seria a melhor ação dos gennins? Mikkel e Zori seriam levados? Maquiavel ajudaria eles ou o terror se instauraria em seu corpo? Asami com sua mente já conturbada cairia em desespero de uma vez? Hitsugaya poderia saciar sua curiosidade e despertar em felicidade novamente?

No alto da torre do Hokage

Maiuri olhava aflita para Hiazu. - Senhor! Por favor, vamos fazer alguma coisa, a situação esta insustentável! Me dê a ordem! por favor! - Maiuri olhava desesperada para o oitavo Hokage. Suas feições estavam pálidas, o lábia havia sido mordido pelo nervosismo, era como tique nervoso que ela tinha. As mãos firmes tensas.
- Não se apresse Maiuri, ela vira para salvar as crianças - Hiazu olhava o horizonte oposto da academia com seu byakugan. Ele pareci tranquilo, até demais, era como se ele já tivesse visto tudo aquilo antes, como se já soubesse o que ocorreria. - Não se preocupe, Karura esta a caminho - Teria o Oitavo Hokage a poder de prever o futuro?

Fora de Konoha - Não muito distante

- Eles já estão em Konoha? - Uma mulher se perguntava enquanto corria pela floresta. Seus cabelos longos e lilás dançavam com o vento a medida que seus passos aceleravam. Quem seria esse novo rosto que surgia em meio a confusão...

Konoha:

Invasora:

Extras escreveu:

  • Ilusionista, não considerei a ativação da barreira desta rodada, pois já havia pré-ativado ela na rodada passada! Caso não tenha compreendido a dupla proteção, me envie uma MP que eu lhe explicarei
  • Os danos, recebidos por Asami e Hitsugaya, foram contabilizados da seguinte forma: 100 - (CON + proteções extras) = Dano no HP. No caso de Asami foram as duas proteções extras, já com Hitsugaya foi sua armadura sombria que barra danos e absorve chakra (Que por sí só já atenua um pouco mais o dano sofrido)
  • Asami está inconsciente! Hitsugaya esta consciente mas com muitas dores, isso deve ser interpretado!
  • Todos os personagens no local devem apresentar desespero!

Um
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Mensagem por Ilusionista Ter Dez 03, 2019 8:04 pm

Maquiavel POV


Minha vida foi regada por uma chuva, por um tormenta de gotas vermelhas. Desde a infância tirar vidas era o meu passatempo - aquilo que me garantia que ainda sentia algo. Ouvir o sangue pingando ao solo era a minha de ninar e, entretanto, dessa vez algo surgia de minha face. Uma expressão que havia esquecido, uma que os meus músculos pouco faziam. Em mim, por segundos que flertam com o horizonte eterno, o desespero ruiu minha máscara de soldado perfeito.
Desculpe pai, realmente peço seu perdão. Joguei todas as suas lições para fora de uma janela quebrada. A sacerdotisa de cabelos tom de fogo parecia serena, pacífica mesmo quando sua existência tivesse na corda bamba. A ignorância não era luxo para meus olhos, eu podia vê-lá se esvaziar segundo após segundo. Ouvidos amaldiçoados, escutam o arder de seu coração se tornar gelado.
Até paquerando a morte ela parece em paz, uma paz que jamais me tocou uma vez sequer. No misto de emoções que lutam para sair da jaula, o sabor da inveja era bem claro em meus lábios. Havia medo, um sentimento que navegava por meus ossos sem pena. Não era apenas o medo de ter minha carne dilacerada, mais um par de cicatrizes para minha coleção. Não, era longe disso. O terror era mais íntimo, o encarar do mundo real. Aceitar que aquela poderia ser a derradeira vez que nossos olhos se cruzarariam.
Jamais admitiria isso, morreria sem dizer essa palavra. Mas, naquele momento, o meu eu não estava a mercê das cordas de apenas uma missão. Apenas um objetivo entre tantos outros. Havia algo mais, cordas diferentes em mim como marionete. Asami. Era demais para um ser binário como eu entender, um menino escravo de uma crueza racional. Minha gasolina, desta vez, eram memórias amenas. Risos e lágrimas que, graças a ela, existiram em pares.
Tudo que acontecia por além de minhas entranhas, fazia meu coração bater mais forte, atingia o nojo ao bater o céu de minha boca. O existir desse pensar tinha seu preço, instantes de dúvida de quem realmente sou. Momentos, ainda que fugazes, onde meu treinamento sucumbia ao calor de emoções acanhadas.
Aquilo era contra minha natureza, fazia meus ossos se revirarem ainda que sem dizer uma palavra sequer. Porém, teimava em viver no agora. Viver se alimentando das migalhas de um passado "feliz" que jurava ter trancado a sete chaves. Clamei esse fato aos quatro ventos, prometi de pé junto perante aquele que me trouxe ao mundo e, entretanto, aqui estou eu fazendo o papel de bobo da corte. Mentindo para meus próprios lábios.
Olho para mim e vejo um estranho, olho para mim e vejo tudo aquilo que eu não deveria ser. Nojo, inveja, desespero... Impotência jogadas no ventilador. Coisas que deveriam ser meras palavras para mim se tornaram concreto em minha cabeça. Tolo... Tão tolo. Era mais fácil quando não havia essa voz batendo na parede de meu crânio, gritando de dentro para fora de meus ouvidos... Ordens, ordens eram criaturas mais simples de seguir.
O desejo me contamina, eu quero correr até ela. Vendo-a de longe, sinto sua vida indo embora diante de meu olhar. Porém, ser o herói nunca foi um forte meu. Percebia um par de dragões em meu horizonte, seu instinto de terror esguia para fora de suas presas. Era como um veneno, uma perdição que estava cobiçando minha pele. Este sentimento, o sabor do perigo, não era novo para mim.

