Um Shinobi - Naruto & Boruto RPG
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[Evento] Dia do Professor - Final

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Mensagem por Um Dom Nov 03, 2019 12:22 am

Relembrando a primeira mensagem :

Evento - Dia do Professor - Final

Este tópico tem como função, iniciar e finalizar o Evento de Dia do Professor.


Situação

Não havia se passado mais do que meio dia, desde que Hitsugaya e Asami, jovens shinobis da aldeia da folha foram convocados pela acadêmica ninja para ocuparem o lugar de Sensei substituto, para duas salas diferentes. Cada um deles, acabava enfrentando seus próprios desafios ao lidar com os estudantes da academia, mas logo que o sinal para o intervalo, ao meio dia, batia, indicando a hora do almoço, algo surpreendente e perigoso ocorria na pacata academia ninja.

Ainda dentro de suas salas, com seus alunos, Asami e Hitsugaya se deparavam com um segundo barulho, muito mais alto do que o anterior, e muito diferente. Era como se um trovão tivesse caído próximo deles. Juntamente ao barulho, o solo tremia em uma espécie de terremoto. As estruturas próximas balançaram e vidros das janelas quebravam em vários pecados. Era possível observar inclusive, rachaduras nas paredes de ambas as salas, que ocupavam um mesmo prédio, lado a lado.

Os aspirantes a sensei, Asami e Hitsugaya, assim como as crianças, seus alunos, sentiam logo em seguida uma poderosa e sinistra intenção assassina que chegava ate eles. As crianças, ainda muito inexperientes, paralisavam perante aquilo, restando a Hitsugaya e Asami cuidar da situação.


Asami, ja havia recebido uma visão através de seu Mangekyougan, ela estava precavida. Usando suas bias conversas e liderança, Asami junta as crianças no fundo da sala, criando ao redor deles, um poderoso cubo rosado que agia como uma forte proteção. Ela se posicionava um pouco a frente deles, cerca de 2 ou três metros. Esperando pelo inesperado.

Hitsugaya, sem muitas habilidades para proteger seus alunos, apenas afastava as crianças das portas e janelas e as agrupada no fundo da sala, ele então ativava sua herança Hyuuga. As veias saltavam nas têmporas de Hitsugaya e ele tinha uma visão privilegiada.

Os olhos de Hitsugaya, viam a sala ao lado, onde uma garota ruiva se colocava na frente se uma espécie de cubo estranho, na qual seus olhos não podiam enxergar tão bem, a visão dentro do cubo ficava turva, mas era possível ver silhuetas humanas dentro. Do lado de fora das salas, envolto por uma fumaça gerada pela queda, uma pessoa de longos cabelos se levantava, uma mulher. Ele conseguia ver claramente sua circulação de chakra, que parecia muito incomum, com um cor escura e roxa, quase negra. Esse chakra fluia para dentro do corpo da mulher de dois brincos que ela usava nas orelhas. Algo muito incomum, se não estranho, era que o chakra da garota na sala ao lado (Asami) e o chakra daquela que estava com os brincos eram extremamente parecidos, ate mesmo idênticos, porém opostos, de alguma forma "opostos complementares".

Ação desta rodada

[Evento] Dia do Professor - Final - Página 2 Teresa.600.1731763

A poeira abaixava revelando uma linda mulher de cabelos claros, roupas acinzentadas com proteções metálicas nos ombros, cintura, mãos e pés. Ela desembaiava uma grande lâmina cinza de dois gumes, muito pesada para sua estatura ou constituição física,  mas a movendo como se portasse apenas um fino e leve galho, ela "cortava" o ar a sua frente, gerando um impulso de ar tremendo que avançava contra as salas.

Hitsugaya conseguir visualizar tudo aquilo, mas Asami se mantinha na expectativa. O impulso, era poderoso o suficiente para estourar completamente as paredes frontais de ambas as salas, nas quais estavam Asami e Hitsugaya. A medida que as paredes estouraram, as telhas que cobriam as salas eram lançadas também, varrendo os telhados... Muitas pedras, geradas pela destruição das paredes avançavam contra Hitsugaya, Asami e as crianças atrás deles. Qual seria a reação dos dois?

Konoha:

Invasor:
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Mensagem por Ilusionista Ter Dez 03, 2019 10:57 pm

Post de Ambientação
Rize POV
Estava no calor do momento, atravessando as ruas que, a cada nova esquina, parecia cada vez mais vazia. Sendo sincera, pouco me importava com isso. Sempre que tem um olhar alheio, um olhar curioso para minha carne, vem de lábios munidos de ódio gratuito. Um veneno aceito como uma linguaria, uma normalmente... Merda.
O pensamento era interrompido quando, no meio de minha travessia impaciente, o "senhor destino" bate a minha porta. Estava a um sinal da academia e o desespero, como um fogo latente, sobe queimando minha garganta em forma de palavras profanas. 
- Porra, cheguei atrasada de novo?! A Professora vai me matar... Bem, se ela não fosse uma múmia de mil anos né... - Reclamava alto, sem me importar que outros ouvisse. De fato, eu desejava isso. Queria ser vista, queria Existe, custe o preço que custar. - Tá na hora de inventar mais uma desculpa... Acho que a da avó doente não cola duas vezes na mesma semana ou seria a terceira? 
Falava comigo mesma, em uma voz estridente. Apesar do humor ácido, da língua de cobra, havia dor por trás das cortinas. Um desejo de ser visto como mais uma, um desejo puro e muito - mais muito - irritante. A dor oculta, o sentimento por trás de cada "grito", escapa enquanto - com força - sufocava meu arco. Sufocava a única coisa que não me olhou torto.
Suspirando, com um sorriso tomando conta de meus lábios e a ansiedade acorrentado minhas pernas, passaria em disparada pela porta da vazia academia e atravessaria seus corredores em busca de vida inteligente. Não queria ser deixada de fora, não dessa vez.

Vazio né? A porra dos garotos nem me esperaram pro treino... Sabe como é, medo de apanhar pela décima vez.

Detalhes:
- Em Itálico são os pensamentos mais diretos da Personagem.
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Mensagem por Um Qua Dez 04, 2019 4:45 am

A tensão existente no local quase podia ser cortada com uma faca de tão densa. O ar estava parado, até ele silenciava perante a tudo aquilo. As mínimas sensações, por mais triviais que fossem eram algo a se levar em conta perante ao perigo da situação.

No centro do cerco de árvores parcialmente destruído, estava ela, a invasora que antes linda, jovem e inabalável, agora exibia cada vez mais sua desgraça. Com um corpo seco, desnutrido e literalmente no fim de sua vida, mostrava sua face mais terrível. Inabalável, ela ainda estava com toda certeza, em posse de quatro dragões de energia escura e roxa, ela havia controlado completamente a situação. Com Hitsugaya preso ao solo, entre ele e as presas dos dragões, com Asami desacordada com os dentes cravados em seu corpo e presa entre eles e as árvores a metros do solo. Não havia nada que se podia fazer. Mikkel e Zori em um transe bizarro, com suas energias sendo extraídas para fora de seus corpos infantis, os dragões restantes abriam suas bocas e lentamente começavam a absorver tais energias. Corpos esguios e translúcidos, feitos da energia roxa que emanava da invasora engoliam lentamente tudo que saia doa infantes. A luz de Zori escorregava pela garganta de um dos dragões, assim como a escuridão fazia o mesmo pelo corpo da outra fera espectral. O precesso, no entanto era lento, mais lento do que eles gostariam, isso talvez fosse de grande valia para aqueles que lutavam arduamente contra o monstro que invadira a academia.

Maquiavel, o recém chegado ao caos tinha pensamentos conflitantes, sorte dele que ir mais curioso que fosse, eles se destivam unicamente a segurança e vida da jovem Yamato. O Jaavas formulava em sua mente rápida um plano para tirar a garota de lá, na esperança de poder usar Hitsugaya como um peão, uma distração para sua própria segurança ele soltava palavras, informações valiosas que poderiam mudar o rumo da situação. Porém, fora ingênuo demais acreditar que elas chegassem de fato em seu destino.

Hitsugaya imerso em seu próprio caos não ouvia nada, estava tão preocupado com sua vida, com sua situação que nada chegava ate ele. Ele carregava em seu corpo e em sua mente muitas preocupações, muitas farpas mal resolvidas consigo mesmo, mas isso naquele instante parecia se tornar algo útil. Útil para trazer sua força interior para fora!

Seus olhos Hyuuga pulsavam, mas não apenas eles. Seu sangue Uchiha fervia junto, em seu olho direito, a herança Uchiha vinha a tona. Um sharingan tomava lugar em seus olhos, mas diferente de situações anteriores ele não brilhava com apenas uma tomoe, mas sim duas! O sharingan evoluia em meio ao combate, em meio a emoção caótica de ódio presidente em seu corpo. O símbolo em sua testa, se alastrava pelo corpo, libertando com ele sua energia natural acumulada com esmero ao longo do tempo. Marcas roxas pigmentavam suas pálpebras, as pílulas ficavam horizontais, como olhos de cobra. O modo sábio estava fazendo sua aparição!

As palavras do Jaavas chegavam a Hitsugaya no momento em que ele verbalizava seu ódio, ambos perdiam suas palavras ao vento. Sabendo que um único movimento errado, colocaria sua vida em risco, Maquiavel tornava-se translucido, a luz passava por ele o ocultando completamente de todos os olhares comuns. Para a felicidade do Jaavas, os dragões, ou mesmo a invasora, não ligavam para ele, estavam ocupados demais em suas respectivas tarefas. Os quatro dragões, dividiam seu tempo de forma eficiente, dois deles devoravam lentamente as energias de Zori e Mikkel, e os outros dois seguravam Asami e Hitsugaya. Não havia tempo para perder com Maquiavel, ele não havia apresentado uma ameaça verdadeira a eles ou a seu objetivo.

Um barulho estrondoso chamava a atenção de todos. Hitsugaya estourava a cabeça do dragão que o prendia com uma poderosa lufada de chakra a queima roupa que saia de sua mão. O corpo espectral do dragão chicoteava no ar como se estivesse sofrendo, os dragões restantes tomavam sua atenção para ele, Hitsugaya havia se tornado uma ameaça a seu objetivo. As árvores que existiam na direção da lufada de chakra, assim como o dragão, estouravam. Com seus olhos vermelhos, os dragões demonstravam fúria, mas nem todos podiam deixar para lá o que estavam fazendo, por isso apenas aquele que segurava Asami tomava frente. Largando a garota ruiva no solo, o dragão rugia serpenteando pelo ar ate o garoto em um avanço rápido.

Hitsugaya, ingnorando tudo e todos partia contra a invasora com apenas suas espadas nas mãos. Em giros rápidos e poderosos, ele atingia o dragão que tentava lhe destruir, mas era ele quem sofria, o dragão era destruído enquanto Hitusgaya girava e girava, cortando tudo a sua volta e avançando contra a fonte de tudo aquilo. A energia natural fortificava o chakra do garoto, este chakra fortificado ampliava o físico do garoto o fazendo girar mais rápido do que nunca, fazendo o chakra que era expelido mais potente, mais denso. Hitsugaya parecia um tornado destruidor avançando contra a invasora.

Fora neste momento que Maquiavel via sua chance, descartando sua técnica sonora que teria como função atrapalhar a invasora e soltar Asami, ele se atirava em direção a ela cintilando rapidamente. O Jaavas, descartava sua técnica sonora por motivos óbvios, resguardar sua energia, já que agora ela não era se quer necessária para seu plano. Enquanto Maquiavel pegava Asami nos braços, atrás deles uma briga épica ocorria.

Os dragões negros se regeberavam parcialmente para defender a invasora, mas os giros, o tornado Hitsugaya não lhes dava descanso ou tempo. Com suas lâminas unidas aos giros, o garoto fatiava o corpo fraco da invasora, seu tronco era cortado pela metade, seu pescoço arrancado, sua cabeça divida. A energia roxa, a cada instante lutava para se manter ali, se manter defendendo o corpo fraco da invasora, mas perante aquilo era impossível resistir. Muita poeira era levantada, as árvores tremiam quando os corpos da invasora e de Hitsugaya colidiam contra elas em quanto eles se arrastavam cada vez mais contra o muro de árvores, que claramente cedia.