Esse ser... Essa criatura em minha frente, não era humana. Careço de poder bruto para encara-lá e de tolice para fazê-lo. Meu objetivo é a sacerdotisa, nada mais ou menos. Usarei a furtividade, as sombras que me adotaram como aliadas. Neste tabuleiro de xadrez sou mais que um arcaico Peão e, mesmo assim, não chego perto da realeza. Estou mais para um Cavalo, uma peça que passa "por cima" dos demais... Não me culpe, esse era o jeito da minha família: a única forma de sobrevivemos ao baque do tempo, do esquecimento. Asami. Ela não estava sozinha, havia um jovem de Olhos Brancos com ela... Promissor, muito promissor. Pareciam ter o mesmo inimigo em comum, essa criatura que desfila diante de mim e, como dita a sabedoria popular, "o inimigo do meu inimigo é meu amigo"... Ele foi ferido e animais feridos só tem um duas escolhas: fugir ou atacar. O primeiro seria mais sábio porém... se der uma esperança, uma ilusão de vitória, ele atacará e assim, será uma distração perfeita. Permitira-me "passar por cima" da peça de meu adversário...  

- Os Dragões dela e sua energia vital são um só. Elimine um desses elos e seu inimigo cairá. - Diria, aquelas palavras ganhariam vida com um certo receio, uma certa confusão trazida pelo meu mar de timidez. O tom poderia ser frio e, longe de meu controle, o sentimento desconfortável permaneceria em sua carne. Era de sua natureza, cria de uma infância solitária. Sobretudo, me esforçaria para deixar minha voz audível para o estranho.
Após clamar esse par de frases, usaria a Técnica de Fuga Transparente com o intuito de ficar invisível ao olhar alheio e, sem perder tempo, me locomoveria com velocidade, mas silenciosamente, para distante de minha posição atual. Não queria entregar minha posição, não nessa próxima jogada.
Mantendo-me cauteloso, filtraria a criatura que feriu a sacerdotisa de cabelos cor de fogo e a mestra destes  dragões, antes de me concentrar em sua posição: atacando-a com O Grito da Terra amplificado com a Energia Gelel que repousa em minhas entranhas. O intuito era simples, causar um distração - uma fácil sensação de ataque surpresa - por meia da criação de um poderoso terremoto focado que a force (instintivamente) ela a convergir seus Dragões para si.

Ótimo, se o desconhecido de Olhos Brancos for um bom peão, aproveitará essa brecha... Verá isso como uma gasolina para se mover...

Em seguida, de maneira calculada iria me mover novamente. O intuito era se manter silenciosamente em movimento, como um alvo difícil de prever e que - se possível - não repita suas posições anteriores. O Akagan, por sua vez, manteria-se focado na situação: esperando um descuido da parte do adversário, uma brecha para ir em direção a Asami de raiz leve, muda e, apesar de tudo, eficaz e rápida.
Ao atravessar o caminho até Asami, ponderaria sua situação e, caso o Dragão já lhe tenha deixado, a colocaria rapidamente em meus braços e, usando-se da Técnica de Cintilação Corporal (Amplificado pela Energia Gelel), iria me movimentar rapidamente pela direção em busca de um lugar calmo para analisar melhor o dano sofrido por minha velha amiga.

Assim que eu pegar, irei colocar meu disfarce para o alto... É arriscado... É tolo.