A terra, as árvores e a poeira balançavam e tremiam perante tudo aquilo, por instantes ninguém sábia o que estava ocorrendo. Os dragões negros que absorviam as energias de Mikkel e Zori simplesmente estouravam como se fossem bolhas e sumiam no ar. As energias dos infantes retornavam a seus corpos ao mesmo tempo que eles desmaiavam de exaustão.

Demorava alguns instantes para a poeira desaparecer, esses instantes eram usados de forma crucial pelo clone de Hitsugaya, que sorrateiramente se esgueirava pelos cantos ate a área onde Asamia havia estado, ele pegava um pouco do sangue derramado pela sacerdotisa e voltava a se esconder.

Quando tudo se acalmava e a poeira baixava, existia apenas um ser de pé dentro do antigo cerco de árvores. Hitsugaya olhava em suas mãos, os brincos da invasora, ele esboçava um sorriso de felicidade plena, enquanto seus olhos de cores diferentes fitavam aquilo com um brilho anormal, uma felicidade anormal e diferente.

Já fora de perigo, Maquiavel segurava Asami em seus braços em um local mais seguro, mas observava a cena central. Suas preocupações para com a saúde dela, não o faziam deixar o resto de lado. Ele observará todo o ocorrido, o combate, o clone, tudo. Naquele momento, apenas uma coisa passava em sua mente..." O quão perigoso ele é?"

Chegando agora, uma jovem de longos cabelos negros e olhos brancos espreitava a esquina entre as construções da academia. Com um olhar arregalado ela via o terreno destruído, as árvores, a destruição. Ela estava em um campo de guerra?

Konoha:

Extras escreveu:

  • A invasora se foi! Ou melhor esta ai ainda, mas em pedaços xD
  • O monstro saiu da jaula hein Ruller! hahahaha
  • Apesar da invasora ter sido derrotada, continuem! Ainda não acabou! xD

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Mensagem por Ilusionista Qua Dez 04, 2019 10:59 pm

Rize POV

Tudo bem... Árvores dentro da escola? Checado. Uma cratera no meio de tudo? Certamente... Diabos, rolou uma festa e ninguém me mandou o convite não?

Eu devo está muito chapada, alguém me fez o favor de batizar meu café da manhã. Só pode ser, é a única explicação para o que estava se desenrolando diante de meus olhos albinos. Meus passos eram lentos, mastigavam o espaço das folhas caídas. O semblante deles era mergulhado em receio e, mesmo assim, vivia escondida uma curiosidade em suas entranhas. Era um sentimento estranho, uma sensação que queimava minha muda garganta e, ao som dos segundos que se passam, servia de gasolina para esses passos.
Talvez, talvez eu seja a louca aqui. Toda pessoa sã ficaria em choque, deixaria o medo torna-las seu escravo. A maioria sabe como reagir quando está em face do abismo: no limiar do caos. Correr seria mais sábio, não olhar para baixo seria o correto... Porém, só entre você e eu? Dane-se o correto.
O caos é menos hipócrita, traz aqueles à nossa volta como realmente são. Nada de sistema, nada de nobreza fingindo não ver a sujeira embaixo do tapete. Talvez, por isso eu continuasse indo ao centro, querendo dissecar o coração dessa cena. Sentia-me bem nessa situação, cavalgando em um mundo que estava de cabeça para baixo. A liberdade, meu desejo contrariado, me chamava.
Real era um conceito bizarro dentro dessas quatro paredes. Estava de boca aberta, vendo o choro de um punhado de crianças servindo de mera trilha de fundo para esta destruição. Meus olhos, embora brancos como neve, ardia em uma brasa azulada. Intensa. A imagem, para o alheio, pode parecer como um fruto do medo porém, a verdade, era uma carne crua dentro de mim. A verdade era seu oposto.

Caos, eu amo o jeito que é sincero comigo sabia? Sem o destino atrapalhando, sem castas separando nossos corpos... O mundo, meu clã, ele deveria ser assim... Quem fez isso, quem for o autor dessa obra prima, tem o poder em suas mãos. Poder. Essa era a única palavra que os poderosos escutam, sabia?

Um baque chegaria em meus ouvidos, me forçando a bater o sino da realidade mais uma vez. Meu arco batizaria o chão, vítima do reflexo de meus dedos que se abririam diante o chegar de um susto. Meu sangue iria ferver e me fazer sentir viva novamente, nem que seja por um punhado de segundos passageiros. O olhar, outrora afogado em dúvida, sabia o que lhe era refletido. Sabia o que sentia tão bem quanto as palavras que estariam prestes a chutar minha boca.
- Mas que Porra é essa?! Primeiro um bando de árvores no meio da escola - o que, por sinal, é bem legal - e agora partes de um corpo?! Estavam fazendo um ritual ou algo assim e nem me chamaram?Sério? - Gritava ao perceber pernas e braços jogados pela cena, o corpo humano feito de quebra cabeça. Era difícil definir o destino para minhas palavras, talvez eu só não aguentasse o silêncio que aqui reinava. O tom era estridente, até cartunesco. O medo, o nojo entretanto, não fazia parte dessa sopa.
Estava meio desligada, as partes humanas me mexiam de uma forma única. Era como uma ânsia que palavra nenhuma alcançaria, a mistura perfeita de repulsa e fascínio. Filhos de uma estranheza minha, uma que eu fazia questão que todos vissem. Não iria abaixar a cabeça, esconder meu Eu, como o resto de meu povo fez.

Havia, dentro de toda essa sinfonia caótica, um vermelho vinho que despertou meu olhar. Sangue. Ele me levaria para um outro caminho, uma nota de rodapé dentro dessa pintura maior. Chegando-me próximo de sua origem, uma típica "princesinha" de cabelos de fogo e pele pálida, encontro uma cena que acorda o Bom em mim. Ou, pelo menos, o que dele restava em minha alma.
- Calma, garoto... Eu posso ajudar, sou médica... Ou quase isso, eu li uma coisa ou outra né? - Diria em meu tom estridente normal, animado porém, no fundo, algo me assombrava. Uma - das seis - mãos tentaria repousar no ombro do cara de óculos que a segurava com tanto afinco.
- Obrigado mas, o tempo não tem espaços para amadorismos. - Declarava, de maneira tímida e fria, o jovem ao meu lado. Olhar para ele era como contemplar um robô feito de carne e osso. Uma voz sem alma saia de seus lábios, como se a morte em seus braços fosse apenas mais um nome em sua longa lista de cicatrizes.
- Porra, como detesto intelectuais com seus óculos clichê e roupas longas de clérigo... Pelo menos, tente ser mais original na próxima vez que abrir o guarda roupa. - Falava e, embora fosse em desdém, dessa vez era de uma maneira mais contida. Quase tímida. Levantaria-me pronta para explorar mais a "arte" que essa cena se tornou quando percebia as mãos maculadas de vermelho do garoto, afogadas enquanto tentam desesperadamente parar o sangramento da ruiva. Sua boca fala com frieza mas, seus dedos não deixam mentir...

Quem eu quero enganar? Não posso deixa-lá morrer... Se quero ser a líder de meu clã, quebrar suas correntes, preciso saber salvar vidas. Vou precisar de apoio na comunidade também. Quem melhor para conseguir do que uma médica?

Atravessando esse pensamento ativaria meu Byakugan de forma veloz e em seguida, sentaria de frente para o estranho de cabelos negros, no outro lado do corpo que está brincando de morrer. Com meus olhos, viria onde estaria os principais focos de sangramento e qualquer outro detalhe que fosse importante.
- Preciso costurar, preciso do excesso de tecido de suas vestes de "bibliotecário". - Denunciava mas, algo novo nascia essa vez, apesar de minha brincadeira no final, meu discurso estava sério e centrado. Profissional. Ele me olhou rapidamente mas, sem desejar ter feito. Na verdade, sua atenção estava totalmente amarrada a essa estranha de pele chique. Era meio assustador. A desconfiança dele era tão óbvia quanto o vermelho desenhado em seus dedos. - No estômago ela não morre rapidamente mas, pelo que vejo, o corte não foi exatamente de um minuto atrás. Ou costuro isso ou sua princesinha morre... Então, por favor, me passa logo isso cacete. Rápido, qual a origem do ferimento?
- Presas de Dragão, é uma longa história. - Passando-me partes de seu tecido, suas palavras nasciam bem mais acanhadas e quase dignas de lábios humanos. - Ela morrerá assim...
- Dragões?! As festas com você são animadas, ein. Me chama pra próxima ok? Vai me dever um drinque. - Pronunciava em meio a uma súbita surpresa e um tom mais amenos. As últimas palavras de sua boca vinham cobertas de dor, um pesar que eu tentava acalmar com um bom e velho "Humor da Rize". - Agora, fique quieto. Deixe a doutora trabalhar...
Com um de meus braços extras puxaria Fios de Aço de um dos meus bolsos e, colocando os tecidos sobre os sangramentos, começaria usar como instrumentos com intuito de costurar junto a carne de maneira anormalmente focada. Dependia não apenas do que sabia, dos poucos livros que tive saco de abrir mas também da minha precisão e velocidade.  
Tenso.

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Mensagem por Ruller Qui Dez 05, 2019 9:47 am

Eu, um simples clone qualquer havia sido colocado em uma missão importante por meu original, resguardar suas cobaias, suas experiências futuras. Com o braço da invasora e o sangue da garota ruiva meu original ficaria feliz, eu ficaria feliz. Vendo também que havíamos ganhado outro presente, os brincos tão misteriosos e poderosos dela, sorri, exatamente como meu original. Afinal, eu e ele eramos ainda um mesmo ser.

-- Me esconderem por mais um tempo...melhor não chamar atenção por hora -- Falei baixinho soltando pensamentos ao vento. Mesmo sabendo que muitas coisas poderiam ocorrer, manter-me ali, o mais perto do original era sem duvida a melhor opção. Eu não poderia ir longe sem ele. Esgueirando-me pelos cantos ocultos, pelos destroços, tentei me aproximar do original, mas não ser notado, não ser visto ou chamar atenção. Se bem que qualquer um chamado atenção carregando um braço consigo não é?

---

Com os brincos da invasora em minhas mãos já cansadas, eu me sentia bem. Muito melhor do que já estive desde que isso tudo começou, acredito que poderia ate chorar de felicidade. Mas, isso não aconteceria, haviam ainda muitas coisas a se resolverem, levar em segurança essas "peças" para casa sem chamar a atenção, o que eu falaria para os outros? Mamãe e papai ficariam muito preocupados. Dane-se! Eu estava com os brincos, meu clone com o restante das coisas. Não deixaria ninguém toma-los de mim. Pensando um pouco, acabei me tornando muito sombrio quando se trata dessas coisas, será que ficaria realmente tudo bem no futuro? Acho que a Vila não gostaria de alguém aleatório pegando corpos e sangue por ai.

Com meus olhos Hyuuga e Uchiha, eu não precisava se quer me mexer para observar tudo ao redor. Meu clone estava a salvo por enquanto se aproximando de mim, a ruiva coitada, sendo tratada por..por um garoto com olhos interessantes, mas não só, era surpreendente ver uma outra garota, seis braços, sério? O quão curioso isso poderia ser? Um sorriso diferente corria meus lábios. Mas rapidamente sumia, eu não podia me dar ao luxo de jogar com a situação novamente, me deixar levar pelo impulso de pegar aqueles seis pulsos e faze-los meus também. Mas uma calma me atingia, eu e aquela garota viviamos em konoha, e julgando pelos olhos brancos, eramos mais "próximos" do que imaginei.

Ainda com tudo ativo, meu instinto me forçava a ficar alerta. Mesmo que os pedaços e sangue da invasora manchassem o solo eu me mantinha parado buscando qualquer possibilidade dela voltar ou outra coisa aparecer.

Se tudo se mantivesse calmo, mesmo não desativado nada, caminharia de encontro com o clone estendendo a mão. Colocaria os brincos da invasora em meus bolsos, assim como o sangue recolhido por ele, que para mante-lo útil, mancharia um pedaço de minha capa e a cortaria, guardando-a também nos bolsos. O braço era grande, eu não poderia guarda-lo, então ainda com pedaços da minha capa e usando uma lâmina cortaria os dedos da mão da invasora e os envolveria com o tecido negro, guardando-o também.

-- E pensar que sofremos tanto para pegar isso, e agora ela está esplanada por todo o chão...se bem que esse material é melhor...ela não estava debilitada antes -- Comentei com o clone. Se tudo isso fosse feito corretamente, mandaria o clone de volta, desaparecer, desfazendo-o com um aceno de cabeça, quase como se dissesse "missão cumprida". -- Devo me juntar a eles?Ainda temos as crianças para cuidar -- Comecei a caminhar em direção dos outros participantes dessa confusão, a ruiva, o garoto de roupas brancas e a mulher aranha, quem sabe algo interessante poderia se criar desse encontro.

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Tentei guardar tudo nos bolsos da armadura sombria. Os brincos da invasora, o sangue de Asami e 5 dedos da invasora.
- Desfiz meu clone, acho que não precisava mais dele.
- Não desativei nenhuma técnica, então ainda estou com byakugan, sharingan, byakugou e modo sábio ativos nunca se sabe quando vou precisar ne
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Mensagem por Ilusionista Qui Dez 05, 2019 9:21 pm

Maquiavel POV

Certo... Um garoto extremamente forte pega, na surdina, uma amostra de sangue da Sacerdotisa. Ele fez isso aliando-se as sombras, portanto, é algo que ele não pode mostrar...Não poderia fazer. Sendo assim, esse sangue não vai para um simples exame... Vai para experiências menos ortodoxas. Para esse tipo de coisa ele precisa de dinheiro e equipamentos. Um laboratório. Ele tem recursos... Isso será interessante.

O quão perigoso ele é? Tê-lo no outro lado do tabuleiro seria uma tolice. Embora, admito, essa não seria a primeira dia... Ele é um assassino como eu ou, ao menos, acabou de se tornar um. Enchesse de uma sangue que não era seu e, com isso, maculou sua alma pela eternidade. Não estou aqui para julgar seus pecados, não sou um padre ou, tão pouco, um deus. Sou apenas um homem, uma criatura que despede-se da fé alheia, observando a pintura crua nascente diante de si.
Estava em uma selva regada em vermelho, desenhado por esse garoto sorridente no centro. Marcas domavam seu corpo sem pressa de partir, pareciam oferecer-lhe uma força que estoura qualquer palavra que essa boca poderia conceber. Existia algo em suas mãos, aquilo capaz de lhe servir com uma intensa emoção. Essa é uma palavra engraçada, a primeira riscada de nosso manual. Mexe muito com nossa eficiência, turva nosso código.
Então, por qual motivo meu coração teima em bater tão forte? Ouvia-o bater, arranhar as portas de meu ouvido, como se fosse um estouro que nunca morre. Um som, um eco no fundo de meu crânio, que me deixa órfão de alguma paz. O rosto podia não denunciar isso, ele não é nenhum amador nesse jogo, suas correntes estavam bem presas. Entretanto, no balançar de minhas entranhas, uma tormenta nascia.
Súbita, ela atravessava minha garganta e tocava minha língua sem pensar duas vezes. Descrevê-la não era um cálculo simples. Era o despir os números, deixá-los queimar em um sol intenso. Eu não era bom nisso, bom em ouvir as vozes da minha cabeça. Preferia quando seus lábios eram cortados, castrados por ordens de outro. Pensar é viver e essa é uma dor que não quero mais. Um eco arranhado meu crânio que não anseio em ouvir mais.
Porém, os relâmpagos e trovões em minha cabeça tinham outros planos. Eles sequestraram minha atenção sem nenhuma espada possuir ou uma palavra segurar. Malditos são esses fios tom de fogo, Asami. Meus dedos, rebeldes como realmente sou, passeavam por eles de maneira serena. O toque, embora fugaz na aparência, era eterno da essência. Era única prisão que gostava, a única corrente que não me arrancou o sangue.
- Você mudou, não havia de prever com exatidão esse fato… - Falava próximo de seu ouvido, as palavras quase não saiam com vida de meus lábios. Era apenas um sussurro e, ainda que afogado em timidez, se despia da frieza de sempre. Cuidado, o inferno pode nevar por esse feito. - Sinto sua vida se esvair, talvez seja melhor assim. Os planos de meu pai não são bons para você…
O mundo parece ter parado, ter feito a gentileza de ter se calado. As tripas em nosso entorno, o pranto de infantes, nada passaria pelos meus ouvidos. Havia apenas eu e você, era estranhamente frio...Não creio que era para ser assim. Você, melhor que qualquer outra alma tola, sabe que não se pode driblar o destino. A liberdade é uma doce ilusão, uma flor de lótus que meu pai jamais me deixou provar. Sou grato por isso, eu devo ser.
Apesar da minha face indiferente para o exterior, meus olhos deixaram minha máscara cair por um instante, desobedecer as regras diante um segundo perdido no meio de tantos outros. Se King não me chicotear por isso, eu próprio farei. Porém, no agora, isso não passa de uma fugaz memória. No agora, nada além de seu rosto calmo era capaz de me abduzir. Chega a ser vergonhoso que, até olhando o abismo, essa sacerdotisa mostra uma paz que apenas posso tentar imitar. Apenas posso conceber sonhar,
- Você me salvou mais vezes do que posso contar, está na hora de eu começar a mudar este placar; senhorita Yamato. - Digo em um breve segundo, um breve sussurro, que logo se perde no tempo. Minhas cordas estavam sendo movidas novamente mas não como antes. Não, não por meras palavras de pessoas alheias. Era por algo mais, por meu desejo.
Odeio a mim pai, sei que você também o faria se me visse agora. Deve ter algum agente seu me olhando mesmo, desde pequeno sempre sabia que paredes tem ouvidos principalmente, quando o dinheiro pode trocar de mãos. Entretanto, pela primeira vez desde que sorri, essa realidade não me assombrava. Ou melhor, pouco me importava. Não era a eficiência, não era “a missão” que fazia meus ossos se mexerem mas sim, aquilo que você mais ensinou a odiar. O sentimento, a falha dos Homens.
Desligaria, nesse momento, Técnica de Fuga Transparente.
Eu não me reconheceria se me olhasse no espelho agora, talvez o socasse até meus punhos se misturassem com os cacos de vidro por raiva. Por não aceitar o que, por um pequeno instante, acabei me tornando um mero animal. Vendo a grande - e aberta - ferida no estômago de minha amiga, a razão se sentiria traída e me deixaria sozinha com minhas mãos tentando - a todo custo - estancar o sangue. Estancar esse rio vermelho antes que sua fonte cesse.
Porém, eu era novo nisso. Novo no sentir, no controle escapando de meus dedos. Não conseguiria pensar e, tão pouco, clamar. Haveria apenas o silêncio e o eco de um desespero acorrentado. Um sentimento que bate nas grades, ecoa em minha cabeça e tentava - em vão - romper a costura de meus lábios. Tudo fica preso, tudo fica atrás da cortina. Atrás de uma face fria, de um olhar que não aceita vacilar. Um olhar indiferente, dono de um medo.
Alguém fez o favor de turvar minha atenção, um toque em meu ombro largo. Estaria tão centrado, que mal perceberia seus passos. Uma parte de mim, por mais que não desejasse mostrar, sentia o gosto agridoce de susto e raiva afundando meus lábios. Ouvia suas palavras, eram como pequenos e efêmeros gritos que haviam de me irritar. De bater em meu crânio, de me roubar segundos que podiam decidir a alma de Asami.
Tentava ser educado na resposta mas, pela reação da desconhecida, não fui bem nisso. Apenas me voltava para meu dever interior, colocaria meus dedos para tentar estancar a ferida mais uma vez. Era tolo, era o mero instinto tomando minha voz. Ainda sim, era o melhor que eu conseguia. Era o melhor pecado que eu cometia.
Sentiria a vida dela se esvair, abandonar sua carne com uma velocidade cada vez mais intensa. O destino cobrava sua alma, seus sonhos não realizados. Eram como bebês retirados de uma flor que ainda não teve a chance de tocar a luz do dia. Eu continuava há tentar mas, a mente não era mais a mesma. Ela estava em um terreno novo, assustada com o que via passear em suas entranhas. Em respostas minhas mãos começariam a tremer, a falar a língua dessa ansiedade nada tímida.
Tentava esconder isso dos outros, de meus próprios olhos. Eu não podia encarar o que estava diante de mim, os dedos mergulhados no mar vermelho e trêmulos. Estou desobedecendo meu pai assim, estou desafiando a narrativa que me criou. Isso me assusta, deixa eu sozinho no escuro. A mesma garota de antes, uma de seis braços, voltava suas palavras para mim novamente. Sem muita opção, apenas acato o que me era dito enquanto fazia o meu melhor para não sair de meu semblante de sempre e esconder meus dedos trêmulos.
Em um certo momento, a estranha me pediu os excessos de minha roupa - por sua boca - de bibliotecário. Eu buscava o fazer, cortando minhas longas mangas e qualquer outro “excesso” que ela precisasse para sua costura e lhe passando de forma eficiente. Para tal, usaria de uma das minhas Kunais para cortar as partes rapidamente. Tentando, discretamente, controlar minha respiração para manter minhas mãos calmas.
Logo em seguida, ao filtrar o rosto da sacerdotisa uma vez mais, limparia o sangue das mãos nas vestes rapidamente e, em um ato que deixou a razão de lado, agarraria delicadamente - porém, de forma intensa - uma de suas mãos e, através desse toque, concentraria-me para transferir um pouco de minha energia vital para ela.

Por favor, Não Morra... Não ouse, ou serei eu o demônio a te atormentar na morte... Não, Não, Não! Por favor...

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Mensagem por Um Sex Dez 06, 2019 8:40 am

A calmaria após a tempestade deveria ter chego, limpando o céu e os corações de todos ali presentes. Mas, sabemos, a calmaria do oceano pode esconder um caos ainda pior, era exatamente o que ocorria agora. Mesmo que o grande e impiedoso inimigo, anteriormente lindo já tivesse sido reduzido a um punhado de carne na terra, todos ali ainda se mantinham imersos na confusão, no choque, na estranheza da realidade.

Asami, lutando entre a vida e a morte desacordada. Seu sangue angelical, raro e poderoso deixava seu corpo como ela não fosse mais que uma bexiga furada, vazando por todos os lados. Deixando seu destino nas mãos de outrem. Sorte a dela que haviam outros a sua volta, sorte a dela que ainda que o mundo shinobi fosse manchado de sangue e terror, existia alguém a orar por sua alma.

Entre berros e lágrimas, as crianças traumatizadas choravam abraçadas umas as outras, suas lágrimas causavam pena, apatia. Adentrando aquele cenário digno de um filme, Rize a Hyuuga deformada fazia sua cena. Com palavras brincalhonas e grosseiras escondia seus verdadeiros sentimentos, ocultos ate dela mesma enquanto se propunha a salvar alguém que se quer conhecia.

O Jaavas, ao lado da sacerdotisa, em semblantes sérios e indiferentes acatava seus pedidos. Os dois nunca haviam se visto antes, não deveriam se quer se importar. Talvez a Hyuuga nao fosse tão desgostosa do mundo como ela própria achava. Enquanto com agilidade e precisão, a garota movia seus seis braços em costuras e ataduras, auxiliada por seus olhos brancos que pousavam sobre Asami, Maquiavel tocava  jovem ruiva com suas mãos trêmulas, ainda que ele acreditasse passar uma imagem perfeita, ele nao era. Sua energia lentamente fluia de seu corpo, de seu interior para o dela, atravessando a pele e penetrando o mais fundo possível de cada celula da jovem. Quando os instantes que mais pareciam horas passavam, Asami recuperava um pouco de cor, parecia não estar mais em perigo com a ação conjunta do Jaavas e da Hyuuga.