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Última edição por Ilusionista em Ter Dez 03, 2019 9:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ruller Ter Dez 03, 2019 9:38 pm

Até aquele momento, a vida vivida por mim foi vazia, cuidado bem pelos meus pais, brincando e lendo entre uma missão e outra, quão desorientado do mundo eu estava? Sempre houvi que a vida ninja é perigosa, mas como uma criança tola, "nada perigoso ocorrerá a mim", esse era meu pensamento sempre. As dores físicas cresciam em meu corpo pela forte pancada, mas talvez o pior fosse o abalo mental que sofria naquele momento, sempre soube que existiam pessoas mais fortes que eu, sempre existe, mas assim? Sem aviso prévio? Era ultrajante!

-- Não..Morrerei aqui! Não morrerei para uma experiencia! -- Minhas palavras brandiam em fúria emocional. Meus olhos antes brancos completamente, mudavam, apenas um deles permanecia brando, o outro brilhava em vermelho com o * Sharingan *. De forma automática, como um instinto de sobrevivência tanto meus Doujutsus como o * Selo Yin: Liberar * entravam em ação. Diferente da grande maioria dos usuários desta técnica, eu nunca guardei chakra comum, mas sim chakra senjutsu. Isso me permitia acessar o * Modo sábio * instantaneamente!

A energia natural que corria meu corpo explodia para fora, juntamente do * Oito trigramas palma de vácuo * que seria realizado pela minha mão esquerda diretamente na cabeça do dragão que me prendia no chão. -- Você é minha experiência! Minha cobaia! --

Uma vez solto, se isso realmente desse certo. Me levantaria o mais rápido possível. Segurando duas das * lâminas do deus da desordem * me atiraria contra a invasora. Meus pensamentos conflitavam entre sí, ódio por ela, por me fazer passar por tudo isso, por fazer mal a vila, a garota ruiva, as crianças. Felicidade, por me fazer provar sua força, por provar a mim minha própria força! Meu instinto mais primitivo, destruir aquilo que me destrói fervia em meu sangue, sangue esse Uchiha e Hyuuga. Carregado de legados distintos, legados que não poderiam ser esquecidos ou jogados ao vento. Lutava também por eles, por seus legados e pelo meu próprio. Com as espadas em mãos, pularia sobre ela com o * Estilo Hababi: Rotação celestial *, minha herança Hyuuga e Uchiha estava forte em meus olhos e movimentos. Mas não apenas isso, minha consciência mais profunda ainda segurava aquela curiosidade pelos misteriosos brincos de onde o poder inigualável da invasora vinha. Eu continuava os querendo, meu ataque seria feito para não apenas me proteger de investidas dela, mas também para atacar com as lufadas de chakra que eu liberaria e com as lâminas que portava em mãos. Eu queria corta-la, seu peito, seu pescoço, até seu cabeça, separa-la dos brincos e toma-los para mim!

---

-- O original esta lutando, não precisa de mim -- disse eu, um simples clone qualquer que via tudo de longe apenas com meus olhos brancos. Afastado do combate, as ordens gravadas em minha consciência eram apenas recolher amostras, tudo que fosse possível se tornar uma experiência.

O braço da invasora sob minha posse estava firme e forte sendo segurado pela minha mão direita. Observando tudo com meus olhos brancos, via a ruiva e aquele que buscava liberta-la, eu não me interessava pelo combate, meu original estava lá, ele não gostaria que eu trocasse de posição, de foco. Vendo o sangue que pingava do corpo da ruiva, um desejo já existente surgia mais forte.

-- Por que não... -- Agiria de forma cautelosa, apenas se não houvesse chance de ser atacado, de ser pego no fogo cruzado ou notado pelo novo participante desta confusão torpe. Se todas essas condições me fossem favoráveis, eu me esgueiraria pelas árvores para recolher um pouco do sangue que havia pingado do corpo da ruiva, ela também seria uma ótima experiencia!

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Eu sei que tem muitas técnicas ai, mas tipo Sharingan não conta, é ativação de habilidade (Pelo menos o um me falou isso), Modo sábio é uma conscequencia da ativação do Byakugou/selo Yin:Liberar. Então se formos seguir isso, minhas ações foram: Selo Yin:Liberar/Byakugou + Palma de vácuo + Rotação celestial. Então creio que esteja tudo certo
- Sobre o selo Yin: Liberar, quero usar no rank B. Acho que isso seria 50% das reservas né?
- Meu clone, esperaria tudo passar para agir, nao quero que ele se destrua sendo pego na confusão kkk
- Acho que não consegui deixar o post tão emocional e expressivo quando gostaria, desculpe
Ruller
Ruller


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