Do outro lado da cena porem, as coisas não eram tão ternas e doces. O garoto vestido de negro sabia bem seus objetivos, sua mente ficada em planos futuros havia arquitetado bem seus passos. Seu clone já havia desaparecido, deixando em sua posse bons materiais que Hitsugaya guardava com esmero, quase como se fossem joias e no fim, talvez fossem até maia valiosas que jóias. Peças retiradas do calor da batalha, partes das almas que se enfrentaram ali. Claro, talvez houvesse um pouco de sangue e frieza em suas mãos, não era possível negar.

Apesar de focado em Asami, enquanto olhava  a jovem anteriormente em agonia, Maquiavel tentava desvendar os mistérios do outro. O quão longe nesse caminho ele chegaria?

Enquanto Hitsugaya caminhava em direção as crianças, em direção a Maquiavel, Asami e Rize. Algo chamava sua atenção, não apenas a dele, mas Rize e Maquiavel se colocavam em alerta. Um novo rosto feminino adentrava a cena vinda tão rápido que mesmo os olhos poderosos e os sentidos aguçados de todos ali se quer podiam decifrar seu caminho.

O que eles sabiam, era que aquela mulher pousava calma e tranquilamente entre seus caminhos. Diferente de antes, apesar do alerta, o clima era sem duvida muito diferente, era tenso e pesado, mas sereno e tranquilo. Não havia qualquer sinal que denunciasse alguma maldade a seguir.

- Eu me atrasei Agatha...me perdoe - Ela olhava os pedaços da invasora espalhados. Assim como antes, em menos de um piscar de olhos, a mulher de cabelos roxos e roupa colada atravessava o campo, se aproximando dos infantes que em prantos arragaram suas vidas aos choros - shi, shi, shi...já passou, tudo esta bem agora - Ela soprava bolhas de sabão, mas diferente do normal exibiam uma luminescência rosada. Na mesma hora, as crianças paravam de chorar enquanto as bolhas englobavam seus corpos, isso incluía Mikkel e Zori, assim como todas as crianças que antes erma responsabilidade de Asami e Hitsugaya. Elas flutuavam no ar dentro das bolhas rosadas.

Virando seu rosto para os restantes, para os gennins, sua expressão não era a das melhores. Como se fosse feita de gelo, a mulher expressava sua seriedade, talvez até sua frieza para com eles

- E agora? O que farei com vocês? Digam-me...Asami, Hitsugaya, Maquiavel, Rize...O que devo fazer com suas vidas? Que destino eu deveria enxergar para vocês? -

Extras escreveu:

  • Infelizmente nao coloquei os status e contagens devido a falta de tempo que tive, porém nas próximas caso se prove necessário adicionarei
  • Caso não tenha ficado claro: Rize e Maquiavel tiraram Asami de perigo. Rize fez seu trabalho como médica muito bem e Maquiavel a manteve estável ao transferir sua vitalidade. Asami esta ainda inconsciente
  • Caso não tenha ficado claro: Hitsugaya guardou os brincos, sangue de Asami e os dedos da invasora em seus bolsos. O clone foi dissipado.

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Mensagem por Ilusionista Dom Dez 08, 2019 2:39 pm

Rize POV

- E… O mundo não vai perder mais uma “princesinha” hoje, infelizmente… - Diria da maneira mais simpática e amena que pudesse conceber. Não era o meu forte, sou mais de “bater e perguntar depois” porém, mesmo em lábios tímidos, seus dedos não deixam mentir. Estavam tremendo, morrendo de medo de perdê-la e merda, meu coração não era de gelo. - Você sabe que me deve um drink né? Tenho gosto chique então, vai preparando seu bolso aí… Sou Rize aliás, acho que seus livros não ensinam como falar com uma garota ou bem… Qualquer coisa que se mexa na verdade. Nerd Alert!
Pisco de maneira divertida, ainda que meio sem jeito. Não sei como arriscar sorrisos, ainda mais de algúem que parece tão pálido quanto a morte. Observo-o por um momento antes de, em um sutil gesto, colocar meus olhar albino descansar. As veias, outrora saltadas e em uma evidência danada, torna-se uma fugaz memória do passado.
- Ela não gosta do apelido “princesinha”, por favor retire-o de seu vocabulário. - Dizia o “quatro olhos” com seu tom frio típico, as palavras pareciam se digladiar para conseguir seu instante na realidade. Apesar disso, havia algo diferente em seu semblante. Algo quase humano, um traço que comemora sua fugaz liberdade. Seus quinze segundos de fama. - Obrigado, Maquiavel… Maquiavel é meu nome. Estou em dívida contigo mas creio que é muita nova para beber. Nós dois somos.
Reviro os olhos e, um de minhas seis palmas, vai de encontro com o meu resto. Era um gesto até engraçado, perante tanta estranheza, era isso que me fazia suspirar em descrença. Certamente minha cabeça tem um ou dois parafusos faltando, é isso que me torna especial. Bem, ao menos de acordo com minha mãe, pais não mentem certo? Um pequeno riso escapou de minha boca, a voz sarcástica que matava o silêncio uma vez mais.  
- Nerd... Primeiro, dane-se tá ok? Você é a última pessoa que pode me dizer o que posso ou não fazer…  Segundo, manda sua “princesinha” a merda, tô nem aí pro gosto dela e é graças a mim que ela vai poder continuar explorar gente como eu!
As palavras nasciam mais vivas e, ainda que não fosse um grito, elas queriam contaminar os quatro ventos. O tom era mais agressivo do que antes, estava carregando meus próprios fantasmas em seus ombros. Carregando sua própria cruz. Eles não mereciam isso, ser vasos para meu ódio. Vítimas. Porém, agora é tarde. Não vou me desculpar por ter a audácia de esfregar a verdade na tua cara.
Estava pronta para ir embora, guardando o que sobrasse de fios de aço em meus bolsos. Por mais que eu não reclamasse, a “operação” na ruiva foi assustador pra caralho. Somente agora percebi o quanto minha testa suava, o eu quanto parecia um porco indo direto para o abate. Meus dedos, de maneira tímida, buscava limpar a verdadeira chuva que aqui era formada. Haveria a sensação, mesmo que fosse uma ilusão, de escutar o brando das gotas perante minha bandana.
Agora, em pé, observaria Maquiavel uma vez mais. Dessa vez, todo o ressentimento de antes ia embora. Ele estava no lado da garota e sinceramente? Ela deveria ter morrido. Tipo, eu sou boa mas nem tanto assim… Olhar para ela, um segundos antes, seria como olhar para um cadáver teimoso demais para morrer. Nesse momento? Seu corpo ganhou mais cor e sua face, por mais que odeio admitir, era até simpático para sua laia. Não sei se a invejo ou gosto dela, era uma confusão só. Uma confusão que não colaria comida na mesa.
- Leva ela a um hospital, ela precisa de um atendimento urgente. Quem sabe, eu passe por lá, só pra ter certeza que ela não quebrou sua coroa…
Falava de uma forma amena, com um leve sorriso domando meus lábios. Estava pronta para me despedir, bolando alguma “frase de efeito” legal para minha saída. Porém, meus planos foram ceifados… Para variar. Uma mulher surgia em nosso meio, pronunciando algumas besteiras sobre destino e adivinha? Estou de saco cheio dessa história. Não basta ouvir no meu clã, em “meu” quarto, preciso ouvir aqui também? Nem a pau!
- Finalmente um adulto apareceu, agora já sei que os professores daqui não são só burros, são incompetentes também! Eu só vim aqui para ver se saiu o resultado do meu time - o que, só para constar, tá demorando o inferno para sair - e, de brinde, me dou  nesse buraco destruído! Cadê meus direitos? Merda, tem um aqui falando de Dragões! Qual o próximo, demônios ou anjos? Algo bem legal de se ver… Sabe, se tivessem me chamado.
Declararia de forma estridente, sem medo de gritar uma vez ou outra. Aproximava-me da moça de roxo enquanto apontava meu polegar em caminho para o meu peito. Apesar de todo “barraco” que eu poderia está fazendo, esse gesto seria desenhado de maneira séria e determinada. Quase como se fosse um ritual, quase como se fosse uma promessa silenciosa.
- Vai enxergar teu próprio destino… O meu só tem uma autora e uma deusa: Rize Hyuuga. Eu faço meu próprio destino… Agora, vou procurar meu arco e, olha, alguém vai pagar um novo para mim se ele tiver sujo por tripas, já vão preparando a “vaquinha” ai… A rapadura é doce mas não é mole não.
Após dizer isso, sairia do centro da cena procurando onde deixei meu arco.  

Droga, se eu perder esse arco, pai e mãe vão me matar... Que saco.

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Mensagem por Ilusionista Seg Dez 09, 2019 5:51 pm

Maquiavel POV

Irônico, não? Eu sou aquele que foi ensinado a tirar vida desde que se entende como gente e agora, me flagro justamente fazendo o oposto. Asami, sempre que você inventa de aparecer minha realidade fica de pernas para o ar. Não podia esperar alguém que dizia “enxergar” os fios do destino… Não podia esperar menos daquela que capturou a atenção de meu pai, muito além do que seu próprio sangue podia fazer. Seu próprio filho.
Inveja, raiva ou “algo a mais”... Isso não passavam de tolas palavras afogadas no agora. Sentimentos presos numa caixa e renegados ao círculo mais íntimo do inferno. Era assim que era. era assim que eu gostaria que fosse. Desde muito cedo eu deveria ter aprendido algo que não estava em meus livros, na face de meus velhos amigos. Minha vontade e nada eram sinônimos, era aquilo que me definia.
Sou uma vergonha, lábios costurados pouco podiam fazer para segurar minha alma em agonia. Tremendo meus dedos, eles diziam aquilo que minha boca era proibida de trazer ao mundo. Ainda sim, isso era apenas um detalhe para mim. Nada me impedia de apertar sua mão, sufocá-la até que seus dedos fossem obrigados a pedir arrego. Meu rosto até podia negar mas, em sua palma vermelha, se encontraria a prova que, uma vez na vida, eu fui um rebelde. Um homem que lutou por seus próprios desejos, puxando suas próprias cordas.
O que se deu a seguir fazia meu senso de realidade se contorcer, fazia meu instinto queimar minha garganta em uma intensa fúria. Entretanto, entre todos os pecados em quem fui o diabo, esse é um dos poucos que em nada eu mexeria. Nossas mãos se encontram como há muito elas não ousavam fazer. A pele dele ainda era lisa como em minha memória ela repousava mas, o calor, era algo que se perdia no meio do caminho. Aos poucos eu me tocava, sua carne se tornava tão fria quanto meu coração. A morte veio cobrar seu anjo.
Meus olhos me pareciam brilhar ainda mais, como se quisessem saltar da face que lhe acomodavam. Era como uma brasa, cada vez se tornando mais azulada. Mais intensa. O coração, em resposta, batia contra sua própria grade como nunca antes. Ele estava com medo, um receio que não brotava de um lugar além de si mesmo. Velho na existência, sabe o que aguardava o mundo afora. Era algo que perverteria a natureza, algo que mataria os antigos deuses.
A adrenalina corria em minhas veias, uma sensação que fazia essa minha língua morta se emocionar uma vez mais. Eu tinha o poder que atravessa o abismo entre viver e morrer, naquele momento eu era a marionete que cortava suas próprias cordas. Sentia que poderia tudo, que uma vez na vida a voz que saísse de meus lábios seria a minha. Apesar disso, só uma coisa queria. Um desejo mesquinho, digno de um tolo. Queria vida para aquela que descansava em meus braços.
Eu quis e assim se fez. Pela primeira vez em muito tempo, minha vontade e nada não eram sinônimos velhos em um dicionário. Aquilo me deixa feliz ainda que, para todos os efeitos, meus lábios se recusaram a sorrir. Transferia um pedaço de minha alma, daquilo que nos mantém vivos, para aquela que era fadada a sempre assistir a morte. Não apenas parei a roda por um momento, eu quebrei a roda por um instante.      
Olhos fechados mas sua cor estava retornando. Ela era centelha, a promessa de um dia de neve novamente. Brincar de ser um deus, de ser livre, tinha um preço. Meu corpo estava em frangalhos, sentindo uma dor que minha boca se recusava a dizer. Mesmo que a crise tenha passado e a poeira baixado, continuava segurando sua mão intensamente. Em meio a um mar de dores mudas, não queria perdê-la.
A voz daquela que me ajudou, de uma jovem de seis braços, chegava a mim como um lembrete de que existem outros além de nós dois. Nada é perfeito. Suas palavras eram mais amenas do que antes, quase agradáveis de se ouvir. Agora, ela tinha um nome para mim e, mais importante, tínhamos uma dívida. Não, não era uma de morte como meu clã estava  acostumado. Essa teimava em ser diferente, em trilhar o desconhecido. Era uma dívida de vida. Tantos anos e sempre esquecendo uma das únicas verdades desse mundo: tirar uma vida é tão íntimo quanto conceber uma.
Apresentei-me de maneira apropriada ou, ao menos, tentava. Rize era confusa, uma hora estava feliz outra parecia querer minha cabeça servida em um prato. Dispenso outra loucura nessa existência, já tenho a minha para cuidar. A partir de um certo momento, apenas ouviria suas reclamações com minha expressão de todo dia. Frio e indiferente. Por mais que lutasse para não demonstrar isso, estava começando a repensar essa questão de “dívida”... Ela era apenas muito irritante.
Sorte a minha que o destino sorria para mim dessa vez, escutava uma nova voz entrando em cena. Era de uma mulher, lamentando algo estava. Seja quem for esse novo mistério em cena, saiba que estou muito grato. Seus longos cabelos pretos e roupa roxa se tornaram o novo “alvo” da matraca chamada Rize. Enquanto seu monólogo nascia, gentilmente deitaria a cabeça de Asami ao solo antes de me levantar e observar tudo que ocorria perante meu olhar vermelho. Ainda que se esforçando para não denunciar nenhuma emoção, não poderia deixar de revirar meus olhos - discretamente - ao fim do discurso de Rize.

Primeiro... Sentenciado ao inferno é quem pegar essa garota como colega de time. Agora, indo para os coisas importantes... Essa mulher, ela me é um fator estranho. Quer dizer, ocorreu algo realmente grande aqui e esse lugar não foi nem colocado em quarentena. Não havia ninguém aqui quando cheguei e se o agente de meu pai tinha alguma ideia do que aqui acontecia, impossível o alto escalão não ter ciência da situação... Tudo bem, pode-se dizer que devido aos desaparecimentos, estão com menos pessoal e por isso, houve tamanha demora de resposta... Bela teoria, ou seria se as próprias palavras da estranha não cuidassem de enterrar: "Eu me atrasei Agatha...me perdoe. " Se chegou atrasada, deve ter alguma ciência do perigo que viveu, andou, por essa terra... Caso o contrário, não pediria perdão. Vou mais longe, ela sabia do que havia - talvez perseguia essa criatura que vi morrer... De novo, as palavras há traem: "Que destino eu deveria enxergar para vocês?" Bem... Asami me mostrou que essas palavras podem ser literais... Será que ela também seria uma? Interessante... Ela sabia o meu nome e o da Sacerdotisa, eu sou um mero desconhecido aqui... Então, por que? Eles sabem dos planos de meu pai? Não... Eu já estaria morto se soubessem, pela própria espada de quem me criou. Seguindo essa linha, alguém avisou do que estava havendo, de toda a situação, estaria nos observando então. Alguém sabia do que estava acontecendo e a enviou... Enviou essa estranha tarde demais. A verdadeira pergunta aqui é: foi intencional ou não? No segundo caso, pouco provável, seria falta de competência já, no primeiro, digamos que o assunto fica mais curioso... Algo que valia meu tempo aqui.  

Após o pensamento rápido, as varias possibilidades que ganhando vida em minha cabeça, iria sutilmente - e timidamente - me colocar mais próximo da estranha que surgiu. Minha abordagem seria mais política, mais educada perante a ele... Foi assim que King me ensinou a ser, ainda tenho as cicatrizes fervendo como novas para provar.
- Perdoe minha colega, ela parece ter se animado um pouco... Não quero ser invasivo, mas a senhorita é uma Sacerdotisa? Desculpe minha curiosidade, é que não é a primeira que vejo... - Falo, tentando  ser educado e soar natural. As palavras, entretanto, não me ajudaria. Mergulhadas em uma profunda timidez se encontrariam. Apenas uma coisa relevo, a vida em eterno treinamento e regada em vermelho me cobra nesses momentos. Eu era inexperiente com essas coisas, com esses vivos. Observaria os arredores com cuidado, com discrição. - Vejo que salvou as crianças, obrigado. Foi enviada para deter essa "coisa"? Sei que estão com menos pessoal desde os desaparecimentos.
Dessa vez, ainda que mantivesse minha expressão recorrente, decidia "jogar verde" enquanto apontava meu dedo para uma das inúmeras tripas que infestam o lugar. Meu pai adorava jogar na minha cara que eu não era tão bom em "política" como Asami mas eu aprendi uma coisa ou outra. Me manteria discretamente observador, especialmente nas reações da estranha. É nos detalhes que o diabo mora.
Após isso, caso percebesse que o garoto que derrotou a ameaça, estivesse mais distante pediria - educadamente - a licença e iria de forma casual até seu encontro.

Por processo de eliminação simples, Hitsugaya é seu nome. Tudo me leva a crê, como expôs antes, que usará esse sangue, o sangue de meu objetivo, para "experiências menos ortodoxas" considerando seu método coleta diria...Ilegal. Posso usar isso. Você o coletou enquanto estava no meio da batalha ou seja, estava em dois lugares ao mesmo tempo... Bom, o único método que conheço para isso é através de clones... Clonagem? É esse seu objetivo com o sangue dela? Bem, é isso ou você tem um fetiche estranho... Dizem que a curiosidade matou o gato porém, desculpe, meu pai não quer que isso caia em mãos erradas.

Teria essa dedução casualmente no meio do caminho até Hitsugaya e, se ele estiver sozinho e em um lugar reservado, tentaria "puxar assunto". Nossa, não me lembro a ultima vez que falei com três pessoas ao mesmo tempo num único dia: essa é a real estranheza dessa cena.
- Hitsugaya? Meu nome é Maquiavel... Quero lhe agradecer por ajudar Asami na situação, sem você ela não seria salva... Desculpe, não sou bom com as palavras. - Diria, de maneira educada e deveras acanhada. Estaria observador, cauteloso, perante qualquer movimento de meu ouvinte... Qualquer jogada. - Sabe, pegar o sangue de uma garota é um pouco esquisito... Principalmente se for para experiências pouco ortodoxas ou ilegais... Sobra-me uma pergunta: " Esse fato não é mais um segredo. É informação. Se um punhado de pessoas sabe agora, centenas saberão em breve, e então o que acontecerá?"
Indagaria, agora em um tom ainda mais baixo, esticando (discretamente) minha mão para pegar a amostra em um futuro possível e a guardaria em minhas vestes.
- Meu silêncio sobre suas experiências em troca de um mero sangue parece uma troca justa não? - Falaria, com o meu tom um pouco mais frio que o normal, usando meus Olhos Vermelhos de maneira atenta - de uma forma sutilmente paranoica e alerta, esperando qualquer mínimo sinal de um possível engano. Estaria pronto para falar, bem alto, minha dedução se necessário.

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Mensagem por Ruller Seg Dez 09, 2019 7:39 pm

Respirei fundo, meu sorriso de acalmava enquanto caminhava em direção aos restantes. Tudo que eu queria naquele momento era sair dali para analisar minhas amostras, afinal fora um pario duro conseguir tudo aquilo. Porém, nada é completamente bom, não me surpreendia alguém aparecer ali no final para piorar a situação, e era isso que acontecia. A vida é uma confusão não é? Não poderia simplesmente me deixar ir?

A mulher de cabelos roxos que aparecia, não me dava qualquer indício de medo ou sentimentos ruins, muito pelo contrário, parecia ser alguém bom. As aparências enganam, essa foi a primeira coisa que pensei, quase que isso escapulia pela boca. A mulher falava sobre Agatha, a invasora seria ela? Ela se chamava Agatha? E se for, elas se conheciam, ela era inimiga? Esse tipo de pensamento acelerado e preocupado não me deixava, afinal depois de uma situação como a que passei, era difícil desligar. Ela era rápida, muito rápida! Tão rápida que meus olhos mal a acompanhavam quando se movia para perto dos alunos, alunos meus e da ruiva.

-- Droga! Não toque ne... -- Estiquei o braço e tentei correr, mas logo me contive. Avançar contra o inimigo da ultima vez me rendeu muitos problemas, não podia ser imprudente. Mesmo com a força da natureza fluindo sobre mim, ainda sim, não podia ser tolo. Por um instante duvidei se ela fosse inimiga ou aliada. Mas, aparentemente ela sabia meu nome, e também os dos outros que estavam ali, como? Ela estava nos observando? Suas palavras denunciavam uma possível ameaça. Ela faria algo a nossas vidas? Nossos destinos seriam destruídos por ela? Era uma possibilidade, mas ainda sim poderia ser só um jeito estranho de falar, a pulha atrás da orelha coçava com essa situação, eu não sabia bem o que fazer.

-- Você me conhece? Deixe as crianças onde estão....ou eu ire tomar uma atitude! Já eliminei sua amiga, Agatha não é? Ela já virou pó, se não deixar as crianças para lá, será você -- Ameacei. Sim, eu ameacei. Poderia ser imprudente se ela for realmente uma inimiga, mas se fosse aliada faria algo para provar isso. Eu precisava saber quem ou a quem ela estava aqui para ajudar, nós, konoha, ou a invasora, o inimigo.

Depois que essa situação fosse resolvida, um garoto de roupas brancas aparecia para mim. Seus olhos vermelhos eram curiosos, ele também possuía um doujutsu? Talvez eu devesse recolher amostras dele também?

-- Maquiavel...Esta tudo bem, precisamos proteger as crianças de qualquer jeito, além de que...ela era um oponente interessante - Assim que suas palavras de conforto e gratidão seçavam, ele já tocava no assunto de minhas amostras. Minha reação foi segura e firme minha espada em mãos. Meu rosto provavelmente denunciava o desgosto com aquilo. -- Não me leve a mal, mas isso não tem nada haver com você. Me julgar na ilegalidade é uma acusação séria não acha? Você diz sobre iinformação mas se quer sabe o que acontecerá, esta apenas julgando sem saber ou conhecer nada. A informação move, o mundo, mas para que fique mais tranquilo eu te explicarei melhor...Tenho conhecimentos em medicina, tratamentos vem de experimentação, da próxima vez sem isso sua amiguinha ai talvez não sobreviva... - Minha paciência para aquilo já estava acabando, eu só desejava sair dali e me dedicar as experiências. Ao vê-lo estender sua mão avancei, não para ataca-lo mas para passar por ele e seguir em frente, deixando-o apenas com minhas próximas palavras, que para minha própria ruina, denunciavam um tom um pouco mais frio e ruim do que gostaria -- Logo, você me agradecerá por isso...além disso, se quiser pode passar no complexo Uchiha depois, eu mesmo as lhe mostrarei, é claro se não tiver medo de se tornar "uma experiência ilegal e maligna" -- Apesar do descaro, eu não estava tão confiante quanto gostaria, em meu interior sabia que não seria bom que todos soubessem, afinal lutei muito para ter aquilo, e enfrentaria o mundo se fosse necessário manter isso em minha posse.

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Hitsugaya ainda esta ligado no 220! Muito desconfiado, por que ne, a invasora caiu do céu e agora outra aparece.
- IIlusionista, pqp, vem pro pau kkk
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Mensagem por Um Ter Dez 10, 2019 8:06 am

Os gennins ocupados em suas próprias mentes, ocupados em cirurgias, em conflitos internos e êxtases de felicidade mal viam Karura adentrar a cena. Eles tomavam ela por um instante em sua atenção, ouviam o lamento dela para com a invasora. Ficará claro, na mente das crianças que ela e Agatha, a invasora, eram no mínimo conhecidas ou algo deste gênero. Quando Karura, a mulher de longos cabelos roxos se aproximava dos infantes, daqueles que choravam em medo, Hitsugaya ficava preocupado, verbalizando ameaças. Era de se esperar que pelo menos um deles, tomasse essa iniciativa, afinal dois deles haviam enfrentado céus e terras simplesmente para os defender.

- O quão tolo você é? Seu olhos especiais te permitem ver muito, mas não o necessário. Hitsugaya - Após colocar os infantes em bolhas rosadas, ela desaparecia. Em menos uma piscada da pálpebra de todos, ela estava cara a cara com o garoto meio Hyuuga, meio Uchiha - Eu sou muito bondoza, mas não tenho paciência para ameaças vazias, mesmo agora, banhado pela mãe natureza, tu é fraco...Vai precisar se decidir, não á como a vontade do fogo e a maldição de ódio seguirem juntas - Enquanto ela falava, o clima entre Hitsugaya e ela era tenso. Sua energia benevolente, mas incrivelmente séria e ríspida acanhava o garoto. Ela tocava na testa de Hitsugaya e seu selo misteriosamente se recolhia, deixando o garoto sem sua energia natural. Aquilo o fazia cambaleante para trás

Não demorava para que uma outra voz viesse, Rize começava seu discurso alterada e com razão, pelo menos em sua própria mente. Karura a encarava se virando e estendia a mão, como se a mandasse ficar calada. Aquilo apenas a deixava mais furiosa.

Uma bolha de água flutuava por trás da menina e derramava sobre ela, o arco de Rize, dentro da bolha batia em sua cabeça
- Você diz sobre ser a deusa de seu próprio destino, mas é tão fraca quanto um grão de areia em uma tempestade, não haverá destino para você se continuar assim. Deve falar menos e fazer mais - Karura soltava um sorriso, que apesar de bonito exibia um descontentamento.

Quando Maquiavel se aproximava, Karura o ignorava, passando por ele tão rápido que só a brisa de seus movimentos levantavam as roupas do garoto. Ela se encontrava abaixada ao lado de Asami. Estendendo a mão, uma esfera rosada surgia que penetrava no corpo da garota, instantaneamente seus olhos começavam a dar sinais de acordar.
- Jaavas, escute com atenção, teve sorte hoje, mas se um corvo estiver em konoha novamente, precisarei ir a Kiri pessoalmente - Karura sorria, um sorriso sincero, mas repleto de intenções que provavelmente apenas Maquiavel poderia entender. - Você nao poderá ficar na sombra dele por muito tempo...aproveite o quanto pode - Ela se levantava enquanto falava.

Com Asami abrindo os olhos, ela estendia sua mão - Asami, é um prazer conhecer você, mas é uma pena que ainda esteja tão afetada com os contos antigos de nosso povo...Talvez um dia você esteja pronta para cumprir o que veio fazer -

Caminhando em direção as crianças ela estampava um dedo e as bolhas começavam a se aglomerar ao redor dela
- Irei levar eles para o hospital e para a clinica de tratamento infantil...Depois que resolverem suas pendências, o Hokage os espera. Ah eu já quase me esquecia, se lembrem crianças, konoha não precisa de Corvos, Tolos, Cobras ou anjos, já temos os nossos... Parem de rastejar por ai, ou eu mesma os pararei. E se ainda estão confusos, eu sou Zazan Karura, o anjo do tempo, e como o tempo, vocês não poderão fugir de mim - Ela soltava uma gargalhada enquanto começava a se retirar.

As palavras de Karura batiam forte nas mentes dos gennins, mas mesmo com tal impacto Maquiavel e Hitsugaya se estranhavam, eles tinham suas diferenças a serem corrigidas. O que aconteceria a seguir?

Extras escreveu:

  • O evento em si esta finalizado.
  • Deixarei mais algumas rodadas se for do interesse de vocês para que Maquiavel e Hitsugaya se resolvam. Após isso as recompensas serão entregues.
  • A continuação dos arcos do RPG começará com duas Missões em equipe no dia 20. Por isso estejam prontos neste dia para isso.
  • Caso não tenha ficado claro: Rize esta molhada pela bolha de Karura e com seu arco caído a frente dela, Asami acordou graças a Karura, Hitusgaya teve seu selo "regredido".

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Mensagem por Ilusionista Qui Dez 12, 2019 8:44 pm

Rize POV

Sério? Sério isso? Ela teve a ousadia de me molhar, todas as minhas vestes estão parecendo que pegaram uma chuva danada. Saco, vou ter que explicar isso para meu pai. Não é como se estivessemos nadando em dinheiro agora ou em qualquer outro momento na verdade. Me negaram esse direito, me negaram tudo que era de desejo, por uma regra estúpida de meu clã… Para ela era fácil dizer, dúvido que essa mulher de roupas roxas e longos cabelos de ébano tenha pisado para fora de seu salto alto um dia.
O que eu pensava não importa mesmo, segurava meu arco com força e tentava o secar enquanto ela ia embora. Zazan? Que diabo de sobrenome idiota é essa? A única coisa boa que ela fez foi cair fora com esses pirralhos. Eu até me sinto mal por chamá-los assim… Porém, no fundo, sei que seriam apenas mais um punhado de almas que acabariam por entrar no coro e por me chamar de “monstro” mesmo. Por qual motivo devo me iludir? Só não me chamam assim porque estavam ocupados demais borrando as calças.
- Olha aqui, Zazan! É bom eu não ser o Tolo que falou...É bom ter fugido mesmo, servir de babá de bebês, não aguentaria uma rodada com a Rize aqui! - Diria gritando, sabia que ela já tinha ido embora mas eu precisava descontar minha raiva. No fundo, nem a autora dessas palavras acredita no que escreve, imagina outra pessoa. - Vou mandar a conta da lavanderia para ela, não vou pagar por isso aqui…
Suspirava, eu estava sendo caricata demais até para mim mesma. Colocaria meu arco para descansar em uma de minhas mãos, elas estavam particularmente emotivas hoje. Dedos fechados, palmas vermelhas de tanta força que faziam. Na real, salvar aquela garota ruiva foi muito estressante… Nada mau para primeira cirurgia né? Queria só ver a cara do “quatro olhos” se eu tivesse dito que nunca fiz isso antes. Simplesmente hilário.
Enxugaria o pouco de soar que havia em minha testa discretamente, o ato estaria regado por uma risada que acabava de dar. Admito, é meio bizarro rir na frente de tripas. Nunca tinha feito isso e sim, era mais legal do que eu imaginava. Para quem olha de fora, para os “losers” que me assistem, posso parecer meio louca e até presa em uma realidade paralela. Sabe o que mais? Não estão errados.
Estava pronta para partir ao recuperar minha postura, ao silêncio essa “matraca” rebelde, quando percebo a ruiva em seu canto. Meio perdida, não sabe qual esmalte novo vai usar hoje né? Aff... Até mesmo com um olhar “nas nuvens” ela parecia melhor do que eu jamais poderia ser. Observo-a por um momento, perco meu tempo vendo suas roupas de marca e pele tão lisa que chega a me dar enjoo. Tem certeza que ela não saiu da nobreza de meu clã? Essa ai não sabe nem que o termo “trabalho” existe.

Preciso ver se a ruiva está ok, nada de perder seu primeiro "cabo eleitoral"...

- Então, “princesinha”, foi bom o sono de beleza? Se preocupa não que a ralé já cuidou da parte pesada viu? - Chegaria nela de maneira súbita, indo ao seu encontro sem fazer uma cerimônia. Seu olhar, dolorosamente violeta, demorou uns bons segundos para me enquadrar. Se duvidar, ela vem com burrice de brinde. - Será que pode me dizer… Sabe, o que inferno aconteceu aqui e tal?
- Nem eu entendo bem, na verdade...Somos duas em dúvida então. - Dizia ela, essa Asami tinha uma voz serena e um sorriso gentil. Por um segundo, por um mero instante, quase me deixo enganar. Sentia algo vindo dela, uma vontade de cair fora de mim. Isso não era novo para mim, não era a primeira que não tem tempo para mim e, certamente, não será a última. Sou feia demais para seus olhos cheios de glamour, para todos. - Eu… Eu…
- ...Te acho uma “garota aranha”? Se for… Sorry, nem criativo o apelido foi, embora talvez seja injusto exigir isso da tua laia… - Diria em tom de deboche, porém, essas palavras nasciam com mais raiva do que eu gostaria. Era quase como se eu projetasse minha revolta contra o mundo toda para essa princesa. - Saiba que fui eu, Rize Hyuuga, que te salvou… Sabe como é, o “quatro olhos” tava tremendo demais para fazer alguma coisa. Tive dó.
Espero que o sonho dela não seja ser uma atriz, ela era horrível em esconder sua surpresa. Não sabia se batia palmas por sua ousadia ou se só quebraria seus dedos mesmo, custa comprar uma maquiagem melhorzinha e engolir seu choque enquanto estiver na minha frente? Conheço esse olhar, esse mesmo que filtra meu semblante por não ter outra opção, não era nem de longe o primeiro. O primeiro a se espantar, o primeiro ter que engolir seu orgulho e admitir que posso ser boa em alguma coisa. Boa em salvar vidas.
Aquilo mexia comigo, não importa se já era a décima vez que acontecia. O olhar de “nossa, ela é boa… Sempre se salva uma da ralé ne?” era uma constante para mim, um maldito fantasma que adoro mandar de volta a merda. Entretanto, dessa vez, era diferente. Ela era diferente. Apenas fiquei lá em silêncio, esperando o próximo ato de seu medíocre teatro.
- Obrigada...Parece que isso está se tornando uma constante chata. - A princesa declarava, seu riso sutil quase me pegou. Quase. Podia sentir, no fundo de sua voz, o nojo que amarrava suas palavras. O nojo de ter sido salva por mim. Porém, sua cara de pau, não parava por aí. Asami curva-se diante de mim, querendo fazer com que eu coma em sua mão. - Precisa de muita coragem para encarar o Demônio de frente, talvez eu possa aprender uma ou duas coisas com você… Enfim, obrigada.    
- Fazer o quê… Queria ver o que vocês tomam, mais um pouco e falam que existe sereias. Deve ser boa. - As palavras cortariam o vento e, apesar de querer manter a cara fechada, meus lábios faziam um breve sorriso. Aquilo tudo era meio louco, para dizer o mínimo. Acha que eu deveria era ter contratado uma vaga no hospício para ela, ia se encaixar lá que nem a Rize aqui. -...Olha, você deve ter perdido muito sangue pra ficar falando isso na cara lavada.
Essa seria minha forma de dizer que estava preocupada com a princesinha… Não me olhe assim, pegaria mal se minha primeira “cirurgia” fosse uma catástrofe. Ainda sim, como uma garota no salto alto que se preze, ela era mestre em esnobar meu minuto de sensibilidade. O que eu dizia e nada eram sinônimos, menor que o bater de asas de uma mosca diante de sua expressão irritantemente perfeita.
- Faça o que quiser, não vou me dar o trabalho de falar com um Hokage vagabundo que nem consegue salvar sua própria academia. Aposta quanto que ele deve está sentado naquela cadeira e olhando pro nada que nem um idiota? Típico.  - Falaria de maneira estridente, mas, seria em vão. O que sobrava de neurônios da ruiva pareciam estar presos na direção das outras duas almas infelizes que aqui se encontravam. Apenas ficaria ali, ao lado de Asami, querendo ver o desenrolar daquilo. Profissionalmente falando, é claro.

Não, não... Eu não estou querendo a atenção dela ou, sei lá, querendo salvar a sua pele. Só estou aqui para ver se dos dois meninos sai uma boa briga... Droga, nem vai dar tempo de comprar pipoca.

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Mensagem por Ilusionista Seg Dez 16, 2019 2:20 am

Asami POV

Devo parecer boba diante os outros, uma garota que está morrendo para um conta de fadas empoeirado. Mas, para mim, estou ouvindo a voz do abismo. O eco da escuridão. Talvez, eu tenha matado a curiosidade de muitas que vieram antes de mim. Quem sabe, será assim que vou entrar para a história. Devia está agradecendo, se lambuzando no doce gosto da imortalidade. Porém, assim como antes, não consigo atender meu destino. O sagrado chamado.
Estou com medo do escuro, era teimosa demais para admitir isso. Anos se passaram e eu ainda sou a garotinha temendo aquilo que não conhece. Não mudei nada, nada desde que fugi de meu país. Nada desde que meu pai se tornou apenas uma sombra para mim. Apenas uma memória saudosa, um abraço para eu correr sempre que o desespero bater. Foi assim antes, é assim agora. É tão patético, é tão tolo.
Hoje eu não parecia aquela que os desolados dirigem suas preces, sua fé cega e inocente. Não, o meu título era um mero efeito - um mero luxo - guardado em minha estante. Sacerdotisa, era só uma palavra. Um simples conjunto de letras que não irá afastar a morte. Estive em seus braços muitas vezes, a conheço melhor do que ao meu próprio pai. Ainda sim, desta vez algo era diferente. Não sei como colocar em palavras, meus lábios pareciam costurados. Sufocados.
Uma mordida, uma mordida e o escudo que me protegia se tornava uma mera lembrança a ser contabilizada com muitas outras. O sangue era algo frequente em meu mundo, algo que nenhuma maquiagem é capaz de esconder por completo. Agora, ele estava gritando para fora de meu corpo, tornando-se um com o solo que tanto piso. A boca, outrora seca, estava afogada em vermelho. Sentindo-se presa, sem por onde se debater, o silêncio era meu único consolo antes de afundar na escuridão. Ser arrastada ao breu como todas antes de mim, como todos aqueles que um dia sorriram para mim.
...
Meu olhar desperta de maneira súbita, sem tempo para meu teatro de sempre. Sem máscaras por um instante fugaz, apenas a velha Asami servida crua. A cabeça está tonta, digna das minhas noites mais agitadas enquanto uma atriz ambiciosa. Quem me dera esse ser o motivo, ser essa apenas uma dor efêmera. Porém, não sou mais tão jovem. Não sou mais tão pura. Talvez, eu jamais tenha sido.
Sinto os meus dedos, de uma frieza rara, tocarem minha testa com esmero. Pouco sabia do que acontecia, minha visão era uma câmera quebrada lutando para filtrar algo. Por um instante, meu mundo se resumia a um punhado de luzes confusas. A única coisa que me dizia está viva, está entre outras almas, era o eco da tormenta que se recusava a largar minha mão. O sofrimento, por vezes, era meu único amigo no silêncio. O único a olhar para o abismo comigo.
Para o bem ou para o mal, a solidão não era hoje o mal. Desde cedo, as câmeras me notando era como uma segunda natureza para mim. Um instinto fabricado, um gosto oculto pelas demandas de uma atenção por além do destino de todo Homem. Por além de sua própria morte. Mas, não era assim que a realidade me servia no agora. Nesse retrato, era apenas um ponto entre tantos outros. Uma mera nota de rodapé.
Há uma voz, palavras que me pareciam familiares em meio a lábios estranhos. Alguém que diz ser do meu povo, uma mulher que lamenta por aquilo que nem um nome sei dar. Indago a mim se a loucura já me fez de mártir, se minha mente decidiu me pregar mais uma peça. Mas, aquilo era duro demais para ser só uma miragem a mais. Raios e trovões faziam meu crânio de moradia, sem pagar o aluguel de todo dia. Estragando a cômoda, deixando tudo de pernas para o ar.
Aquela dor, esse era o sinal de que o real continua a tocar minha pele pálida. Aos poucos, outras se uniram a essa sinfonia. A carne, as brechas em cada osso, se tornaram o pesadelo de cada nervo que ali passeava. A tormenta, em uma doce ironia do destino, era o que me trazia ao despertar. Mesmo sem saber o que me acompanhava, o medo não estava nesse fato. Suas raízes estavam no outro lado, em outros sacos de carne. Nas crianças.
Meu olhar, por um instante, cedia ao frenético e se deixava guiar pelas cordas do receio. A adrenalina tratou de me embriagar, de me fazer esquecer os horrores que deitavam em cima de minha carne. Isso era pouco, mas era o suficiente. Suficiente para eu levantar a cabeça, para vê-los bem dentro de uma bolha. A cena era breve e, ainda que efêmera, arrancou aquilo que muitos rostos ansiavam de mim. Palavras doces, sinceras.
- Obrigada… Desculpe por não os proteger, não cumprir meu dever.
Sussurros, sombras de uma vida que nunca se desenhou. Era isso que essa frase seria, uma prova que eu era mais do que uma maquiagem bonita. Fazia tanto tempo, eu sentia falta do gosto da verdade batendo na minha boca. Eu estava aliviada, ainda que as dores fizeram seu caminho de volta até mim. Morrendo de saudade cada uma delas havia se encontrado. Apesar de tudo, no fundo de minhas entranhas, um sentimento se cobria como se elas fossem um delicado cobertor. Acreditando que isso deixaria a escuridão longe.
Tola, eu era uma tola. Não queria que os outros vissem, eu não queria aceitar aquilo que realmente sentia. Imponência em cada fibra do meu ser, vergonha em tudo aquilo que se diz ente meu. Por um instante, um instante que eu queria esquecer, essa emoção foi maior do que as dores de minha carne e o alívio que outrora perfura meu sangue. O coração, que muitos dizem ser bondoso, estava ocupado demais sendo egoísta no agora.
A mulher, de cabelos roxos e olhos dignos de um felino mortal, já me deixará a própria sorte. Ela encheu-me de dúvidas e cedeu nenhuma resposta sequer. Era como um enigma, mais um eco para essa cabeça louca. Olhei para baixo, percebendo meu estomago costurado e palma mergulhada em uma intensidade ímpar. Doeu, demorou mas, em pé eu ficaria novamente. Em pé a tempo de ver a mulher e suas bolhas se tornar apenas mais uma memória para mim.

Ela... Ela era tão confiante, a alma da sombra que sou. Seu poder, suas bolhas, parecia que eu estava vendo um reflexo melhor meu em um espelho. Uma Kunoichi Sacerdotisa... Meu sonho já foi escrito no livro do Destino por outra pessoa. Sempre atrasada, sempre aquela com medo do escuro.

Manteria meu rosto gentil, sereno como uma boa atriz diante tudo aquilo que se desenrolava diante de meu olhar. Mas, por baixo da cortina, um misto de emoções brigava por meu pequeno - e cobiçado - coração. Havia admiração pela estranha, uma curiosidade que certamente mataria essa gata porém, havia algo mais. Algo muito menos nobre, que não era digno da fé que os outros tem em meus ombros. Insegurança, insegurança nua e crua.
Ao perceber que não estava sozinha, que um fantasma de meu passado estava aqui em carne e osso, minha mente pararia por um segundo que me parecia eterno. Ele trazia sussurros de outra época, de um toque que outrora foi comum a minha pele. Maquiavel, sempre com suas roupas de clérigo e óculos discretos. É uma pena que continue assim, uma estátua no tempo.

Maquiavel, não deveria está em Kiri? Achei que havia deixado claro na ultima vez... Não é a primeira vez que lido com um Stalker.

Sentiria minha mão doer, a palma pareceria está pintada de um vermelho intenso e saltando para fora de sua própria pele. Meus dedos, antes uma imagem delicada, se juntariam ao coral de sofrimento que minha carne se tornou. Ainda que eu me esforçasse para manter uma expressão serena, aquela minha mão havia capturado minha atenção. Sua dor era diferente, seu sentimento era mais íntimo do que a morte poderia sonhar em ser.

Meus dedos esmagados mas... É diferente. Não é obra das trevas, não.

Com curiosidade, ainda que não mudasse minha face, ia em direção ao meu antigo amigo. Ele fizera algo com suas vestes, como se estivessem sido arrancadas. Minha cabeça doía, meus ossos não cessaram seus gritos enquanto eu andaria.
Uma jovem, de seis braços, foi uma surpresa do destino. Ela, apesar de toda sua grosseria, parecia ser uma boa pessoa. Bela. Uma alma que precisava ser ouvida. É uma pena que eu não podia dar isso agora, não estava em minha melhor hora. Após saber o que ela fez, o nome de minha salvadora, tentaria agradecer enquanto manteria um bom - e sincero - sorriso no rosto. Porém, por baixo do palco, uma vergonha (e nojo) de si própria e insegurança deixava suas raízes enquanto com Rize interagia.
No fim, apenas observaria Maquiavel e o meu "colega de combate" conversando em uma posição mais distante. Meu coração bateria mais rápido, um sintoma da saúde esquecida de meu corpo e, por mais que não quisesse demonstrar, nervosismo. O clima me parecia tenso.

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Mensagem por Ilusionista Seg Dez 16, 2019 3:56 pm

Maquiavel POV

Experiência… Experiência, ele fala tanto essa palavra que soa como algo banal vindo de lábios que pareciam denunciar um nervosismo tolo. O sentimento é um desvio na nossa filosofia, um erro que pode nos jogar do abismo. Era assim que aprendi a viver, era isso que ouvia dia e noite nascendo da boca de meu pai. A perfeição, esse era o objetivo de todo Corvo mas, para mim? Era algo diferente, era algo mais profundo.
Porém, esse estranho de olhar albino não deveria ser o único contaminado pela emoção aqui. Ainda que mantivesse minha fachada fria a todo custo, uma hora tinha que pagar o preço. Bem, digamos que esse instante acabou de acenar para mim. Meu rosto, aos olhos alheios, desfilava uma fina e requintada frieza e, como cereja do bolo, ostentaria uma calma digna de um psicopata.
Orgulho-me de ser um prodígio na arte da ilusão e, como conseqûencia, meu corpo não era para menos. Minha mente se vestia em roupas que esconderia seu desespero interno. Ou, ao menos, assim clamavam para seus ossos obedecer. Sou um bom soldado, um bom exemplar de marionete mas, desta vez, não seria tão fácil acalmar meu coração infante. Ao descer do sol, ao acenar da escuridão, a verdade é dura. Uma máquina não posso ser pois, de carne e sangue fui concebido.
A minha origem já é minha fraqueza porém, isso eu já aceitei. O passado está queimado em pedra mas, hoje, não era a única coisa que estava em brasa. Distinto do que queria passar, minhas entranhas haviam de surtar e ânsiar por um grito que nunca chegariam a conhecer. Tal como o próprio sonho, ele seria apenas um sonho tolo e fugaz. Ainda sim, ele daria um jeito de caminhar para fora. Faria de tudo para mim trair, faria de tudo para conhecer o além de sua própria prisão.
O sentir, sempre acorrentado, seria como um peixe fora do mar. Se debatendo, lutando para respirar mesmo sabendo, no fundo, o eco do inevitável. O som da morte. Neste instante, minhas entranhas se debatiam dentro de si. Implorando por um oxigênio que nunca pensou tocar seus pulmões. Entre suas veias empoeiras um visto de raiva e receio se abraçavam, andavam como se tivessem um único significado. O mesmo sabor amargo em minha língua.
O que estava em minha frente não passava de uma criança, uma criança refém de suas próprias emoções. Na parte que me toca, não seria nada além de mais uma vergonha da profissão. Sempre na defensiva, como se eu tivesse tocado profundo em uma ferida que ainda não se tornou uma mera cicatriz. Atacando para todos os lados, abrindo muitas frentes de batalha. Nessa xadrez, espalhou suas peças aos quatro ventos e, como resposta, seu rei estava a mercê do desconhecido. Aos pés de minha próxima jogada.
Ao menos, era assim que deveria ser. Era assim que aquele que me criou ensinou. Mas, um bom plano, nunca sobrevive ao primeiro embate diante ao desconhecido. Uma de suas últimas palavras, uma ameaça velada e sem teatro de ser uma “experiência”, ecoava em minhas entranhas na forma de um eco que eu faria de tudo para não sentir novamente. Um bater forte, meu crânio era o céu para uma tormenta que acabaria por renascer. Mesmo que eu fizesse meu melhor para permanecer frio perante os olhares curiosos, meu coração quebraria meus votos pouco a pouco.
Medo, o fantasma adormecido, há de despertar em batidas cada vez mais intensas em meu peito. Audição sobrenatural, era essa minha maldição nos instantes que se arrastariam. Aquilo que fez meu pai orgulhoso de mim, outrora invocar seu sorriso proibido, era o nome no centro da tormenta. Akagan. Ansiedade e esses olhos combinados e a chave do meu inferno girava. Em um breve fugaz, todos os ecos - barulhos - pareciam queimar minha pele e sentidos com gosto. Havia sadismo neles, havia uma crueza silenciosa em meu espírito.
Duraria apenas alguns segundos e, ainda sim, parecia que estava preso em um mar de face eterna. Fazia meu melhor, o melhor de minha “programação” para manter minha postura indiferente enquanto, na sinfonia de poucos segundos, a loucura se tornava algo tangível para mim. Ouviria cada respiração, cada bater de um coração, como se fosse um trovão descendo, gritando, no linear de minhas orelhas. O silêncio, antes um deleite, se tornava mais um cadáver a minha frente.
O instinto tentava me castrar, me fazer ir contra tudo aquilo que movia meus ossos. Minhas mãos, suadas como um porco no horizonte do abatedouro, diziam tudo aquilo que meus lábios costurados apenas podiam sonhar em conceber. O suor, a mão cerrada por fugazes momentos, trazia à tona talvez, a única verdade que existia sobre mim. Trazia a luz minhas engrenagens regadas a sangue e osso. Isso mexia comigo, me fazia contorcer-me de forma muda e interna.
Ansiedade aplicam os sentidos, pelo menos, é essa a sensação. Cada coro de uma passarinho me era recebido como uma tempestade nua. Isso era terrível antes, antes desses Olhos Vermelhos mas agora? Era a visão do circulo mais intimo do inferno. Era como se, digno de um poema, estivesse pagando em minha alma por todos os corpos que ceifei para o Outro Lado. Não, não fazia pelo meu nome. Não, era tudo por outro... Era tudo por ele. Talvez, a única vantagem de visitar esse purgatório, era ter uma chance de vislumbre por trás da máscara do estranho que tanto encararia.

Seu coração, sua reação... Está nervoso? Me convidou para um complexo, como se quisesse sair logo dos holofotes. Mas, não a mais perigo aqui... Não haveria um motivo, foram suas próprias mãos que fizeram chover tripas. Ele é poderoso, a batalha não é seu receio... Ao menos, não desse tipo. Se eu estivesse mentindo, não havia o motivo de tanta pressa... Se o complexo for sua casa, ele quer ir para um terreno conhecido. Inteligente. Mas, é impulsivo. Ele me "ameaçou", ele trocou palavras nada amigáveis para a Senhorita Zazan... Tem um talento nítido para "colecionar inimigos"... Posso usar isso, apenas evidenciar a possibilidade de suas "pesquisas pouco ortodoxas" pode estregar seus planos... Asami ficaria do meu lado, espero. Realmente não sei o quanto essa garota mudou.

Estaria prestes a fazer um "escanda-lo" e trazer a luz minhas deduções. Entretanto, meu interior, me arrastaria para um terreno novo no ultimo instante. Olharia, discretamente, para o olhar violeta distante de mim. Para os tolos, ela era o desenho de uma sacerdotisa perfeita. Seu semblante sereno era a miragem mais real que tive a honra - ou azar - de se esbarrar em meu mundo cruel. Eu, por outro lado, a conhecia por mais tempo do que as câmeras podiam capturar. Atrás da garota amena e forte, parecia existir uma pessoa por baixo de seu titulo pomposo, uma alma que parecia exposta. Assustada diante do abismo, a mercê de uma escuridão que eu conhecia muito bem. Ela já me dominou, já me adotou como um dos seus.

Não posso, pai...Não posso a jogar no abismo. Não, não... Deve ter um outro jeito. Sempre tem.  

- Você foi bem mas, por favor, tente ser mais sutil na próxima vez. Você está muito exposto assim... - Dizia, de maneira fria e quase como um sussurro que teimava em não querer nascer. Estava tímido, deixando meu medo por ela escapar um pouco de sua prisão. Olhava-o olho a olho, buscando não vacilar nas próximas palavras. - Você é um médico... Uma boa forma de despistar qualquer dúvida que me reste seria apresentar uma prova. Se me permite, um fruto de sua pesquisa seria o suficiente. Claro, tenho interesse pessoal nisso... Olha, não sou bom com as palavras - na verdade, sou um desastre. Porém, Asami não está bem, ela precisa de algo que há ajude a se curar e rápido... Seria uma lástima perdê-lá, em muitos sentidos. Seu espécime é único.    
Minha voz era acanhada mas, apesar de tudo, da frieza de sempre, minha preocupação com ela seria real - quem sabe, a única coisa sincera que eu falei hoje ainda que de maneira sutil. Delicadamente me aproximaria como um sinal de amizade enquanto estendia a mão pronto para - discretamente - fazer a "troca". Por baixo desse ato, se estivesse em meu alcance, tentaria ler os pensamentos de Hitusgaya enquanto nosso acordo acontecia.


Não confio nele e claro, que não colocaria algo dele no sangue da sacerdotisa. Mas, ao mesmo tempo, não serei estupido de tê-lo como inimigo agora. Assim, mantenha uma posição mais "amigável" e, de brinde, posso ter uma ideia do que são suas "pesquisas" e preservar minha vantagem - minhas suspeitas sobre suas "experiências" como uma cartada na mão. O Corvo Mensageiro gostará disso e meu pai também.  

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Mensagem por Ruller Qua Dez 18, 2019 8:31 am

Eu me encontrava entre a cruz e a espada? Talvez sim, talvez não. Maquiavel, uma pessoa interessante, que segredos ele guardava por trás das roupas brancas e olhos vermelhos? Se fosse levar pela aparência, eram os de alguma forma opostos. Ele ver branco, eu de preto, ele visivelmente maia calmo, eu talvez agitado demais, uma combinação que se não fosse bem cuidada, se tornaria um desastre. O que pensava ele depois de eu o convidar para casa? Ele provavelmente não iria, ninguém vem, todos tem medo do grande Usagh Uchiha. Por que papai era tão temido assim? Era uma questão que não me preocupava muito, mas talvez estivesse chegando a hora de buscar saber mais sobre minha própria família. Em um futuro próximo talvez, agora era hora de sair dali, ficar mais poderia ser ruim.

Não que realmente fosse, mas simplesmente não aguentava mais esperar para começar. As palavras dele, apesar de se dizer péssimo nisso, mostravam que ele era esperto, astuto como um rato se esgueirando por ai. Deveria eu tomar cuidado.

-- Ou talvez você seja enxerido demais -- soltei um riso falso. Onde eu estava com a cabeça. -- Prova certo? Apesar de não precisar provar nada a você, tome pegue isso e de de beber a ela ou injete em seu corpo, como desejar Maquiavel -- eu mexia em meus bolsos retirando dele meu * soro de alta regeneração *. -- Mas não abuse tudo bem? Não vai querer saber o que acontece -- Sorri maliciosa e indiscriminadamente. Era proposital ou não, não controlava bem minhas reações, talvez fosse tempo de melhorar isso para um futuro próximo.

"" Entregar meu soro é uma aposta, mas sinceramente não quero que a menina morra, ela é uma boa pessoa...ele deve gostar muito dela, talvez eu deveria usar a minha Asami contra ele no futuro?"" Pensei enquanto conversamos, enquanto "trocavamos" palavras afiadas ao vento. Mas era hora de ir. Assim que isso acabasse, eu passaria por ele, acenando para as duas garotas mais distantes.

-- Ruiva, Asami ne? Deixei um remedinho pra você com ele -- Apontei para Maquiavel a minhas costas enquanto me afastava -- O aranha humana! Vou passar na casa Hyuuga depois! Os hyuugas devem ficar juntos não é?! -- Sorri para ela, mas não deixaria que tomassem mais do meu tempo. Com palavras ao vento amigáveis, tomaria meu rumo de volta a casa, ao complexo Uchiha

-- Hitsugaya --
* Técnicas e Equipamentos linkados *

- Uffa, acho que acabou!
- Eu fiquei ausente alguns dias, mas acho que no fim deu tudo certo, consegui voltar a tempo de postar
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Mensagem por Um Qui Dez 19, 2019 10:00 am

Enquanto Kakura deixava o local com as crianças, Rize nervosa por estar encharcada brigava com o nada, uma vez que a jounnin já não se encontrava ali. As duas kunoichis, Rize e Asami conversavam por alguns instantes, mesmo assim a agradecendo, Dize mantinha sua atitude levemente grosseira, apesar de sentir coisas controversas em seu íntimo.

Asami, havia acabado de acordar, sua mente ainda estava confusa, ela sentia medo e admiração ao mesmo tempo. Medo do desconhecido, das lendas de seu povo que se tornavam reais naqueles instantes, insegurança sobre si mesma, mas ao mesmo tempo uma luz, Kakura representava a ela, tudo que ela desejava se tornar, mesmo que isso seca de entregar a ela algum conforto, apenas a deixava mais para baixo, ela estava atrasada em seus desejos e ambições, outros já haviam trilhado este caminho... Asami, ainda fragilizada se levantava, ver Maquiavel ali era sem duvida estranho para a menina, ver um antigo conhecido de kiri agora em konoha deixava a kunoichi com muitas questões em aberto.

Ao mesmo tempo, Rize parecia interessada no que poderia ocorrer entre Maquiavel e Hitsugaya, ela parecia apreciar a confusão que poderia ocorrer. Mas para sua infelicidade, nada de extraordinário era feito.

Tanto Hitsugaya quanto Maquiavel representavam lados opostos de uma mesma moeda, eles sentiam medo e euforia por motivos diferentes mas intrinsicamente ligados. Maquiavel ao ver ser colocado como uma experiência pensava duas se não, três vezes antes de soar um alarme pessoal, de relatar ao mundo sobre Hitsugaya, talvez o medo aliado a sua inconclusão o tivessem salvo naquele momento. Hitsugaya por outro lado, mostrava sinais de nervosismo, bem mais aparentes que em Maquiavel, ele era um gênio (talvez louco) que poderia colocar muitas coisas a perder naquele momentos críticos.

Um "acordo" oculto para os dois era feito sob os panos, mesmo que nenhum deles dissesse abertamente que estavam trocando favores ou algo do gênero, ainda sim era bem perceptível a intenção deles. De um lado, Maquiavel desconfiado e buscando mais informações e conhecimento sobre Hitsugaya, do outro Hitsugaya "calando a boca" temporariamente de Maquiavel.  Os dois sabiam que aquela transação era perigosa, principalmente para Hitsugaya que poderia se manter obrigado a fazer as vontades de Maquiavel vez ou outra em troca de silêncio.

Mesmo com os por menores, Hitsugaya entregava um pequeno pote contendo um líquido escuro, segundo ele era um "soro de alta regeneração". Não dando tempo para mais conversas, o garoto trajado de negro se despedia de todos, mesmo que sua palavras carregassem boas intenções, talvez Rize se sentisse incomodada...

Maquiavel era um jovem espero e astuto, graças a seu Akagan, o garoto pairava sobre a mente de Hitsugaya descobrindo algumas informações úteis. Maquiavel lendo a mente de Hitsugaya, notava que no fundo ele não era alguém ruim, mas uma pergunta ficava em sua cabeça "minha Asami"? O que ele queria dizer com aquilo exatamente?

Extras escreveu:

  • Com isso finalizamos de vez o evento. Acredito que o desfecho fora agradável, parabéns aos envolvidos.
  • Caso desejem podem postar uma conclusão pessoal dos personagens mediante aos últimos acontecimentos, porém já não haverá mais narrações.
  • Logo mais as recompensas serão informadas no post de anúncio do evento! Obrigado pela participação de todos!

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